sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pensem bem

' .. Sempre αchei que nαmoro, cαsαmento, romαnce, tem começo, meio e fim, como tudo nα vidα. Detesto quαndo escuto αquelα conversα: "αh, não deu certo, αcαbou! " .. Clαro que deu! Deu certo durαnte um tempo, só que αcαbou. E o bom dα vidα é que você pode ter vários αmores. Mαs tudo, nós não temos. Percebα o que é mαis importαnte prα você e invistα nisso. Ah, e se ele ou elα não te quer mαis, não force α bαrrα, o outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití. Se α pessoα tá com dúvidα, problemα delα! Cαbe α você esperαr ou não. Existe gente que precisα dα αusência pαrα querer α presençα. O ser humαno não é αbsoluto, ele tem dúvidαs e medos, mαs se α pessoα realmente gostαr, elα voltα, αcredite. Nαdα de drαmα! O legαl é αlguém que está com você por você. Gostαr dói. Você muitαs vezes vαi ter rαivα, ciúmes, ódio, frustrαção, fαz pαrte. Você nαmorα um outro ser e nem sempre αs coisαs sαem como você quer. A pior coisα é gente que tem medo de se envolver. Se αlguém vier com este pαpo, corrα, você não é terαpeutα. Se não quer se envolver, nαmore umα plαntα, é mαis previsível! Nα vidα e no αmor, não temos gαrαntiαs. Nem todo sexo bom é pαrα se αpαixonαr ou se culpαr. Nem todo beijo é pαrα romanceαr. Descubrα o que te fαz bem! Boα sorte!

(Arnaldo Jabor)

Síndrome de Estocolmo

Uopa, primeiro post subversivo! Acontece que a a führer (vulgo chefinha) aqui no meu trabalho impediu qualquer contato com o mundo exterior e qualquer coisa que me dá prazer, então nesse pacote foram-se embora o msn, o youtube, orkut, e, vejam vcs, o blog! Grrr! Mas eu sou uma menina moderna, esperta, 2.0! Mando os meu sposts pra dona Anna postar pra mim, hoho! E é nesse clima de repressão que escrevo esse post: sobre síndrome de estocolmo! Ok, bióloga se metendo no ramo da Anna e do Andreas, mas se não tenho o conhecimento teórico, tenho o de causa!

A dita cuja se deu pela primeira vez em um sequestro a banco em Estocolmo (!!!), onde as vítimas se afeiçoaram aos sequestradores, amplificando qualquer atitude gentil deles fazendo com que aquele momento de stress e violência absurdas fosse amenizado. Chegou ao extremo de as vítimas ficarem reticentes por meses depois do sequestro durante o julgamento. É defesa, gritaria a Anna! Bem, no meu caso, eu estou tão acostumada a levar gritos, patadas e olhares fulminantes da minha chefe que quando ela falou pra mim, com uma cara carrancuda que precisava ter "uma conversa muito sérioa comigo", pensei: F*deu! A casa caiu!

Ok, vcs pensariam, caaalma, logo logo ela fala e as coisas se resolvem, certo?! Não! Por que esse aviso eu recebi na terça, e ela ficou o resto da semana me lembrando da conversa muuito séria, sem sequer olhar na minha cara. Isso é tortura psicológica, ainda mais se vocês pensarem que eu tenho algum distúrbio de ansiedade (Histeria? Neurose? Andreas, me defina!) associado a capacidade de semrpe ver o pior das coisas. Bem, acontece que uma semana depois a bonita veio me falr o que era: um assunto bobo, e ainda falou com um sorriso na cara. Meu Deus, isso me deixou feliz! Quer dizer, feliz não. Juntou uma vontade louca de dar risos histéricos e babar, não sei direito, algo estava entrando em ebulição e a minha pouca saninade é que estava no meio. Putz, ganhei o dia! É nessa hora que me olho no espelho e penso: "Marie, vc não era assim... agora volta lá e entra escondido no msn!!!"

Essa minha atitude bundona-masoquista é comum em vários aspectos. Tem uma linha da antropologia que usa esse termo ligado às mulheres que continuam junto de homens violentos ou que as maltrata. Ou seja, parte da razão que elas não conseguem se libertar é que o psicológico (sempre ele) está pregando uma peça na cabeça da mulher. A síndrome se desencadeia como uma forma de auto preservação, se a pessoa se identificar e mostrar que concorda, que gosta do agressor, talvez ele se torne mais bonzinho, certo? É como se a última chance de sobreviver fosse a obediência. Como resolver? A resposta mais rápida pra mim é largar o trampo e virar hippie. Já estou aprendendo a fazer uns colares de miçanga por aí, só falta convencer as pessoas a usarem!

Quanto aos outros casos, acho que só pedindo ajuda. Por que obviamente, uma pessoa em determinado estágio de desequilíbrio está tão imersa nessa (i)lógica distorcida que precisa de ajuda externa para recobrar a razão.

Mas acho que vou manter a síndrome por mais um tempo. E fazer meu plano de carreira dar certo. Enquanto ela acha que está tudo bem, eu planejo a minha fantástica fuga, mesmo por que em todos os casos a vítima eventualmente tenta a fuga, não importa quanto tempo essa situação se instaure. E entro no msn pra papear com os colunistas do divã, hahaha!

Ser quem você quer ser

ai ... ai.... ai...

sabe quando você acha que tudo está perdido e que você vai ficar assim exatamente do jeito que está para o resto da sua vida?

É assim que estava me sentindo até resolver que ainda estou viva...........

oba!

Descobri que o acaso nem sempre será o agora,então eu tenho de criar minhas próprias
oportunidades...
Nos caminhos onde eu passar...

Sendo Mistica...Feiticeira das letras...Ou ainda sendo a
Mulher Misteriosa...

Ainda assim serei eu serei jovem enquanto quizer ser, farei tudo o que os jovens fazem , me sentirei assim enquanto quizer sentir.

"A juventude é um período da vida; um estado de espírito, ela é um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação. Uma vitória da coragem contra a timidez, do gosto da aventura ao conforto.

Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos, envelhecemos porque abandonamos nosso ideal.Os anos enrugam o rosto mas a renúncia de um ideal enruga a alma.As dúvidas, as preocupações, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a Terra e nos tornam pó antes de morrer.

Jovem é aquele que se admira, que se encanta e pergunta como uma criança insaciável: E depois? Que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.

És tão jovem quanto a tua fé.
Tão velho quanto a tua descrença.
Tão jovem quanto as tuas esperanças.
Tão velho quanto o teu desânimo.

Serás jovem enquanto te conservares respectivo ao que é belo, bom e grande.
Respectivo às mensagens da natureza do homem e do infinito.
E se um dia seu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo egoísmo, que Deus, então, se compadeça de tua alma de velho."

FOI ISSO QUE DECIDI, NÃO IMPORTA QUEM SOU, O QUE SOU, A IDADE QUE TENHO, SE TENHO FILHOS OU NÃO, CASADA OU SOLTEIRA VOU SER O QUE QUIZER SER
.

Amizade

Em uma pequena cidade, viviam duas crianças que eram muito amigas. Elas se divertiam, brincavam e choravam juntas. Não importava se fazia chuva ou sol, estavam sempre juntas.Certo dia, quando estavam na beira do rio, uma criança disse a outra que estava indo embora, pois seu pai tinha conseguido um emprego em outra cidade. Muito triste, a criança que recebeu a notícia perguntou:- Quando nos veremos novamente? Então, a outra respondeu:- Consegue ver essas árvores na beira do rio?-Sim.- Assim como temos certeza de que no outono as folhas dessas árvores vão cair, mas mesmo assim as árvores continuarão no mesmo lugar, assim será a minha amizade: presente e constante.- Mas se eu nunca mais chegar a te ver?- Se isso acontecer não se preocupe, pois a nossa amizade está gravada em cada um de nossos corações. Não importa se estarei perto ou longe, pois você sempre terá boas lembranças de mim, e as lembranças nós conseguimos guardar com carinho.Terminando de faiar, saiu, foi embora e nunca mais voltou. Porém, aquela criança que um dia havia perguntado sobre a amizade, nunca perdeu as esperanças, pois sempre que era outono voltava para ver as folhas que caiam das árvores e percebia que aquilo sempre acontecia, estando presente ou não. E é assim que deve ser a amizade: pura e verdadeira como os sentimentos de uma criança.



Gostaria de dedicar esse texto a todos os meus amigos. Vocês são pessoas essenciais em minha vida. Para mim. escrever sobre amizade não é uma dificuldade, mas sim, um desafio, pois às vezes, as palavras não são suficientes, então, "quando palavras não bastam, que o a mor seja suficiente.

A volta

Caros leitores e leitoras , depois de algum tempo sem postar , estou eu aqui na madrugada do Hallowen fazendo minha resurgida!
-Bom, gostaria de deixar um breve esclarecimento aqui , eu estava 'um pouco' ausente do blog por alguns motivos pessoais , e até sem tempo mesmo! Eu estou indo viajar para fora do Brasil agora no final de Dezembro e começo de Janeiro e estou correndo atrás de várias coisas á respeito disso!
Peço mil perdoes! mais sei que vocês tiveram posts muito bons ![ eu não postava mais estava sempre aqui lendo]!

Feito todos os esclarecimentos vamos começar o post né Marilyn?! hahaha
YES!

-A pergunta da noite é a seguinte: Quantas coisas passam na nossa mente?

Eu respondo , MUITAS, tantas que ás vezes nós mesmo não conseguimos controlar tanta coisa! Meu post de hoje pode ser um tanto quanto misturado, e até mesmo dificil de entender! Mas eu gostaria de expor isso a vocês! Mesmo que algumas pessoas simplismente não leiam, ou não entendam!Gostaria muito de deixar registrado aqui e de que vocês participassem de algo tão importante para mim! Embora todos aqui do Divã usem identidades falsas, nós temos uma vida real, e vira e mexe estamos expondô-as como exemplo aqui, e algumas vezes acaba ajudando MUITA gente!

Eu vou contar um poquinho da minha vida agora, Eu Marilyn tenho 19 anos, nasci e creci em São Paulo-capital, desde criança tenho um sonho de viajar o mundo, conhecer vários países, várias pessoas, várias culturas! Não vou dizer que tive uma infância dificil , mais nem sempre tive tudo o que queria, e aprendi desde cedo que tenho que batalhar por aquilo que acho importante pra mim! Eu sou daquelas pessoas bem hiperativas, que gosta de desafios e, por isso, é realmente muito difícil prender minha atenção em uma só coisa por muito tempo! Eu tenho sempre que estar me 'renovando' , sempre buscando algo novo, não gosto de rotinas, e quase fico doente se sinto tédio.
Uma coisa, que é um traço bem marcante em mim também , é o fato de eu simplismente AMAR minha liberdade, e prezar por ela a TODO custo! Ás vezes as pessoas me taxam como rebelde, anarquista, ou algo do genêro, por eu estar sempre em RESPEITO com a minha liberdade!
Não tenho limite para fazer o que quero, dizer o que penso! Acho que todos deveriam seguir essa linha! Sempre serem sinceros consigo mesmos! E não fazer um 'social' para não se criar caso... depois as pessoas reclamam de tanta falsidade!
Tenho uma vida relativamente normal, e acho que isso que vem me incomodando faz algum tempo, estou em busca de algo que não sei o que é , e nem onde encontrar, só sei que esse não é o caminho! Decidi de uma hora para outra largar a faculdade, amigos e familia para correr atrás 'disso'! Comecei a planejar tudo, correr atrás de tudo o que precisava, com aquela empolgação que nem eu mesma sei da onde vinha. Só que agora, pouco menos de 1 mês antes de eu partir em busca do que me falta, ir de encontro com um sonho de infância, eu já não estou com toda aquela empolgação do começo! Eu já não sei se é realmente isso que eu quero! Ás vezes me bate uma certeza, mas às vezes a incerteza é muito mais forte; eu paro para pensar, eu sempre tive de tudo aqui, muito conforto, vários amigos, cada vez mais coisas a fazer, a conhecer, e fico pensando em eu num lugar desconhecido, onde eu vou ter que começar tudo do zero, e caso dê algo de errado , eu não vou poder ligar pra minha mãe me socorrer, ou ir me buscar porque eu perdi a carona de amigos, não vou ter meu pai para me emprestar dinheiro e nem os meus amigos para me fazerem rir quando eu estiver triste; eu vou estar a quilômetros de distância de todos , e muitas amizades vão se enfraquecer, eu vou perder boa parte da vida das pessoas que eu amo, elas vão perder todas as minhas experiências, eu não vou poder compartilhar meu dia-a-dia com minhas melhores amigas , e cada vez menos vou falar com elas porque elas não estarão vivendo aqueles momentos comigo e não saberão lidar com tais situações, encontrarão novas 'melhores amigas' , e eu ficarei na saudade.

É como um amigo meu me disse ' viajar para longe é igual pular de Bug jump , se você pensar muito, você nao pula!'


E agora eu estou percebendo o verdadeiro significado da frase:
'Não importa o que você tem , mas SIM QUEM VOCÊ TEM'

Um beijo a todos!
E eu vou escrever os proximos episodios de minha 'novela particular'
hahaha

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Ciclo do Medo

Medo e insegurança. Os dois temidos fantasmas do fim de um relacionamento. Quando o namoro termina de uma forma traumática é sempre motivo de desculpa para justificar a fuga de um futuro compromisso... Deixamos o medo tomar conta de nossas ações, passamos a medir palavras, a fazer joguinhos, evitamos nos apegar a alguém e quando vemos que o rolo está ficando sério... Fugimos! As lembranças do passado vêm a tona, todo o sofrimento da separação anterior, as lágrimas, as discussões, o coração partido... E um alarme interno dispara juntamente com vozes na cabeça, dizendo: "Ei, você quer passar por tudo aquilo de novo? Acabe com tudo enquanto é tempo!" Mesmo com o coração balançado pelo novo affair, preferimos deixar o sentimento de lado e desistir antes de tentar... Se pararmos pra pensar, essa situação pode se tornar traumática para o novo affair e este ficar com medo de se relacionar também... Estão vendo o padrão? É um ciclo vicioso...

Situação 1: Um casal feliz. O homem todo solícito, romântico, carinhoso e cavalheiro. A mulher é extrovertida, falante, tem muitos amigos (homens). O homem vai buscá-la no trabalho, na faculdade, leva no médico, no dentista, passa os domingos na casa dela, faz tudo o que ela quer. Num belo fim de semana, a mulher diz para o homem que está cansada e não quer sair de casa... O homem todo compreensivo diz que tudo bem e pede para ela descansar. Decide tomar uma breja com os amigos mais tarde e chegando no bar, encontra o objeto de sua afeição agarrada com o Carlinhos, o galinha mais famoso e comedor da cidade. Foi chifrado na cara dura e na frente dos amigos...

Situação 2: Uma mulher apaixonada. Escreve cartas para o amado, liga todo dia só para ouvir sua voz, manda torpedos pelo menos 5 vezes ao dia, apresenta o cara como namorado pra todo mundo, acha que ele é o melhor amante que ela já teve. Um homem sem fé em relacionamentos. Acha que a moça dá um caldo bom na cama, mas cansa de receber tantas ligações, sms e cartas. Quer sair pra tomar um porre e pegar a mulherada sem alguém pegando no pé. Não quer saber do título "namorado". Cansado da situação (afinal tudo isso não vale uma boa transa) ele decide mandar a menina pra escanteio.

Situação 3: Um conquistador nato. Gosta de elevar as mulheres à categoria de objetos. Bonito, tem um bom papo, sabe dizer o que elas querem ouvir. Nunca tinha experimentado a sensação de estar apaixonado... Até que ela aparece! Linda, séria, inalcançável... Suas cantadas não funcionam, ela não dá atenção à sua conversa, fica olhando pro vazio quando ele se declara. Ele persiste, precisa conquistar essa garota de qualquer jeito. Ela não quer nada com ele e demonstra isso da maneira mais fria possível. Ele, de coração pisoteado, vê que não vale a pena esse troço de amor e continua com suas aventuras de uso e desuso do mulherio.

Pois é... Perceberam? O homem da situação 1 se tornou o homem da situação 2, e a mulher da situação 2 se tornou a mulher da situação 3... E assim segue esse círculo, lotado de frustrações... As pessoas e as situações não são iguais, e mesmo sabendo disso, sempre achamos que vamos levar paulada de novo!!! Enquanto não quebrar um elo desse ciclo, o medo e a insegurança vão continuar pairando sobre qualquer relacionamento... A solução inicial? Um voto de confiança... Podemos nos surpreender!
PS: A imagem não poderia ser outra a não ser a foto do Chandler Bing (personagem de Friends)... É o exemplo mais famoso de cara que foge de relacionamentos... Dá pra ver pela cara dele na foto né???

*Texto originalmente postado no Prêt-à-porter

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

10 coisas que toda mulher deveria fazer


Achei essa matéria no site Minha vida, e resolvi colocar um trechinho pra vocês, são dicas irresistíveis...rsrs

10 coisas que toda mulher precisa experimentar

Se morresse hoje, o que você gostaria de ter feito e ainda não teve chance? Passear de balão? Viajar sozinha? Passar um dia inteiro no salão? Muitas vezes, esperamos que os outros façam com que nossos sonhos se realizem. "As mulheres, principalmente, esperam: ser satisfeitas pelo parceiro, serem notadas profissionalmente e obter reconhecimento onde quer que estejam. Elas acham que basta fazer tudo certinho, que a recompensa virá" ...

1. Fazer uma viagem sozinha a idéia aqui não é sair em busca de um novo amor ou romance, e sim curtir um pouco a experiência de só fazer o que você quer. É tudo decisão sua: o roteiro, onde comer, que horas acordar e dormir, se quer ir badalar ou prefere ficar descansando, se vai visitar pontos turísticos ou sair para uma tarde de compras. Não importa se o destino é a poucos quilômetros ou do outro lado do oceano. Mas é importante aprender a sentir-se à vontade com a própria companhia, sem depender de um companheiro ou amiga para conseguir se divertir

2. Ter uma deliciosa noite de sexo sem compromisso esqueça um pouco o romance, desta vez é você quem não quer o telefone dele! Se apaixonar e namorar é muito bom, mas permita-se uma noite de pura diversão, muita atração física.. e só. Não é para ficar forçando uma situação, simplesmente esqueça os preconceitos, pare de se preocupar com o que ele ou qualquer outra pessoa vai pensar a respeito e vá em frente. Vale tudo, menos esquecer a camisinha!
E nada de sentir-se culpada no dia seguinte. Leve apenas a lembrança de uma noite gostosa e sem compromissos.

3. Colocar suas finanças em dia; a dependência financeira é como areia movediça, se você não souber como sair, cada movimento faz afundar cada vez mais. Fora a sensação desagradável de estar devendo, o medo de abrir os extratos do cartão de crédito, ver quanto está pagando de juros no cheque especial... Pois enfrente o monstro de frente. Comece descobrindo exatamente a quantas anda sua situação financeira. Coloque tudo numa planilha: quanto entra, quanto sai e quanto deve. Sabendo exatamente quanto pode gastar, comece a renegociar as dívidas.

4. Aprender a cozinhar um prato exótico; seja você daquelas que não gosta nem de esquentar água no fogão, seja você do tipo prendada, preparar uma refeição bem distante do seu dia-a-dia é uma experiência interessante. Se tiver um curso ao seu alcance, melhor ainda. Nessas ocasiões, as aulas vão além da receita e ensinam sobre a história do prato e do país a que ele pertence , afirma Amanda Collard. Mas você também pode fazer essa pesquisa sozinha e, depois, compartilhar tudo com os amigos, a família ou o namorado em volta da mesa.

5. Experimentar novidades na cama, seja com seu marido de 15 anos de casamento, namorado que ainda não fez 3 meses de relação namoro ou o pretendente que você nem lembra o nome completo, escolha um dia para soltar suas fantasias. Muitas mulheres morrem de ciúmes dos companheiros porque sentem vontade de experimentar coisas novas, não têm coragem e ficam com medo que apareça outra mulher que esteja disposta a tentar , analisa a psicóloga.

6. Despertar a artista em você; todos temos dentro de nós um artista que vive querendo sair. Pois a ordem é liberar a criatividade. Que tipo de arte mais atrai você? Gosta de pintar, escrever, dançar, cantar, esculpir ou sair por aí com uma câmera digital e muitas idéias na cabeça?
Mesmo que nunca tenha tentado fazer qualquer uma dessas coisas, escolha aquela que mais te agrada e tente. Divirta-se comprando telas e tintas se for pintar, ou preparando um ritual para escrever, comprando uma roupa especial para dançar e por aí vai. O importante é criar um momento de conexão com seu lado artístico. Não se preocupe com a qualidade. Simplesmente faça e se divirta!

7. Decretar um dia da beleza ou, se der, um final de semana inteiro! Neste caso não tem regra, pode escolher entre um período relaxante sozinha, para limpar o corpo e a mente, ou chamar as amigas e rir muito, recomenda a life coach. Desmarque qualquer outro compromisso, deixe as crianças com os avós e tire o período só para cuidar de você.

8. Planejar seu futuro profissional na correria do dia-a-dia; os planos futuros acabam ficando sem espaço entre uma reunião urgente e as contas a pagar. Tire algumas horas para pensar no seu crescimento profissional. Primeiro analise onde você está agora. Avalie se está ganhando bem para sua formação e experiência, se o atual trabalho traz satisfação e novos desafios e se existe espaço de crescimento.

9. Descobrir uma nova atividade física; a ordem é: mexa-se! Mesmo que você já freqüente a academia, experimente algo novo. Pode ser uma aula que você nunca pensou em fazer, mas que parece até interessante. Vale ainda se inscrever para uma prova ou campeonato do esporte que você já pratica. Se está há algum tempo parada, aproveite para tentar uma modalidade diferente das que já praticou.

10. Ser mais zen. O estresse tem conseqüências terríveis, de doenças ligadas ao coração até distúrbios como depressão. Como hoje tudo é corrido e não há como fugir das pressões corriqueiras, é preciso encontrar momentos de paz e relaxamento dentro e não fora de você.

Aviso aos leitores

Bom, nunca tivemos que fazer um post assim, informativo e tals, mas lá vai.
Talvez, por mantermos nossas identidades anônimas, usarmos pseudônimos isso pode acabar fazendo com que as pessoas nos confundam com outras ou achem que estamos mentindo, ofendendo diretamente a alguém ou coisa do tipo. Queremos esclarecer que esse não é o objetivo do blog e de nenhuma de suas postagens. Não apoiamos, em hipótese alguma, bullying virtual, coisa que tem ocorrido com alguns blogueiros e inclusive com alguns do Divã. Cremos que ofender diretamente uma pessoa, atingir sua moral, seja um ato de extrema baixeza. Recebemos um comentário nos alertando sobre um caso de bullying e não colocamos explicitamente porque citava enderços de blog, nomes, e cremos que isso possa surtir efeito oposto, de promoção de quem provoca esses fatos desagradéveis. Portanto, esclarecemos que o Divã não compactua com esse tipo de coisa e está aberto a responder quaisquer questionamentos acerca disso.
Sabemos que na internet estamos sujeitos a passar por N coisas, mas que para tudo existe um limite de respeito e paciência. Então, visando entreter, rir de nós mesmas, de nossas coisas cotidianas, o Divã segue normalmente com suas postagens.

Qualquer dúvida, mandem e-mails, perguntem... enfim, à vontade.
Por trás dos apelidos e alter-egos existem pessoas reais, que às vezes acabam revelando as identidades pra alguns leitores e não vêem nenhum problema nisso, porque não tem nada a esconder...

Bjus!!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Frases - cap. 8, versículo 1


"O amor é a resposta. Mas enquanto você o procura, o sexo poderá levantar perguntas muito boas."

Wooddy Allen, tinha que ser....

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Gato escaldado...

Tem medo. E como!
Ao passarmos por uma situação que evoca sentimentos intensos e quase sempre desagradáveis, não foge do comum adotarmos um padrão comportamental para nos defendermos das posteriores situações semelhantes. Às vezes somos meio como maquininhas, aprendemos, memorizamos, generalizamos; baseados em uma situação específica, tendemos a repetir as atitudes quando situações semelhantes nos são apresentadas. Exemplos?
Se uma “amiga” escracha sua roupa sempre que você resolve ousar um pouquinho mais... acredite, quando estiver frente a frente com ela e com seu visu ousado, você já vai chegar armada até os dentes. Sim, e isso é o que eu chamo de “viver na defensiva”.
Sempre, mas sempre mesmo, relacionamentos são complicados. Principalmente quando se tem uma experiência prévia com eles. Quem dera fosse possível uma lobotomia ou coisa que o valha para apagar essas impressões que nos impedem muitas e muitas vezes de parar de andar em círculos e seguir adiante. Mas as coisas não são bem assim e, ao entrarmos em situações semelhantes, os mesmos medos, conflitos, neuras são “revividos”; não é a mesma pessoa, nem o mesmo cenário, os sentimentos podem ser um tanto quanto diferentes, mas o passado é evocado no presente, ainda que isso não seja percebido.
Para algumas pessoas, se apaixonar é algo maravilhoso, todos aqueles hormônios e expectativas; para outras, assume um caráter quase patológico (pathos é uma palavra grega, que significa paixão), rende noites mal dormidas e muito choro. Isso porque a possibilidade de entrar numa situação semelhante causa o tal medo do gato escaldado.
Fica uma provocação: será que o medo é de viver novamente a dor já vivida ou é um medo de que dê certo?
Não vamos generalizar... cada caso, um caso.

Cabe perguntarmos a nós mesmos se ganhamos alguma coisa com tantas armaduras. Se a resposta for positiva e se nosso momento não permitir uma exposição emocional tão grande, que a defesa sirva pra nos fortalecer. Caso a armadura comece a ficar apertada e a vontade de tirá-la seja forte, tente! Vale a pena experimentar outras respostas, outra atitude, outro posicionamento...

sábado, 25 de outubro de 2008

Sempre a amiga?

Em uma das minhas sessões de filmes água com açúcar, vi o diálogo entre pai e filha (detalhe: a filha era uma criança de apenas 9 anos) no qual o pai conta a história de uma “amiga” que se afastou dele e ao voltar e saber que ele estava compromissado, se mostrou extremamente decepcionada... A resposta da menina é impressionante: “Pai, você não entendeu? Ela gostava de você... Coitada, vai ser daquelas que sempre será a amiga, mas nunca a namorada...” A percepção de uma menina superou a de um homem (novidade!) e o fez enxergar a oportunidade desperdiçada... E me fez enxergar algo também: será que existem mulheres desse tipo? Aquelas que sempre chegam no ponto de intimidade, cumplicidade, sentimento não correspondido, ser tratada como namorada e de repente... Aparece outra totalmente diferente de você e só resta se posicionar no lugar tão temido de “amiga”. A “amiga” que o escuta falar bem da outra, a “amiga” que o ajuda sempre que precisar quando a namorada não está disponível, a “amiga” que teme a continuidade desse contato pois não se sente como uma “amiga”... Isso pode acontecer? Sim, estamos todos expostos a esse tipo de situação... Mas e se... Ela se repete? Não duas, mas três, quatro, cinco... O número de vezes que permitimos (ou na maior parte, não permitimos, e isso realmente é um saco!) nos apaixonar. O que isso pode fazer com a auto-estima de uma mulher? Ouvir sempre declarações do tipo: ah se não fosse isso ou tal coisa eu namoraria com você... Ou então: não quero estragar nossa amizade tentando um algo mais... E você se sente jogada pra escanteio e sentindo que lhe faltam atributos para deixar de ser a “amiga” para ser a namorada! O que faz a diferença? A postura das namoradas? A passividade da “amiga”? A sensualidade das namoradas? O excesso de compreensão da “amiga”? Eu não sei realmente se há algum padrão comportamental para se aproximar apenas de pessoas indisponíveis e findando tudo num ciclo vicioso de “amizade”... Eis a dúvida que paira na cabeça dessa colunista que sempre se vê como a mulher do filme... A amiga, nunca a namorada!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Escadinhas

Hoje, conversando com a Mariana Valente, propus uma teoria: “ às vezes um homem é uma escadinha para o próximo homem”. Daí vocês pensam: “mas Anna, ta bom, hoje é sexta, você deve ter tomado uma cana... mas o que é isso de homem-escadinha?”. Vou clarear as coisas, calma.
Às vezes passamos muito tempo sem nos apaixonar, ou sozinhas, ou decepcionadas, ou qualquer coisa que nos dê um certo distanciamento temporal do relacionamento com o sexo oposto; e isso dá uma sensação de “ter perdido a prática”, não saber manejar a situação e um zilhão de neuroses sem fundamento. Acontece que sempre, sempre, inevitavelmente aparece um cara. Que pode ser a paixonite pelo sujeito do ponto de ônibus, por uma figura inacessível, pelo vizinho lacônico, por um professor, um rolo passado não superado, flertes virtuais, etc., etc., e blá blá blá. A característica essencial é: são furadas, coisas desgastantes que não resultam em um relacionamento propriamente dito... podem render algumas ficadas, mas nada da forma que você pensou, nada da forma que você queria.
E aí você pode pensar que foi em vão, não deu certo, foi tudo uma graaaaande bosta. Não foi não. A partir do momento que nos disponibilizamos a olhar para alguém, que somos acometidos por essas paixonites suspirantes, deixamos de lado muito da dureza que a solidão nos dá. É, o coração de pedra vai amolecendo, a idéia de “não vou me apaixonar mais, eu só me fodo” vai caindo por terra...
E aí, quando o próximo bofe vier, não existem tantas resistências, há maior disponibilidade emocional, talvez até um radar mais astuto pra detectar furadas. O importante é que o estrago do anterior sempre passa, por mais trabalhoso que seja. E aí, tudo o que foi sentido, vivido e aprendido pode ser aperfeiçoado com os posteriores.
So... next, please!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

LEITURAS: Ele simplesmente não está afim de você

O livro foi recomendado por uma amiga e leitora (e o melhor de tudo é que deu pra ler no computador hmmmm, de graça!); fiquei tentada a iniciar minha leitura, uma vez que não costumo ler esse tipo de livro. No meu imaginário, tratava-se daquele tipo de “porcaria pra vender”, cheia de conselhos batidos e coisas óbvias…
Ele aborda basicamente situações nas quais o cara não está afim de você e não verbaliza isso. Acontece que, por atos, o moçoilo fala. Simultaneamente, nós tentamos arrumar justificativas para tais atitudes. Ou seja: sujeito faz cagada e nem precisa se justificar. Claro, uma mulher esperançosa arruma todas as justificativas por ele!
Liz Tuccillo e Greg Behrnedeth, roteiristas do Sex and the City, trazem a tona diversas situações nas quais o homem sinaliza, das formas mais diversas, que NÃO ESTÁ AFIM DE VOCÊ; dentre elas estão: o homem que consegue o que quer e some, o homem indisponível para relacionamentos, o casado que está tendo um caso com você mas não se separa, o noivo há trezentos anos que se diz não preparado para casar, o desempregado sustentado por você há trocentos anos, o ex namorado que só te procura pra dar umas chineladas e depois sai que nem um tiro, esquisitos, anômalos, pervertidos, workaholics, desmemoriados, pé rapados, ricos demais, divorciados, bêbados, drogaditos, adeptos à relação aberta…enfim, uma infinidade de figurinhas complicadas que nos deixam cheias de caraminholas na cabeça.
O legal é que o livro traz sim coisas óbvias, mas coisas que nos negamos a enxergar! Nos apegamos a detalhes, buscamos sinais de que o cara gosta de nós, sinais malucos e por vezes, muito contraditórios. Buscamos sinais no impossível, e aí, minha cara, você vira uma louca neurótica que corre demais atrás, investiga, tenta cruzar mapas astrais e se perde no meio disso tudo. Sim, esquece que o tempo que você perde tentando desvendar o sumiço do rapaz ou esperando ele tomar a decisão de te ligar poderia ser revertido para benefício próprio, como um passeio legal, investimento em outros bofes ou até no duro exercício de ficar sozinha.
Greg escreve de uma forma radical, afirmando sempre que se o cara estiver afim, não há guerra nuclear que impeça vocês de ficarem juntos! E se ele não faz, é um bocó que não te merece. Segundo suas teorias, eles correm atrás quando há interesse (batata!); quando não há, falam de outras formas, pois tem medo das nossas reações. Você deve se abrir para os próximos mais bem-resolvidos. Já Lizz justifica nosso lado, sabe o quanto é ruim ficar só e que, por conta disso, nos enfiamos em diversas furadas. Acredita que um cara pode mudar, que pode simplesmente estar ocupado ao invés de “simplesmente não estar afim de você”, que não se dispensa um cara por qualquer coisa.
De uma forma bem-humorada, o livro nos faz lembrar justamente alguns aspectos dos relacionamentos que preferimos esquecer e fingir que não existem.
Particularmente, acho o ponto de vista defendido por Greg muito interessante e útil (aham, deveria ser interiorizado por muitas de nós), masssssss… pega pesado. Vamos aliviar um pouco pro lado dos bofes: nem sempre dá pra ligar e nem sempre as pessoas tem saco pra nehmnhemnhem, tanto nós quanto eles! Então, levo em consideração esse aspecto. Não, eu não concordo com as justificativas da Lizz, porque são aquelas que damos pra nós mesmas e que nos impedem de sair de péssimos círculos viciosos.
Recomendo o livro. Surpreendeu, não serve pra calço de fogão manco como eu presumia. Deve andar na nossa bolsa, ah deve.

Seguem alguns trechos:

“E, por ser homem, eu sei como um homem pensa, sente e age, e é minha responsabilidade contar quem nós realmente somos. Estou cansado de ver mulheres maravilhosas metidas em relacionamentos idiotas.”

“Preferimos perder um braço pendurado na janela de um ônibus do que simplesmente dizer "Você não é A mulher para mim". Temos certeza de que vocês vão nos matar, ou se matar, ou as duas coisas — ou, pior ainda, chorar e berrar conosco.”

“O que acontece é o seguinte: a maioria dos homens diz o que acha que você quer ouvir no fim do programa ou da conversa ao telefone, em vez de ficar calado.”

“"Ocupado" è sinônimo de "babaca". "Babaca" é sinônimo do cara com quem você está saindo.”

“Você merece uma porra de um telefonema.”

“Tudo devia ser natural, fácil e óbvio.Por isso acho que, se tiver de começar a pensar, planejar e inventar todo tipo de subterfúgio para descobrir em que tipo de situação eu me meti, a coisa não deve estar nada boa. Que merda.”

“Quem quer ser aquela garota maluca que precisa saber exatamente o que está acontecendo no minuto que conhece um cara? Você prefere ser a garota tranqüila, aquela que sabe com quem sair, se divertir e não ser muito exigente. Eu sempre quis ser assim. E sempre fui.
O problema dessa garota tranqüila é que ela também fica magoada. Ela também reage ao tipo de tratamento que recebe. Ela também espera que o cara ligue, fica imaginando quando o verá de novo e se ele gosta dela. Odeio isso.”


“100% dos caras entrevistados disseram que "o medo do intimidade" jamais os impediu de entrar num relacionamento. Um dos caras até observou que "medo de intimidade é uma lenda urbana". Um outro até explicou: "nós dizemos isso para as garotas quando não estamos muito a fim delas."

“Se há alguma coisa errada no relacionamento, eis uma idéia inteligente e madura: conversem sobre isso. Não deixem nenhum homem culpar vocês pela infidelidade deles. Nunca.”

“Na minha opinião bem convencional, acho que estar só com um pé dentro do relacionamento é a mesma coisa que estar com um pé fora.”

“Não gaste seu tempo nem entregue seu coração para qualquer cara que faça você ter dúvidas sobre qualquer coisa relacionada ao que ele sente por você.”

“Essa é a pergunta difícil. E as mulheres são inteligentes. Se elas ficassem quietas e parassem de dar atenção às desculpas, ou de acreditarem no que querem que seja verdade e no que esperam que ele esteja realmente dizendo, e se concentrassem pra valer, acho que sempre saberiam a resposta. Saberiam sempre qual é a diferença entre o homem que tem problemas reais com o casamento, mas está profundamente comprometido com o relacionamento e com elas, e um cara que está simplesmente sendo um babaca.”

“Mas, se você acha que ele está sempre escondendo alguma coisa, ou que você gasta energia demais tentando se modificar para ser alguém que você pensa que vai fazê-lo mais feliz, então separe-se dele e vá à luta. Não deixe que ele a faça sentir-se burra por querer se sentir amada.”

“O que poderia ser melhor do que ouvir do homem que acabou de dizer que não quer mais você a triste e suplicante declaração "Estou com muita saudade", ao telefone? É gostoso. É excitante. Irresistível. Mas, você precisa resistir. Se ele não está telefonando para dizer que alugou um reboque para pegar todas as suas coisas e levar de volta para a casa dele, então considere-se apenas um simpático travesseiro macio que serve para amortecer a sensação de solidão e perda que ele ainda não está completamente preparado para enfrentar sozinho.”

“Porque infelizmente é isso que o seu namorado faz durante os recessos do namoro: ele fica farejando por aí à procura de algo melhor, e, quando não encontra, se sente solitário e volta para "casa". E não é porque esteja muito a fim de você. O lance é que não está muito a fim de ficar sozinho.”

“Você não pode reverter uma separação com conversa. Essa situação não está aberta a discussão. O fim do namoro é um ato definitivo, não democrático.”

“Lamento que seja tão difícil encontrar um cara decente hoje em dia, a ponto de vocês deixarem qualquer macho que tenha a capacidade de discar um telefone e dirigir um carro sair impune de tudo.”

“Sentir solidão, ficar sozinho é terrível para muita gente. Eu entendo, eu entendo, eu entendo. Mas, tenho de continuar dizendo que, sim, eu realmente acredito que estar com uma pessoa ao lado de quem você se sente uma merda, ou alguém que não respeita quem você é, é pior ainda.”

“Mas eu realmente acredito que o único modo de descobrir que há coisa melhor por aí é primeiro acreditar que há algo melhor por aí.”

“Relacionamentos de merda fazem com que vocês se sintam uma merda, e não foi para isso que foram postas neste mundo.”

“Mas, o que aconteceria se todas as mulheres do mundo dessem ouvidos a Greg — se nós todas começássemos a insistir para os homens cumprirem suas promessas, tratar todas nós com respeito, nos cobrir de amor e carinho? Acho que haveria muito mais homens bem comportados no mundo. É só isso que vou dizer.”

Ele simplesmente não está afim de você - Liz Tuccillo e Greg Behrnedeth

ps: se alguém quiser o arquivo do livro, manda um e-mail para: divarosachoque@gmail.com

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Cérebro

Um menino de quatro anos no banho examina seus testículos.
Ele pergunta à mãe:
- Mãe, isto é o meu cérebro?
E a mãe:
- Ainda não, filho.


Uma piadinha pra alegrar nossas tardes. Mas deixo bem claro, que eu, Andreas Ribeiro... discordo e nem achei tão engraçada assim!!! UHauhauhahuauha... ta, brincadeira, foi boa =P

Beijos
Andy

Sorvetada Rosa-Choque

Semana passada algo muito misterioso começou a acontecer... chegou um envelopinho amarelo (todo fofo) aqui no meu trabalho, contendo um bilhete com os seguintes escritos: “Não faça planos http://www.naofacaplanos.com.br”; como boa curiosa que sou, fui lá e digitei o site... Bombom de colherada?! Mas quem inventaria uma maravilha dessas? E essa mensagem “não faça planos” veio a calhar...
O segundo envelope, cor-de-rosa veio com outro bilhete “Quando tudo der errado, faça cara de paisagem http://www.facacaradepaisagem.com.br ) nhaaaam, e lá apareceu: Bombom de colherada de novo! O lado esganado que há em mim despertou...
Nos dias subseqüentes, mais três envelopes vermelhos chegaram:
Linda é você ( http://www.lindaevoce.com.br )”
Esqueça a vergonha, não o batom (http://www.blogger.com/www.naoesquecaobatom.com.br)” - adorei essa!
O que importa é comer o seu bombom de colherada (http://www.bombomdecolherada.com.br)”

* foto da Marie

O.k., curiosa, com vontade de me entupir de “bombom de colherada” ainda que eu não fizesse a mínima idéia do que era o tal bombom de colherada, esperei o próximo envelope... e chegou aqui uma bolsooona térmica com dois potes de.... BOMBOM DE COLHERADA! E uma colherzinha super estilosa!

Na hora certa, eu diria. Numa segunda-feira jururu, onde tudo o que eu queria era muito chocolate, ele vem! Em forma de sorvete!
Um pote era de Ouro Branco – meu preferido, já que gosto mais de chocolate branco – muitooo bom, tem o gosto do bombom mesmo e lembra sundae às vezes... nhammmm
Já o segundo pote foi de Sonho de Valsa, que o Andreas já quis garantir “leva esse pra faculdade!”. Aham, eu levei, e ontem fizemos uma farofada básica eu, Andreas e Marie.
Seguem as fotos do nosso encontro-lambuzeira:














*foto bônus do Andreas tentando ficar sexy ao tomar sorvete! HAhahahahhahaha






Porque momentos com amigos, merecem várias colheradas!
Thanx aos grandes amigos do Divã, os que fiz através do blog, os que sempre foram amigos e os que sempre derretem esse coração de pedra aqui... ehhehehehe

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Xuxuzinho


(por Mariana Valente & Anna O.)

A interpretação cretina de hoje veio inspirada na cantiga de ninar da Anna Oh, e que virou o meu “hino pessoal”... É a música Xuxuzinho da Rita Lee! Qualquer sinal de revolta é pura coincidência, eu juro!

Procuro um gato, nesse mundo cão
Um candidato à vaga do meu coração!

Bom, achar um “gato” nos dias de hoje ta meio difícil, mas se você não for exigente e se conformar com galinha, cachorro e onça, você acha aos montes...
Tirando aquelas espécies silvestres que teimam em aparecer em nossas vidas: veado camuflado, alce traumatizado, papagaio de pirata...

Não precisa ser rico, basta me amar
Mas se tiver alguns dólares, não vou chorar!

Além de procurar um gato E rico, ainda exige amor e dinheiro no bolso? Não me admira que está sozinha até hoje... Acorda minha filha, lembra-se daquele ditado: “Quem tudo quer nada tem” ?
Eu não me importaria também se o bofe viesse num combo desses... mas, saindo do mundo da lua... se ele trocasse esses dólares rapidinho, valeria mais a pena hahahahahahh!

Papai do Céu, me dá um namorado
Lindo, fiel, gentil e tarado

Aí, to falando? Fica sonhando com o príncipe encantando cheio de qualidades mas só vai encontrar sapo ao invés de gato... E ainda por cima tem que apelar pra oração! Já desistiu de botar o Santo Antônio no congelador?
Se achar um exemplar assim, manda lá em casa que a coisa ta difícil! Huahauahaauahau Hahahahah, mas não quer mais nada, né, madame? Cama-mesa-banho-e-passeio-no-shopping!

Xuxu, xuxuzinho
Par de vaso
Minha uva, meu vinho

Olha, enfim uma boa idéia... O álcool diminui a atividade do sistema nervoso, deixa a pessoa em marcha-lenta, ou seja, mais fácil levar alguém no xaveco...
Se não der certo, pise, pise, pise até virar suco... se o bofe azedar, deixe em fermentação que no fim rende um bom vinho! – o.k., eu fui má.

Um piquenique numa ilha
Hulla-hulla, maravilha
Sem telefone, sem ninguém
You Tarzan, Me Jane

Entendi a tática ai... Sem alguma espécie de comunicação pras “amigas” do bofe não ligarem atrás né... To sacando qual é a sua... E vê se não esquece de levar o vinho na cesta de piquenique hein? Cuidado que ele pode se pendurar nos cipós e fugir com a macaca Chita!
No começo tudo o que a gente quer é ser um belo casal, como nos filmes... e fazer piqueniques na ilha; depois, tudo o que você mais quer é mandá-lo para a ilha de Lost.

Um anel no dedo
Um marido na mão
Eu Dalila, ele Sansão

Fazer chantagem com ele, falando que vai cortar o cabelo dele se ele não casar? Tsc tsc tsc que feio... (Calma Andreas, não é o seu cabelo, hahaha...)
Um anel no dedo não garante marido nããão. Talvez garanta mais é uns bons anos de enrolação!

Josefina e Napoleão
Eu Isolda, ele Tristão
Maria Bonita e Lampião
Eu a mina, ele o rei Salomão
Eu Cosme, ele Damião

Agora vem a sequência de “casais” que definitivamente não são um bom exemplo de relacionamento... Que companheiros são esses meudeusdocéu? O primeiro homem teve seu pênis decepado antes do enterro... O segundo se apaixonou influenciado por uma poção do amor e morreu por causa de uma seta envenenada! O terceiro era um cangaceiro que vivia foragido da polícia (bad boy made in Brazil), o quinto é o único que se salva porque era rico e inteligente, e os dois últimos curavam as doenças em nome de Jesus e não recebiam dinheiro! Ahhh que mau gosto, me poupe hein?
Tirando que Cosme e Damião entraram na música a título de inclusão, né? Po, o único casal gay!!!!

Xuxuzinho, xuxuzinho
Minha uva, meu vinho!
Pra agüentar um xuxuzinho assim, é só bebendo mesmo... Por falar nisso, alguém me dá um taça que tô precisando...
Duas!!! Hic... Eu tava legaulzzz antes desse papo de Zuxu, Zuxuzinho... Enche o caneco! Hic!

Xuxuzinho - Rita Lee

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Psicolorgia III - Namoro Suficientemente Bom

(Post por Andreas Ribeiro & Anna O.)

Seguindo a linha de posts/teorias psicológicas... vou aqui levantar um conceito psicanalítico criado por Pato Donald Winnicott, seguidor das teorias Fróydianas e que fala muito das relações na primeira infância, Winnicott fala sobre as condições maternas necessárias para que o bebê tenha uma boa criação e desenvolve o conceito de Mãe Suficientemente Boa, que basicamente diz que a Mãe tem que ter características e qualidades necessárias pra proporcionar o desenvolvimento do bebê, mas porque “suficientemente”? Ai está o “pulo do gato” na teoria dele, muitas mães acreditam que ser “Boa” para o seu filho é supri-los com todas as suas necessidades/vontades, porém, qualquer um com conhecimento de causa de uma mãe assim, sabe que terá um filho (a) totalmente idiota e dependente, o que não vai ser bom para o seu desenvolvimento, portanto, a mãe tem que ter uma noção da dose exata do que tem que dar ao rebento, ou seja, ela tem que suprir necessidades, mas também gerar frustrações, pois só assim o bebê se desenvolverá de forma satisfatória.
Muito legal Andreas, mas e o título do post, está errado? Não, não está... peguei essa idéia pra tentar fazer um “link” com os relacionamentos e tentar compreender o que seria um “Namoro suficientemente bom”?
Claro que o ser bom ou não é totalmente subjetivo de cada um, mas vamos primeiro pensar nos sentimentos mútuo... o casal tem que ter uma harmonia de sentimento, um namoro que você não sente o amparo no companheiro, que não vê uma reciprocidade sentimental, pode levantar dúvidas e rolar um desamparo de uma das partes. Seria como o conceito de “Holding” de Winnicott, que traduzindo livremente é o “dar colo”, ou seja, estar disponível a amparar o companheiro.
Em contrapartida, alguns pontos já foram discutidos aqui, como o ciúme por exemplo e em qual medida ele pode ser vantajoso ou não... e também há a questão de proximidade/espaço, quão próximos o casal tem que estar pra manter um relacionamento saudável? Uma grande distância pode ser um complicador e tanto, mas ficar muito próximos também pode acabar sendo... se trabalham/estudam juntos então, isso pode ser pior ainda, porque entra a questão do espaço que cada um deve ter dentro do relacionamento... aquela coisa, quando é demais acaba enjoando... e é ai que vejo um comparativo com o “suficientemente bom”, um namoro precisa também de suas pequenas frustrações, daquele momento de saudades que chega a apertar o peito e você torcer para o tempo, as horas e os dias passarem.
E pra finalizar os comparativos, Winnicott criou o conceito de “falso-self”, que é um pouco complexo, mas diz mais ou menos que a pessoa cresce com algum trauma/problema/frustração e pra mascarar (recalcar) este problema, ela cria uma auto-imagem falsa, diferente daquela que deveria ser, simplesmente pra poder lidar com aquela frustração, como em algum aspecto ela se apresentasse como um “falso-eu”. Em um relacionamento isso pode surgir quando há pressão, intrigas e pontos não resolvidos entre o casal. Como por exemplo, aquela seu amigo que seu namorado não suporta e morre de ciúmes, e o que você faz? Conta tudo pro seu namorado, mas pula as partes em que esse amigo estava junto, pra não criar problemas, ou casos mais tensos, como mentir que vai fazer um trabalho pra ir numa festa que ele nãooo pode nem sonhar em imaginar que vai rolar... enfim várias situações que você acaba gerando uma falsa imagem pro seu cônjuge, só pra não ter uma briga... mas que acaba atrapalhando o relacionamento e deixando lacunas problemáticas...
Winnicott aborda também um outro aspecto do falso self: ele é uma defesa frente a um ambiente muito frustrante (tá vendo como a medida certa é difícil?); assim, inconscientemente o bebê tem a sensação de culpa por fatores externos que fogem do seu controle, como a presença da mãe, o alimento na hora da fome, etc. Não foge muito da lógica dos relacionamentos, uma vez que, detectando problemas, podemos tanto jogar para o outro quanto abraçar a idéia de que somos culpados e blá blá blá sem o sermos. É uma leve paranóia amorosa que dá quando questionamos nossas atitudes de uma forma tão intensa que negamos a participação do outro na formação da cena. Aham, vai abraçando, vai...
A partir daí o bebê se desenvolve numa atitude defensiva frente ao ambiente desagradável. Não se desenvolve por completo, mas se fecha numa concha que ele mesmo criou para se proteger e continuar vivendo. Bom, aí acontecem as limitações, algumas aceitáveis e outras que realmente podam a pessoa (ou o casal) da possibilidade de um desenvolvimento melhor, seja evitando modificar o presente relacionamento ou partir pra novas experiências quando a atual não é mais produtiva e sufoca. O namoro suficientemente bom depende fundamentalmente de percepção, respeito e aceitação do fato de que ambos crescem e se desenvolvem... tem toda uma estrutura psíquica predestinada a isso... basta definir se o crescimento será para o mundo ou dentro de uma concha.

domingo, 19 de outubro de 2008

Feinho

(por Anna O. & Andreas Ribeiro)
O texto pode soar como maldade ou qualquer coisa pertencente ao mesmo nível de baixeza. Na real, é uma auto-alfinetada que resolvi compartilhar com vocês...
Um episódio do Sex and the City, do qual me lembro remotamente abordou esse tema. Por que razão, causa ou motivo aparente ficamos com um cara feio?
Primeiramente cabe aqui ressaltar que “feio” não é o ideaaal de beleza ditado por aí; é simplesmente o contrário do que habitualmente é bonito pra você. Não que você não tenha o direito de mudar de opinião, mas é algo antes impensado, de tamanha ousadia que chega a ser um desrespeito ao seu “gosto”.
Tipo, sempre foi gamada no tipo magrelo-alto-bonito-e-sensual-de-barbicha, pronto! Ás vezes varia, sem barbicha, mais troncudinho, mais nanico... tudo bem, tudo bem... é o seu “tipo”. Mas às vezes contrariamos totalmente essa lógica (e qualquer outra) e nos relacionamos com um tipo que antes não ficaríamos, não porque o cara tem N qualidades e te cativou, mas por algo praticamente inexplicável!!!! Que força misteriosa será essa? Da para tentarmos pensar quais são as causas internas desses acontecimentos ilógicos, que muitas vezes queremos esquecer no dia seguinte... hehe
Eu vos digo que levantei, nesse caso, a hipótese da carência. Aham. Veja só, é mais difícil “perder” um cara feio, ele se apega mais facilmente a você, não é tão cobiçado, geralmente não é tão atirado, é um terreno seguro.
Essa insegurança também nos dá medo te levar um sonoro NÃO!, já pensou, nesse momento de fraqueza e pouca confiança, levar um não é como se lambuzar de mel pra passar em cima de formigueiros... e o feinho? Esse não vai te dar um fora, vai estar sempre disponível pra quem vier.
Esse Itaú de vantagens é tentador quando nossa insegurança está instaurada e quando o medo da rejeição está (e já esteve) faiscante na sua vida. Assuntos delicados, ui....
Assim, como uma forma de defesa à frustração e abandono, ficamos com o meia-boca... que pode não ser só no sentido físico, mas em aspectos da personalidade, inteligência, enfim, nos contentamos com pouco.
Acontece que o meia-boca pode não se achar tão meia-boca assim; ou sentir-se com um status a mais por ter conseguido você, ou qualquer coisa maluca que faça com que ele se sinta... e aí, meu bem, você toma um pé na bunda do meia-boca, terreno seguro, amiguinho e fofinho.
Moral da história: não adianta se proteger com zilhões de estratégias (conscientes ou inconscientes), a frustração sempre vem. Então por que não investir alto?

sábado, 18 de outubro de 2008

Homens-Banana

Consultando a palavra “banana” no dicionário, aparece: s.f. Fruto da bananeira, rico em amido/Gesto obsceno/Cartucho de dinamite/ s.f e m. Pessoa palerma, sem energia.
Adivinha sobre qual definição eu vou falar? Isso mesmo, a última! (Se bem que tem algumas pessoas que merecem um “gesto obsceno” não é mesmo?) Para entender melhor o contexto do homem banana, vamos analisar a seguinte situação: Você conhece um cara num local off-balada, por exemplo, num shopping, numa livraria ou até mesmo na casa de algum amigo em comum... O interesse recíproco é gritante! Ele sorri pra você, conversa sobre variados assuntos, tem um bom papo, arruma um modo de “acidentalmente” encostar em você, esquece do mundo ao redor quando está conversando contigo... Até aí tudo ótimo, você se anima pois tudo está se encaminhando (ai, gerundismo) para um convite pra sair a sós, você e ele, ele e você! Vocês trocam telefone, MSN e/ou Orkut e fica naquela espera agonizante do mocinho entrar em contato com você. Fica feliz pois ele te respeita, não usa aqueles adjetivos de conotação sexual apenas, não dá em cima descaradamente de você como muitos fazem, com aquele pensamento de “get in – get out – get off” (roubei essa expressão do filme Hitch, achei bárbara!) Sei que há alguma confusão com alguns sinais que a pessoa dá e ficadúvida: ele tá a fim ou não? Mas venhamos e convenhamos, existem coisas que são óbvias não é mesmo? Como dizer que você é mil vezes mais linda que uma personalidade que ele admira ou insinuar alguns tipos de programas que vocês poderiam fazer juntos... O modo como ele olha e sorri pra você, esse tipo de linguagem corporal entrega tudo! Pois bem, depois dessa certeza de que o cara está na sua, ficamos à espera do contato... E esperamos, esperamos e... esperamos! Nada, malemá um papo no MSN ou até mesmo recados no Orkut, que podem ser bonitinhos e tudo o mais, mas o importante mesmo que é o tal convite não chega... Podemos até jogar indiretas (ou diretas, praticamente uma bala de canhão no meio da fuça) e a pessoa não toma uma atitude! O que acontece com esses homens-banana? Tenho algumas teorias... Primeiramente, podemos estar enganadas sobre a reciprocidade da coisa, apesar daqueles sinais gritantes que ele manda... É injusto demonstrar interesse quando este não está presente! Ou então o mocinho é tão tímido que está esperando a gente tomar a iniciativa de falar direta e descaradamente: Vamos sair qualquer dia desses? Ou a mais complicada de se lidar... Os famosos e tão discutidos traumas passados! É, pode ser que o carinha em questão veio de um relacionamento turbulento e está cheio de dedos para começar uma coisa nova! E finalizando as minhas análises, ele simplesmente pode querer te conhecer beeeeeeeeeeeeeeem melhor antes de tentar qualquer coisa... Mas poxa... Haja paciência com esses homens-banana hein? Ou como diria a Anna Oh, homens-pastel... Prefiro banana mesmo, é menos gorduroso e tem mais utilidades (ui!) E ai, já tiveram um homem-banana na vida de vocês?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Meu Pai, Meu Herói


Quando criança meu pai me parecia o homem mais forte inteligente e capaz do mundo. Era tão alto, tão forte, tão sábio, tudo que eu questionava ele tinha uma explicação, Parecia o Super Homem.
Era ele quem consertava as coisas quebradas, quem sabia assoviar pros passarinhos chegarem perto, quem fazia minha casinha de brinquedo, quem me levava pra soltar pipa (sim eu brincava de pipa), quem ia na escola quando eu brigava com os meninos e me defendia mesmo quando eu estava errada, era quem me levava pro clube e me ensinou a nadar, era a fonte de todas as melhores histórias, tinha na cabeça todos os fatos e todos os números, conhecia todas as regras, todas as leis, era quem distribuía justiça,com sua farda de policial. Ele explicava a vida das minhocas, como funcionava a máquina de lavar e porque se formam ondas no mar.
Ele cultivava alfaces que pareciam borboletas, me ajudava a criar meus coelhos mesmo quando eles fugiam e comiam toda a sua horta me ensinou a plantar cenouras ou enxertar uma rosa.
Me ensinou a olhar e a prestar atenção, a pensar, a questionar ,a explorar.
E então, como mágica, ele se transformou, bem na minha frente, num homem de estatura comum - um homem que buscava pão e leite antes do café da manhã e tirava uma soneca depois do almoço.
Se transformou num homem até mais baixo que os nossos amigos.
Fazendo as mesmas coisas de antes mas agora, do meu ponto de vista, um pouco antiquado.
Pois eu cresci e descobri para mim novos heróis ,ou melhor, meio-crescida.
O tempo passou, e fiquei mais sensata.
E vi, por fim, que ele era realmente o
SUPER-HOMEM,
é que, uma vez feito seu trabalho em meu benefício,preferiu retomar seu suave disfarce.
Fica a homenagem ao meu querido paizinho que eu posso não dizer nunca, mas eu o amo muito, e sou grata por tudo que ele fez e continua fazendo por mim!!!

Kisses cheiissimos de charme!

Raiva, guerra fria e meme

As pessoas lidam com a sua raiva de várias formas. Tem quem roda a baiana, taca os tamancos e grita meeesmo, só faltando (ou não) dar umas boas bolachadas na cara dos infelizes, quem se entope de doces e coisas engordativas ocupando a boca e aplacando a vontade de falar aquelas poucas e boas, tem até aquelas que somatizam e ficam doentes, literalmente doentes de raiva. Tem aqueles de alma superior que perdoa, deixa tuuudo passar e, creio eu, no fim sabe que a pessoa vai pagar por tudo o que fez (acredito que até os monges mais puros pensam isso, é o tal do Karma! Hunf! Ninguém pode ser tão bonzinho assim nessa vida!). Ah, tem aquelas que acabam descontando a frustração em compras (né dona Anna Oh!? Espero um post sobre a indecência financeira que fizemos quarta, hahaha!).


E tem aquelas que fazem guerra fria. Essa modalidade pra mim é a pior, composta de uma mistura dos provérbios "a vingança é um prato que se come frio" com "quem perde a cabeça perde a razão". É quando alguém nos irrita, e em vez de ir lá e tirar satisfações como boa barraqueira, fica aquele clima estranho, onde tudo aparentemente continua normal, mas com pequenos ataques ao longo do dia. Pode acontecer também quando sabemos que o poder de revidar do adversário é tão bom quanto o nosso ou quando prudentemente não sabemos desse poder. Então começam as pequenas alfinetadas, a análise de reações, os atacados agindo como se não fossem atingidos enquanto os atacantes fingem que não o são. Ah, o papel de atacante e atacado muda frenéticamente durante esse processo. Ok, exemplo pra explicar:


O moço vai sair num dia que você queria é ficar juntinho. Você, em vez de fazer qualquer coisa. fica quieta, emburra e tudo o que sai é um: "Claro, amor!" Pobre rapaz. isso ainda vai voltar pra ele, se duvidar, na semana seguinte. Mamãe não quer que eu saia de casa. Eu falo que vou sair mesmo assim. Em vez de continuar daí, começa o jogo: é uma história do tipo "tinha uma mulher que tinha uma filha que foi má com ela. Um dia ela caiu e morreu.", uma chantagenzinha, um elogio à pessoa que sabe e que a outra odeia, e por aí vai. O ruim dessa modalidade é que ela só bota na panela de pressão toda a raiva, que vira ódio, distância e ressentimento, um bolo de pequenos desgostos que no fim torna-se quase impossível de se desenredar. Resultado? Entre os mais tranquilos, afastamento das pessoas sem motivo aparente. Mas tem sempre a chance de acontecer o barraco master, aquele que precede o fim do mundo, e deixa os quatro cavaleiros do apocalipse embasbacados com a capacidade que cada pessoa tem de falar o que por muito tempo foi aperfeiçoado no coração. O ponto onde a chance de se sentar e racionalizar, conversar com calma, já ficou pra trás, minutos depois do início da guerra fria. No final, restam entre mortos e feridos, pessoas conduzidas unicamente por seus sentimentos, que são impossíveis de serem domados ou trazidos à razão, machucadas e mais infelizes, depois de tanta amargura, tempo dispendido e o senso de perseguição. No final, isso tudo vale a pena?

*Meme passado pela Anninha Oh! (adooro!)

Regras:

Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também;
Comentar no blog de quem nos convidou;
Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação";
Mencionar as regras

Oito sonhos...

1- Sair de casa e nunca mais voltar! Não é por revolta não, é mais por medo da encheção de saco se eu voltar;
2- Ganhar a vida com ciência, ser cientista meeesmo, e no Brasil ainda! (tá mais pra delírio que sonho né?);
3- Montar um quebra-cabeça de 5000 peças sozinha;
4- Mochilar pelo Brasil, Japão, Europa e onde mais conseguir fazer aprovar o meu visto;
5- Tá, eu vivo falando que vou morrer sozinha, solteira e com um monte de gatos, e agora com a carreira sugerida pela Anna de antropóloga sexual, mas gostaria de me provar errada (espero que não na parte do sexo!);
6- Ter uma casa que dê pra eu ter cãezinhos e gatinhos e peixinhos e tartaruguinhas e coelhinhos e vários terrários com sapinhos e outros vários bichinhos! =^..^=
7- Queria fazer a diferença na vida de alguém. De verdade, daquele tipo que faz a pessoa melhorar, se lembrar com carinho depois de muitos e muitos anos de mim... creio que isso é imortalidade.
8- Ah, falar fluentemente francês, alemão, italiano, japonês e espanhol, nessa ordem!

Ok, pessoas lindas pra responderem o même:

Mariana Valente, aqui da casa mas tem no Prêt-à-porter
Bridget Jones, do Sou pára-raio de doido
Cansei de xuxu,
Maica, do Baton Vermelho e Minissaia

E por enquanto é só, adoreeei o meme!!!! Bjus Anninha!

Terapeutas Rosa Choque - Mariana Valente

A Mari aqui é uma menina-mulher de 23 anos, digo menina porque eu me acho com cara de menininha e de vez em quando me comporto como uma criança pedindo colo... Me formei ano passado em Farmácia e Bioquímica, ou seja, o laboratório é minha paixão e o meu ganha-pão. Sou “baixa” (1m80 só, sabe), ruiva falsificada e exímia nadadora – tenho medalhas pra provar isso, juro! Sou mato-grossense de nascimento mas morava no interior do Paraná até junho desse ano, e por motivos profissionais acabei voltando pra terrinha...
Alguns amigos dizem que eu sou a contradição em pessoa... Sou sensível mas casca grossa ao mesmo tempo, sou viciada em filmes de terror com muito sangue e serial killers à solta (os chamados slasher movies) mas sou uma manteiga derretida e choro com as comédias românticas... Tenho um porte de mulherão forte mas no fundo sou mais meiga do que aparento... Sofro de crises histéricas de riso nas horas menos apropriadas, será que isso faz de mim menos normal?

Não sou religiosa, adoro dançar até os pés doerem, me divirto saindo com os amigos pra ir num boteco tomar uma breja... Quando fico em casa, minha companhia é Agatha Christie pra ler e Iron Maiden pra ouvir. A maioria dos meus amigos são do sexo masculino, tenho poucas amigas mulheres, mas as que tenho são especiais demais e eu faço tudo por elas... Duas delas são colunistas do blog e eu nem preciso dizer o quanto elas são especiais pra mim... Gosto de fofocar ao telefone ou por MSN (é, interurbano anda caro né), de mandar SMS pros amigos quando algo de novo acontece comigo, adoro servir de cupido e ganho meu dia quando consigo fazer alguém sorrir sinceramente. Falo mais que a boca, uma verdadeira tagarela!
Já tive quatro namorados: um jornalista, um professor de educação física, um contador e um policial. Fui noiva do último mas ainda bem que sai dessa barca furada... Já plantei uma árvore, tenho um rascunho de um livro e agora só falta o filho, hahahaha, mas não sei se isso vai acontecer (não propositalmente, claro). Sou extremamente sincera nos meus relacionamentos, adoro uma DR pra espantar as minhocas na cabeça, não sou excessivamente ciumenta e não perdôo traição...
Minhas paixões: minha irmã de 12 anos, meu gato, meus amigos, fazer palavras cruzadas (as difíceis, claro), jogos e desafios de lógica, suco de caju, café com creme de leite, Coca cola de máquina, seriados, mate com guaraná e maracujá, rock’n’roll, o Prêt-a-porter e o Divã...
Música: Iron Maiden, The Offspring, Rhapsody of Fire, Madonna
Livros: Agatha Christie, Conan Doyle, Lovecraft, Edgar Allan Poe e é claro, O Perfume de Patrick Süskind
Signo: Áries com ascendente em Câncer (entenderam o porquê das duas "faces"?)
Frase: "Entre as condições da vida poderia estar o erro" - Nietzsche
Sonhos: entrar para o Corpo de Saúde da Aeronáutica, encontrar alguém para rir das minhas piadas sarcásticas e sem graça e fazer riddle games comigo e ver a minha irmã crescer e se tornar uma grande mulher...
PS: desculpem a foto meio "iluminada" mas eu achei ótima e o Andreas não arrumou pra mim ¬¬

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Veja bem, meu bem...

A presente interpretação cretina pretende ir além de trazer à tona o conteúdo das entrelinhas da música. É uma interpretação no sentido teatral da coisa, sacam? Enceno aqui uma cena imaginária, com uma música do Los Hermanos.

Veja bem, meu bem
Sinto te informar que arranjei alguém
pra me confortar.

Ah é, cretino? Vem chamar de “meu bem” ainda??? Você vai se confortar quando eu pegar seus bens pra mim, isso sim... eu quero divórciooo! Entendeu? D-I-V-Ó-R-C-I-O! Tu vai ficar no Bloco do eu sozinho já já!

Este alguém está quando você sai
E eu só posso crer, pois sem ter você
nestes braços tais.

A desculpa é porque eu saio... vai falar o que mais? Que eu trabalho demais, estudo demais, não tenho tempo pra você?! Mas tu é pilantra merrrrrmo, rapá! Eu nunca falei que o lugar tava vago... agora a culpa é minha ainda?

Veja bem, amor.
Onde está você?
Somos no papel, mas não no viver.
Viajar sem mim, me deixar assim.
Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins.

Calaabocaaaaaaaaaaaaaaa! Agora me deixa falar?! Xiu, não dá um pio e me escutaaaa! Para de ficar se justificando com essa cara de intelectual. E pára de rir de miiiim! Eu não sou louca não... você que não tem noção do perigo!
E ainda fala que a culpa é minha. Vê se pode?! Muito cachorro mesmo!

Enquanto isso, navegando vou sem paz.
Sem ter um porto, quase morto, sem um cais.

Você vai ver o que é “quase morto” rapidinho, ô cretino!

E eu nunca vou te esquecer amor,
Mas a solidão deixa o coração neste leva e traz.

A única coisa leva e traz aqui é você. Ainda me vem com todo esse sentimentalismo dizendo “eu nunca vou te esquecer, amor!”... mas eu vou te esquecer, certezaaaaa! Agorasomedaminhafrente,imbecil!

Veja bem além destes fatos vis.
Saiba, traições são bem mais sutis.
Se eu te troquei não foi por maldade.

Ver além? Eu vou ver além de você quando abrir um furo na tua barriga, animal.

Amor, veja bem, arranjei alguém
chamado saudade.

É? Era isso? Jura? Só saudades mesmo? Então era por isso que você ria enquanto eu me descabelava? Então toda aquela cara de pastel apaixonado era por isso?
Ownnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn!
Não, peraí, não vai embora!!!!
Vem, me dá um abraço.... vamos fazer as pazes?!
Volta aqui!!!!!!!


(mas homem não sabe brincar mesmo, hein? Depois a gente que não tem senso de humor!)


Veja bem, meu bem - Los Hermanos

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Regras:
• Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
• Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também;
• Comentar no blog de quem nos convidou;
• Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação";
• Mencionar as regras

Oito sonhos...
1-Fazer um mestrado fodão em Psicologia Social e dar aulas
2-Ser independente financeira e emocionalmente (tive que concordar com a Raquel, acho indispensável)
3-Visitar Havana
4-Ter tempo pra ficar de bobeira, lendo, lendo e lendo
5-Eu costumo dizer que se eu "adiantar" alguma coisa na vida de um paciente, morro feliz. Então é isso, "adiantar" alguma coisa na vida de alguém, ou de um punhado de pessoas.
6-Deixar de morar no ABC, porque não dá meeeesmoooo! É um buraco no meio do nada.
7-Morar sozinha em um apertamento modesto, do meu jeitinho.
8-Ter crianças (não necessariamente minhas) e um papagaio para ensinar palavrões! Hahahahahah

Intimados:









E a Marie Curie daqui de casa!


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Arriscômetro (com selinhos no final)

Esse post foi escrito numa parceria entre Eu (Andreas) e a Mari Valente, que ainda não era nossa colunista e só escrevia pelo Prêt... e foi publicado no blog dela.
Quem também é frequentador do Prêt e já leu o post, desculpe-me pela repetição, mas já estava programado ele sair aqui pelo Divã também! E vocês podem ler novamente, fazerem novas reflexões e darem mais de suas idéias.

Dentre as inúmeras variáveis que influenciam o começo de uma relação se encontra o ARRISCÔMETRO. Mas o que seria o arriscômetro? Esse termo utilizado pra pensar na margem de risco da qual podemos nos predispor a correr, ou não! Risco de que? Boa pergunta!!! Nesse caso, vamos falar do risco de se envolver num relacionamento, ou nos deixarmos envolver emocionalmente com alguém, tendo em vista que se envolver e não ter um relacionamento, também pode ser um risco... que falaremos a frente (ou não).
Envolvimentos são extremamente complexos e podem gerar alegria, felicidade, empolgação, excitação.... mas também pode causar angustia, sofrimento, dor, desespero... enfim os sentimentos podem ser controversos e muitas vezes negativos, portanto, se envolver é algo que não deve ser feito de forma “automática”, sem que haja alguma reflexão naquilo, e é isso que nos trás a esse texto... Pelo o que vale a pena nos arriscarmos? Ou por quem? Quais são as características e sinais que nos dão o sinal verde “vá em frente!” e quais aqueles sinais vermelhos que nos gritam aos ouvidos “Pare o mundo que eu quero descer” mas que mesmo assim insistimos em não ouvir? Às vezes nos passa uma certeza tão grande na cabeça de que seremos felizes com aquela pessoa que fechamos os olhos para os detalhes explícitos que mostram que o relacionamento não dará certo, ou que as personalidades de ambos são incompatíveis. Gostamos do “pagar pra ver” e nesse caso, “tentar pra sofrer”.

Acho que primeiramente, vale salientar que os conceitos do “valer a pena” ou não são extremamente subjetivos e pessoais, e também depende das intenções, do que a pessoa espera da outra... Um relacionamento duradouro? Um casamento? Uma companhia pra quando se sentir sozinho ou apenas um “não sei, vamos deixar rolar pra ver o que acontece”. Não podemos adivinhar aonde a história vai dar, mas temos que ter bem claros na nossa cabeça as possibilidades e principalmente, se o momento da sua vida permite esse tipo deenvolvimento. Cada um busca uma coisa e age de modo diferente com as adversidades, porém existem questões que podem não ser regras, mas que ajudam de uma forma geral a refletir...
Quando conhecemos alguém, tendemos naturalmente a fazer uma análise da pessoa por aquilo que ela aparenta ser, antes mesmo de conhecê-la e o que aquela aparência mexe conosco... a atração física é algo imprescindível em uma relação, porém essa “primeira vista” pode deixar nossas impressões posteriores parciais e nem sempre confiáveis, creio que a primeira premissa é tentar se deixar influenciar o menos possível por essa visão, eu sei que ela é inevitável e não que seja pejorativo fazer essa idéia logo de cara, mas quanto menos nos influenciarmos por isso e quanto mais nos deixamos levar antes pelo o que conhecemos da pessoa “interna” creio que tanto melhor. (A internet facilita nesse ponto, muitas vezes o contato interpessoal pode acontecer antes que tenha uma imagem visual da pessoa). Quem nunca dizia por ai “eu gosto de pessoas assim e assado” e acabou por se apaixonar por um tipo completamente diferente do descrito? Mostrando que o fator visual acaba não tendo tanta importância se comparado ao comportamento em si, o modo como a pessoa te olha, o modo como ela te trata, se é bem humorada, engraçada e te faz rir sempre... Quando tudo se resume a atração física e você não consegue achar mais nada de “aproveitável” na pessoa, back off se você está a fim de um relacionamento sério... Se você não encontra nada que te acrescente e apenas gosta do exterior da pessoa e/ou do sexo, não vai passar disso...
Logo no primeiro encontro, as impressões iniciais (não relacionadas a aparência, como já foi dito) são muito esclarecedoras... O modo como a pessoa se porta, se tenta te agradar demais ou tenta esconder alguma mania pra não te assustar... Se é cavalheiro, se abre a porta do carro (sim, ainda existem homens assim) ou se simplesmente demonstra que está muito feliz em estar com você ali, naquele momento... Temos que ficar atentas a essas pequenas coisas, pra perceber se o cara está fazendo tipo só pra pegar você ou se aquilo tudo é verdadeiro... Muitas vezes nos decepcionamos e comparamos como ele era no princípio e no que ele se tornou... A questão é: ele não “se tornou” e sim, ele “era e disfarçou muito bem”. Novamente, não podemos passar batido nos detalhezinhos ínfimos!

Mas afinal, quais os sinais que temos que perceber? Creio que a principal coisa é perceber a sintonia do “casal”, aquela história de “os opostos se atraem” é balela, tem que ter muito mais coisas parecidas do que diferenças, em termos de pensamentos, ideais, gostos musicais, de filme, de lugares a ir... enfim, o primeiro sinal são essas semelhanças... se você pensar “Aiii, to apaixonada, tudo bem que ele é baladeiro, gosta de filme de ação, axé e fuma e eu gosto de ficar em casa, romance, heavy metal e odeio cigarro” minha amiga, melhor pensar 2, 3, 419 vezes antes de tentar alguma coisa. Brigas por esse tipo de coisa podem ser prejudiciais quando tentamos nos relacionar com alguém... Citemos um exemplo: fim de semana e vocês decidem sair... A sugestão dele? Uma danceteria... A sugestão dela? Um barzinho com música ao vivo... Desistem de balada e decidem pegar um cineminha...
“Que filme vamos ver amor?”
“Ah, tem um novo do Bruce Willies que é ótimo”
“Ah, mas eu queria ver aquele filme bem romântico... Minha amiga viu e disse que é emocionante...”
Imagina esse tipo de diálogo se repetindo todo fim de semana... Claro que as pessoas não são iguais e todos temos nossas diferenças, às vezes temos que ceder em alguns aspectos, mas a afinidade é importante sim!!!
Porém, creio que o ponto que talvez seja o crucial, seja o “feeling” que rolou, se você levar em consideração esses aspectos que eu disse, de gostos, cultura, RELIGIÃO (que é motivo de muitas diferenças em um relacionamento) e achar que eles são compatíveis, pense no que você sente, sabe aquele aperto no peito? Mãos geladas, tiritar dos lábios... quando você está se sentindo assim e sabe que o outro também está, queridos, está na hora de arriscar!! Há um termo em inglês para isso “Feeling butterflies” – algo como aquela cosquinha no estômago que temos quando estamos apaixonados. Esse tipo de coisa é difícil de acontecer, e quando acontece, tem que entrar de ca-be-ça! Tentar deixar os medos de lado... Vale a pena (pelo menos tentar)...

Se estudar economia, terá um conceito de análise de riscos, que seria Impacto x Probabilidade, se pensarmos nesses termos, se a pessoa te deixa assim, o Impacto será grande e se existem essas afinidades, a probabilidade de dar certo é maior e essa é a condição ideal pra que o risco seja baixo.

Algumas coisas pra fazer você sair correndo do pretê: diz que vai te ligar e toma chá de sumiço, sempre tem alguma “amiga” ligando pra ele e o chamando pra sair (sem você, é claro), mas percebam bem as ASPAS no amiga, afinal, sem ciúme doentio, né meninas? Quando ele reluta e muito ao apresentar você aos amigos, te leva em lugares escondidos e quando não há conversa sem conotação sexual... É uma mostra do tipo de comportamento que não vai levar a uma coisa mais séria...

Agora se você está tranqüila, quer apenas um amigo colorido ou alguém pra dissipar as tensões através da liberação de endorfinas e serotonina, a história é diferente... O problema é se essa aventura se tornar algo mais complexo, ai... Eis o arriscômetro para ajudar!!!

PS do Andreas: Só para salientar as informações gritantes que um relacionamento não dará mais certo...
Quando o casal já não encontra programas juntos, você quer ir no jogo do tricolor e ele quer ir na missa das 18h. Ele quer ir encher a cara num churrasco de um amigo chato e você quer ir almoçar na casa da sua mãe. Ele te pede pra vestir roupas mais comportadas e você pede que ele se vista menos largado...
São só alguns exemplos, existem vários, quando essas divergências se tornam rotina, cuidado, a coisa já acabou e você não viu ainda...
PS da Mari: Pois é, meninas... Aproveitem bem essas dicas e não entrem de cabeça numa coisa sem futuro sem racionalizar um pouco antes... Seu coraçãozinho agradece!!!

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Distribuição de Selos feita pela Anna Oh!