segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fases da vida


Existem cinco fases da vida em que você sai de casa especialmente arrumada (e quando os homens são obrigados a usar gravata): para aniversários de 15 anos, para formaturas, para casamentos, para batizados e para enterros. Assustadoramente a sua idade vai sendo revelada pelo número de reuniões desse tipo para qual seus amigos e conhecidos começam a te chamar. Minha irmã foi a duas formaturas esse mês, e em maio eu já fui convidada para doisa casamentos! Pois é, não é à toa que o relógio biológico das mulheres disparam, a coisa é tão bem organizada que até os papos mudam drasticamente em cada uma dessas festas! A probabilidade de perguntarem sobre quando você vai casar, ou quando que o futuro noivo irá aparecer aumenta e muito nos casamentos, assim como as pressões sobre filhos em batizados. Afinal, até que ponto nossas ações têm influência da sociedade? Hoje somos mulheres modernas, 2.0, podemos fazer tudo o que der na telha, e mesmo assim seguimos o mesmo padrão há anos. Ficamos anos longe da igreja, dormimos quando o padre começa a falar só acordando na hora de ficar levantando, sentando e ajoelhando, e mesmo assim queremos um casamento religioso. Ou um batizado nos conformes. Esse tipo de atitude seria hipocrisia? Ou mais uma vez uma "maria vai com as outras?"
Eu acho que pode ser por que mesmo mulheres modernéticas podem ver beleza e mérito em um dia de "mulher á moda antiga", onde preza-se o cavalheirismo e os belos vestidos (no caso da formatura, os bailes e os belos vestidos, por que achar cavalheiro em festa de formatura, especialmente aquelas que acqabam em axé, é raaaaaaro!). Ou quem sabe, acabam se rendendo ao que a família acha certo, tantas são as vezes que eu escuto que casamento é pra familia, já ouvi de batizado e de formatura também. bem, não sei se podemos colocar todas as mulheres em uma mesma razão para fazer algo, eu mesma me sinto estranha. Até quero umas coisas tradicionais, mas pra mim é tudo tão diferente... quero sim ter alguém pelo lado de mim, uma família, mas nã sei se é pelo o que todos acham. Será que todas essas mulheres que seguem os padrões se sentem únicas e diferentes, por seus motivos serem diferentes das outras? Ou a idéia de arremessar o buquê em suas amigas desesperadas pra ver elas se matarem acaba superando qualquer filosofia? Afinal, precisamos filosofar pelas razões que nos fazem escolher? Post metafísico, não? Espero achar as respostas antes das reuniões de funerais...

Beijos da Marie!


Ps: Tá, botei uma foto da minha viagem! Eu não sei arrumar nada no fotoshop, então foi no paint mm! Essa sou eu no Madame Tussaud's, museu de cera de Londres, perto da Baker Street. E eu estou pegando na bunda (de cera) do Robert Downey Jr! \o/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

De volta ao mundo!

Bem people, voltei! Demorei mas voltei para o cantinho mais rosa choque da blogosfera! Bem, como donna Anna Oh! já disse, estava em uma viagem espiritual pela Europa, onde matei minhas neuroses de estar a apenas 5 anos da mulher balzaquiana comprando vários hidratantes antiidade franceses e me matei de rir com os ingleses fofos! Bem, no que cabe a falar para vocês do Divã é que não pude dar uma de antropóloga sexual nesses países visto que estou comprometida com o meu gatinho aqui no Brasil, mas pude tirar algumas conclusões:


Franceses (Paris):
Cidade interessante para levar o cara da vez, ou levar bolo pra festa mesmo. Sim, eles são fedidos, e olha que eu estava pegando temperatuas negativas, com gelo na rua e tudo! Entrar no metrô e sentir o futun é brochante na certa! Eles não são bonitos, tem um quê de elegantes, mas são pequenos e com cara de fresco. Desmistificação total. Nem falar em francês salva, por que els continuam a ser mau humorados até que você se disponha a gastar alguns euros. Deu pra tirar muitas fotos de bundas gregas, o louvre é cheio delas! O único francês fofo era o da recepção do hotel, mas ele veio se oferecer em levar um chá pra minha irmã no meio da noite, e isso é muito estranho, então deixou de ser fofo.




Ingleses (Londres):
Cidade para ir solteira se você curte uma pegada mais punk/indie, comer em pubs e se divertir na vibe underground. Ah, e dentistas já! Tinha uns ingleses que me davam frio na espinha, aflição total! Mas em geral possuem um humor estilo Mr. Bean que eu adoro, fazem muitas caretas engraçadas e são super gentis, tive a minha mala carregada sempre que usei o metrô, o máximo! Aparentemente tomam banho e são super receptivos. Não é à toa que eles que inventaram a expressão "o cliente tem sempre razão". Fora isso, no museu de cera eu tive a sensação de duas taras em uma: pude apertar a bunda (de cera, mas realística) do Robert Downey Jr. vestido de Sherlock Holmes! Amo os dois, hahuahuaha! Ah, e lá também tinham aqueles anúncios nojentos de sexo nas cabines telefônicas. Isso é que é globalização!


Bem, está aqui o meu prometido relato de como são as coisas lá do outro lado do oceano. (Ah, antes que eu me esqueça, não vá de classe econômica. Não há dinheiro no mundo que seja suficiente para você conseguir esticar suas pernas e ficar sem um babão com o cotovelo na sua costela por mais de 11 horas!)


Esse é post introdutório da minha volta, logo voltarei com mais posts interessantes, inovadores que irão mudar sua concepção sobre o universo e tudo o mais!!! Tá, é pretensioso, mas é uma puta responsabilidade tentar segurar o blog sem o Andreas e a Anna, afundados no último ano da faculdade! Please, não desistam do divã! Nós te amamos! Temos promoções! Huahuahuahua!
Bjus descongelados da Marie!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O que acontece com o Divã?

Tomei a liberdade de fazer um post pra justificar nossas férias forçadas, e conto com a compreensão, aceitação incondicional e abraços winnicottianos de todos. Vamos lá:
Esse é o último ano de facul pra mim e pro Andreas. O que significa que estamos lascados. Juro pra vcs que NUNCA vi o Andreas lendo um texto e grifando... e olha que são 5 anos de convivência. Pois é, galera... ele ta estudando de verdade. Hauahauahauaahau
Bom, eu to na mesma maré, lendo coisas quase incompreensíveis, batendo a cabeça na parede repetidamente e indo em alguns eventos (palestras, congressos, simpósios) pra dar up no meu TCC. Nessas aí conheci um universo fascinante, gente diferente, gente igual, gente... e acho que quanto mais se conhece gente (acima de tudo) é um sinal que o trabalho anda no caminho certo.
A Marie tava na Europa, povooo... Pais e Londres (até onde eu sei) e vai simmm contar um cadinho sobre a hospitalidade, a boa pinta e a semi-perfeição dos rapazes ingleses... uiiiiii
No mais, tentaremos nos desenrolar em breve, pra que a programação normal volte, com traduções / interpretações cretinas, deitando no divã, leituras e posts sobre o incrível universo feminino =)


Bjões!