quinta-feira, 31 de julho de 2008

Fool me, fool me!

Buenas!!!! E mais uma TRADUÇÃO CRETINA é postada no nosso querido e centenário Divã. Sente-se na almofada cor-de-rosa e boa leitura!
A banda sueca The Cardigans certamente já teve alguma musiquinha escutada por você; se não a traduzida da vez (que fez parte da trilha sonora do filme Romeu e Julieta) outras tantas boas como My favourite game ou a bonitinha água com açúcar Kiss Me. A voz delicada e sexy de Nina Persson acaba dando um tom charmoso à canção. Recomendadíssimo!

Dear, I fear we're facing a problem
You love me no longer, I know
And maybe there is nothing
That I can do to make you do
Mama tells me I shouldn't bother
That I ought to stick to another man
A man that surely deserves me
But I think you do...

Querido, temo que a gente esteja enfrentando um problema
Você não me ama mais, eu sei
E talvez não exista nada
Que eu possa fazer para você me amar
Mamãe diz que eu não deveria me incomodar
Que eu deveria me ligar a outro homem
Um homem que realmente me mereça
Mas eu acho que você me merece!

Não sei se sou eu ou vocês também tem esse lance de persistência; o cara te despacha, fala que não quer mais nada e você lá, no pé dele, querendo “tentar de novo”, “ver até onde vai dar”. Sabe, no fundo a gente só se fode quando pensa que “dessa vez pode dar certo”... tentando mais um pouquinho o cara tem a impressão de que te tem na mão.
A pessoa com bom-senso na parada é a mãe dela. Bota essa mulher moderna pra andar, criaturaaaaa!
A pessoa que tenta te por na linha, vira “A chata”... mas todos sabem que tentar “corrigir alguém” é uma tentativa em vão.

So I cry, and I pray, and I beg

Então eu choro, rezo e imploro

Pronto, e as frases-feitas são soltas: “mas você vai jogar tudo fora, parece que se esqueceu de tudo o que nós vivemos juntos, eu posso até fazer uma besteira sem você na minha vida...” é a humilhação parte I. Quando a gente gosta, se joga no chão.
Eu imploro pra você deixar de ser tonta... affff

Love me, love me
Say that you love me
Fool me, fool me
Go on and fool me
Love me, love me
Pretend that you love me
Leave me, leave me
Just say that you need me
(So I cry and I beg for you to)
Love me, love me
Say that you love me
Leave me, leave me
Just say that you need me
I can't care 'bout anything but you...

Me ame, me ame, diga que você me ama
Me engane, me engane, vá em frente e me engane
Me ame, me ame, finja que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
(Então eu choro e eu suplico para que você)
Me ame, me ame, diga que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
Eu não consigo me importar com nada, a não ser você...

A essa altura a auto-estima já tá no chinelo e a bonita implorando pro cara “pensar mais um pouquinho e não pôr tudo a perder”. Sim, tem gente que QUER ser enganada.
Quando você esquece de você, dos seus valores, da sua dignidade como ser humano e se sujeita a qualquer coisa, a relação já virou uma coisa doentia, e você virou posse do outro (às vezes não porque ele quis, mas porque você se colocou nesse papel).

Típico viver de uma mentira, pra não encarar uma realidade.... essa é uma mentira que ela já se acostumou, recolher migalhas desse infeliz, e o medo de encarar a realidade e acabar ecolhendo migalhas de outro? Tem gente que se contenta com pouco messssmo.

Lately I have desperately pondered,
Spent my nights awake and I wonder
What I could have done in another way
To make you stay
Reason will not lead to solution
I will end up lost in confusion
I don't care if you really care
As long as you don't go

Ultimamente tenho pensado desesperadamente
Passei minhas noites acordada e imaginando
O que eu poderia ter feito diferente
Para te fazer ficar
Uma justificativa não vai levar a uma solução
Eu vou acabar perdida numa confusão
Eu não me importo se você realmente se importa
Com tanto que você não se vá

Momento drama: “o que eu fiz de errado?”; esse é um dos grandes mistérios! Ainda que o cara te diga, ele pode muito bem mentir para:
a) de detonar mais ainda, dependendo do contexto;
b) te poupar de ouvir a verdade inconveniente;
Aí você percebe que ela não se importa com a opinião dele, só quer satisfazer a própria vontade (de que ele não vá embora). Muitas vezes o que parece amor e devoção ao outro é simplesmente um sentimento egoísta de querer o outro para si. Pois é, acontece...

Ela não ta nem aí se ele se importa??? Tipo, fica ae e fala que está bom.... é o tipo de mulher que finge o orgasmo...


So I cry, I pray and I beg

Então eu choro, rezo e imploro

Ela chora, reza implora. Mas toda fossa passa!

Love me, love me
Say that you love me
Fool me, fool me
Go on and fool me
Love me, love me
Pretend that you love me
Leave me, leave me
Just say that you need me
So I cry and I beg for you to
Love me, love me
Say that you love me
Leave me, leave me
Just say that you need me
I can't care 'bout anything but you...
(Anything but you...)

Me ame, me ame, diga que você me ama
Me engane, me engane, vá em frente e me engane
Me ame, me ame, finja que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
Me ame, me ame, diga que você me ama
Me deixe, me deixe, diga apenas que você precisa de mim
Eu não consigo me importar com nada, a não ser você...

Na verdade ela não consegue se importar com nada além de SUAS próprias vontades; se não, respeitaria a decisão do sujeito. Quando a gente quer se enganar ou nos mostramos extremamente dependentes de alguém (ou as duas coisas!) temos grandes dificuldades ou fuás sentimentais... coisas da psique mesmo, saca? Vale o exercício de ficar um tempo sozinha ou tentar novas possibilidades, nas quais você possa andar com as próprias pernas.
Não se engane!

Pior de ser egoísta, é ser burra.... porque se é pra pensar só em si, que faça isso bem feito e não implorando pro lazarento jogar restos de amor pra ela colher entre lágrimas e sorriso...

Lovefool - Cardigans

Créditos: http://letras.terra.com.br/the-cardigans/66244/

PS: os comentários em itálico são do Andreas.

Coisas que só uma mulher consegue fazer!

Primeiro quero comunicar que a nuvem negra passou e estou de volta à ativa!

Então estou lançando uma nova sessão aqui: Coisas que só uma mulher consegue fazer!

Conto com a colaboração dos leitores pelo e-mail: penelopenodiva@gmail.com ou divarosachoque@hotmail.com os devidos créditos serão dados

Enumerei onze fatos mais comuns de serem vistos por aí.

1 - Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
2 - Usar o poder de uma calça jeans para rediagramar a
estrutura do corpo.
3 - Ter crise conjugal, crise existencial, crise de
identidade, crise de nervos!
4 - Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do
marido.
5 - Lavar a calcinha no chuveiro. E depois pendurá-la
na torneira, para
horror do sexo masculino.
6 - Rasgar a meia na entrada da festa.
7 - Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando
está usando um batom novo!
8 - Chorar no banheiro, e ficar se olhando no espelho
para ver qual o melhor ângulo.
9 - Achar que o seu relacionamento acabou, e depois
descobrir que era
tudo tensão pré-menstrual. (Esta é perfeita!)
10 - Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para
ficar meiguinha.
11 - Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que
dizer sim!



Kisses cheios de charme!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Post Comemorativo: 100º

Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite querida leitora!!! (audiência rotativa, nunca sabemos os horários que seremos lido...)
Esse post não vem com um intuito de levantar tema a ser debatido, ou para meter pau em algum homem que pagou de malandro ou de histérico esse final de semana, não, esse post não é nenhuma tradução cretina ou uma indicação de um livro.
Estamos aqui com uma marca, que pode não parecer muito significativa, mas cada pequeno passo que damos, significa muito, se não pra quem nos lê, pra quem cria, como todo amor, carinho e dedicação esse blog, com o intuito de abrir um espaço interessante, uma leitura que seja rica, mas que seja agradável e não meramente “intelectualóide” queremos informar, entreter, divertir e compartilhar conhecimento.
Esse é o 100º post do Divã Rosa Choque! Nos 3 meses de vida completados semana passada, e queremos que se perdure por um bom tempo, enquanto tiverem pessoas que gostem de vir aqui e ler, comentar, trocar informações, experiências, continuaremos com vontade de escrever coisas interessantes, buscando sempre nos renovar e trazer mais vida a esse blog.

À aqueles que comentam, que fazem parte desse blog, que ainda é uma “criança” meu muitíssimo obrigado!
Aos leitores que não aparecem, mas que estão sempre aqui lendo também, muito obrigado, voltem sempre e não se acanhem de fazer parte desse espaço, enviando sugestões, idéias, comentários, falando conosco pelo MSN do divã ou por qualquer outra forma.
Aos nossos colunistas, vocês são demais, e é um prazer continuar essa idéia com vocês!

Essa semana ainda, pretendo lançar uma nova coluna no divã, que dependerá da vontade e da colaboração dos nossos leitores, aguardem!
Um beijo à todos
Em nome da Equipe Divã Rosa Choque
Andreas Ribeiro

Teorias...

Complexo de Sartre: conceito milenar que envolve a famosa frase do filósofo em questão “O inferno são os outros”; pessoas com complexo de Sartre sempre culpam um terceiro por seus atos. É assim com o cara que acha que ele não é o responsável por dirigir em alta velocidade e ter estrupiado o carro, aquele que não pagou a conta de luz e fica praguejando contra a empresa de energia elétrica porque TUDO é uma conspiração pra ferrar ele. Paranóico... run, Lola, run

Os homens do quarto escuro: a teoria consiste na suposição de uma sub-espécie de homens, os quais se dizem machões, mucho machos mesmo. Porém, se a criatura fosse jogada num quarto escuro, na penumbra e lá encontrasse com outro macho, na certa aproveitaria a deixa e agarraria o bofe. Thanx falecida Perséfone pela colaboração na teoria.

A contagem de homens: essa é de autoria do meu chefe, sujeito sábio. Ele diz que, não importa pra quantos homens sua namorada tenha dado antes de você, você sempre vai ser o segundo.

O equilíbrio entre os acontecimentos: dedico essa à Penélope; consiste na compensação de fatos bons e ruins; depois de muita zica na sua vida, fique frio.... bastante coisa boa vai acontecer pra equilibrar as coisas. E, depois de muita coisa boa, te prepara porque lá vem zica!

Nunca tem dois, sem três: essa é da minha avó, deve ser alguma crendice espanhola, mas vamos lá. Nunca tem duas desgraças sem a terceira (sim, minha avó já olhou pra minha cara, em meio ao caoooos e disse isso!), nunca tem dois filhos, casamentos, namorados, pedaços de bolo, o que for... sem o terceiro. Vai saber.

Homem que chora: meu pai costuma dizer pra nunca confiar em um homem que chora por você; a teoria dele se baseia no fato de que, após mostrar seu lado frágil, sensível e dependente por sua causa, o cara vai querer fazer você compensar isso de alguma forma.... como uma “vingança inconsciente” (meu pai é filósofo meeesmo!); vai te fazer chorar e sofrer tanto quanto você fez.

Dito popular: contribuição do Andreas pra esse post maluco. É algo sobre as mulheres, mais ou menos assim “água morro abaixo, fogo morro acima, e mulher quando quer dar, ninguém segura!”

Na minha vez quer casar: é isso aí... a pessoa é toda liberalzinha com todo mundo, roda, roda e roda.... mas na sua vez ela resolve empacar! Quer casar, ter filhos e um labrador! Fogeee! Colaboração de um colega de trabalho ;)

Anna O. acredita: Acredito mais em um canalha convertido do que num cara que foi romântico e baba-ovo a vida toda. Minhas teoriassss....

É culpa do capitalismo! O amor é uma invenção do capitalismo pra nos fazer consumir desenfreadamente;

Se um quer... meninas, não se aflijam! O segredo... não, não é não correr atrás; é ficar ligada no comportamento do cara. Se ele quiser realmente sair com você, não importa se o cachorro morreu, a mãe quebrou o braço ou se a casa dele foi destruída por um tornado! Ele vai te ver.
Agora, se ele não tiver tão afim, vai te enrolar, certeza.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Duas questões

Resolvi fazer um bem bolado de duas questões que achei interessantes de serem postadas aqui. Dá-lhe Beauvoir... e vocês sabem, de existencialismo, o inferno tá cheio!!!!
Vamos lá:

A primeira questão é: Por que os homens idolatram tanto suas mães?
Sim, porque se você achar um defeitinho na sua sogra e falar pro amado, ele vai ter vontade de arrancar sua cabeça com os dentes, acredite. Por mais que você esteja certa, que a depreciação da velha seja algo tolo, singelo, como “sua mãe é tão boba!”, ele vai te odiar. Digam se não é verdade? Acho que é por isso que os homens xingam tanto as mães uns dos outros, porque eles ficam muito, muito putos. Se a mãe morreu, nem me fale... vira s-a-n-t-a! As mães dos homens não cagam. Fato.
Essa coisa de endeusamento, idolatria e tudo mais se deve às questões naturais de dependência e suprir necessidades que a mãe tem para com o filho. Tanto que o homem busca na mulher algo de sua mãe (ou muito dela, ou o perfeito oposto). A Marie me explicou umas coisas legais ontem, lá pelas tantas da noite no msn... que isso acontece em vários animais, de o macho da espécie ser mais dependente e menos resistente (ela explica melhor isso ahahahah).
Em Freud, a teoria firma-se pelo que acontece no Complexo de Édipo: o menino enamora-se (inconscientemente) pela mãe e deseja eliminar o progenitor do mesmo sexo; o elo, a ligação, a admiração e o deslumbre frente à figura materna tem aí seu agravamento, que se diferencia do da menina.
Agora que Freud já explicou, uma coisa bem interessante é notar o quanto isso está ligado à necessidade de segurança e acolhimento, que só a mãe proporciona pro marmanjão. A capacidade de as pessoas perceberem seus pais como humanos tanto quanto qualquer um faz parte de um processo de independência e amadurecimento emocional. Legal, né?


A segunda questão é: Por que os homens detestam tanto suas sogras?
Salvo alguns casos, isso acontece sim senhores. A sogra é chamada de velha, bruxa, megera, os homens se juntam em bando pra falar de suas respectivas sogras, contar piadas nas quais o genro a enterra, empurra de um penhasco,ou enterra e crema pra ter certeza de que morreu. É isso aí, o cara quer mais é ver a sogra pelas costas! Mas, por que será???
Essa resposta Simone de Beauvoir dá de uma forma bem legal; o homem vê na sogra o futuro de sua esposa (ela vai ficar envelhecer, ter rugas, deixar de ser a mulher pela qual ele se apaixonou, vai mudar). Por não suportar essa idéia e o fato de que a amada envelhecerá, ele, através da negação, repudia a sogra. Ou seja, além de ouvir uma porrada de piadas cretinas, ainda serve de bode expiatório pra genro mal-resolvido. É mole?
Uma saída para essa situação consiste no seguinte: o homem deixa de atribuir à sua esposa as qualidades ligadas à beleza física quando esta envelhece, e a toma como boa esposa, companheira, mulher sábia, que sabe cuidar dos outros, acolher, etc., e passa a idolatrá-la como matrona, aquela coisa cristã de enxergar o lado puro das mulheres, sabe? Provavelmente, ela terá um filho que a verá como perfeita, e está feito o círculo vicioso!

Manifesto da amizade abandonada

Inicio aqui um movimento que vale a pena! Chega de amigas órfãs por aí! Quantas de nós foram abandonadas pelos cantos sem saber que caminhão nos atropelou, mais perdido que cachorro em dia de mudança!
Calma, vou dar uma explicação pela revolta. Quando eu terminei um namoro longo, a primeira coisa que fiz foi retornar as antigas amizades, relembrar de como eu era. E por que isso foi necessário? Simples! Como várias mulheres por aí, me esqueci em meu namoro. O “nós” substituiu o “eu”. “Nós” não gostamos de balada. “Nós” gostamos de ficar em casa. Espere aí! Eu gosto de balada! Eu odeio passar o fim de semana sozinha em casa! Muito menos se for longe das minhas amigas. Com elas eu posso dar em cima dos caras só por diversão, posso sair de madrugada para ajudar qualquer uma delas, posso encher a cara sem ter um terceiro pai me cobrando por que isso aconteceu!
Ficamos tão presas em ser a namorada perfeita para o bonitão que nos esquecemos de nós mesmas. E quem mais próximo de nós do que nossos amigos! Então, é só o bonito falar que “as suas amigas não são boas companhias” e nos afastamos, deixando, quando muito, a amiga com a explicação de que “eu mudei, estou em outra fase” ou que tal o manjado “Nooossa, menina, estou tão ocupada! Mas eu te ligo, ta?”.
E essa é só metade da revolta, que é a que sentimos quando o namoro já era.
Imagina quando estamos na posição de amiga órfã? De repente somo péssimas companhias, afinal, vamos levar as meninas comprometidas para o mau caminho, apresentaremos o primeiro na esquina, e, pasmem, podemos dar em cima do namorado dela!!! Já ouvi casos em que amizades foram destruídas por ciúmes e birras de namorados. Há certo consenso de que meninas solteiras, muito mais aquelas que não têm um rolo fixo, não são tão maduras quanto as que estão em um relacionamento “sério”.
Então esse é o meu movimento! ABAIXO ÀS AMIGAS ÓRFÃS! SIM À AMIZADE! Quantos casos de amizades duraram mais que um namoro? Ou um casamento?! Bem, deixo aqui minha revolta, e insisto! Esse é um movimento que vale à pena!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Last Drop Falls

Bom, vou fazer minha primeira contribuição para essa querida coluna: TRADUÇÕES CRETINAS. E trago pra vocês, caros leitores, uma banda que é mestre na música de corno e dor de cotovelo, pra quem não conhece, o Sonata Arctica é uma banda de Heavy Metal Melódico (confira o vídeo no final do post) e o Tonny Kakko, vocalista e compositor da banda, deve ter sido um corno de primeira linha, eles têm vááárias músicas nessa linha, escolhi uma para traduzir aqui, espero que curtam!!
os comentários em negritos são meus, e os em negrito e itálico foi uma contribuição de Anna Oh!


Last Drop Falls
Sonata Arctica

When I'm looking in your eyes
Everything seems to fade away
After all these years we had do I know you now
Have I trusted blindly in your love, too many times
You said: "hey, my love, I'm sorry but we can't go on 'cause
I'm in love with someone else"
Tell me, what do you want me to say
When you treat me this way

Quando eu estou olhando nos seus olhos
Tudo parece desaparecer
Depois de todos esses anos que tivemos, eu conheço você agora
Eu confiei cegamente no seu amor, muitas vezes
Você diz: "ei, meu amor, me desculpe mas nós não podemos continuar porque
Eu estou apaixonada por outra pessoa"
Me diga, o que você quer que eu diga
Quando você me trata desse jeito

Estamos vendo o caso de um bobo apaixonado, crente no “amor verdadeiro”. Até a bunita se cansar do mala, bater asas e voar. O que ela quer que você diga?? Não diz nada mané... cai fora enquanto é tempo.
Manoooo, ela já tem outro, acorda!

Oh I love you, maybe?
And I hope it goes away
How I want you daily
I know it's gonna stay Oh,

Eu te amo, talvez
E eu espero que acabe
Oh, eu te quero todo dia
Eu sei que vai continuar

Típico corno inconformado, depois de um toco, ainda faz juras de amor e acredita que vai dar certo... pobre rapaz.
E eu vou vomitar aqui... que cara meloso!

You are so self satisfied
Always ready for a ride
Double crossing, lousy cheat, love you anyway
You have warm and tender devils soul, you are so low
I can hear you say: "I'm sorry, should we still go on,
I'm not in love with that someone else"
Tell me, what do you want me to say
When you treat me this way

Você é tão independente
Sempre pronta para uma volta
Dupla cruzada, trapaça barata, Eu te amo de qualquer jeito
Você tem uma alma aconchegante e terna de demônio, você é tão baixa
Eu posso ouvir você dizer: "Eu sinto muito, a gente deveria continuar
Eu não estou apaixonada por aquele outro alguém"
Me diga, o que você quer que eu diga
Quando você me trata desse jeito

O cara sabe que ela não presta, não adianta disfarçar, ele sabe!!! E ainda fica esperando que ela tome prumo e diga que quer ele. Porque as pessoas não dão graças à Deus quando se livram dessas trancas?
Porque todo castigo pra corno é pouco!

Oh I love you, maybe?
And I hope it goes away
How I want you daily
Tell me now that...
I have found the whore in you
Why can't I tell you no
Time will show, the last word is for me
If you fail to see the problem we have, one room full of walls
Jar of love isn't dry until the last drop falls

Oh, Eu te amo, talvez
E eu espero que acabe
Oh, eu te quero todo dia
Me diga agora que...
Eu encontrei a vagabunda em você
Por que eu não consigo te dizer não
O tempo irá mostrar, a última palavra será minha
Se você não consegue ver o problema que há entre nós, um quarto cheio de paredes
O jarro do amor não está seco até que a última gota caia

Ele ainda busca as respostas nela, ele sabe que ela não presta, que vai deixar ele lá sofrendo feito um cão sem dono e ele ainda acha que o amor não acabou porque tem uma gotinha no jarro dele... depois reclamar de sofrer por amor... esse ai ta pedindo, ta implorando!!!
É, o copo ta meio vazio... ele encontrou a vagabunda nela e ela encontrou o otário nele. Tem gente que gosta de sofrer!

The moment I will step aside, you're ready for another ride
Walking in the cool night air without underwear
You have red light burning in your soul, I've seen the glow

No momento em que eu me afastar, você está pronta para outra volta
Andando no ar gelado da noite sem calcinha
Você tem uma luz vermelha brilhando na sua alma, eu vi o brilho

Nossa, ele tem certeza que gosta dela? É a vadia da calcinha vermelha atacando pela cidade, e ele SABE disso, o que piora as coisas...
Tadinho, Andreas... o cara tomou um toco e você fica zuando... HAUAHAUAHUAAHUAHA

In every dream I have I say: "I'm not in love with you"
But every day I say I do
You have messed with my head so many times
Forced me to love you

Em todo sonho que eu tenho eu digo: "eu não estou apaixonado por você"
Mas todo dia eu digo que sim
Você mexeu com minha cabeça tantas vezes
Me forçando a te amar.

Agora é a culpa é toda dela, ela forçou e o bobinho foi aliciado... conta outra.
Eu sei com que cabeça ela mexeu heheheeheheh

Now that...
I have found the whore in you
Why Can't I tell you no
Time will show, the last word is for me
If you fail to see the problem we have, one room full of walls
I will try until the last drop falls

Agora que...
Eu encontrei a vagabunda em você
Por que eu não consigo te dizer não
O tempo irá mostrar, a última palavra será minha
Se você não consegue ver o problema que há entre nós, um quarto cheio de paredes
Eu vou tentar até que a última gota caia

De novo, ele sabe que ela é vagabunda e tudo mais e ele ainda vai tentar porque tem a doce ilusão do amor perdido no seu âmago. Ou seja, prefere continuar sofrendo por uma vagabunda do que ir atrás de um amor de verdade. Quantas pessoas que conhecemos vivem nesse amor de ilusões, lutando contra moinhos de vento, pra não encararem um amor de verdade, de cumplicidade, de desilusões também, de sofrimentos também, mas não ilusório e doentio como esse, rastejando atrás da vadia que não o quer mais.
Pois é, amor romântico dá nessas: sofrimento, suicídio, tuberculose ou auto-punição. Esse cara é um pouquinho masoquista, tanto quanto qualquer um de nós que já se apaixonou por um “caso perdido” e tentou fazer dar certo.

Agora é moda...

Sinceramente, às vezes eu não nos entendo. Digo isso com plena convicção quando me deparo com coisas do tipo “você deve se maquiar para parecer natural” ou “arrume-se como se tivesse vestido a primeira roupa que viu no armário”... não é mais fácil ir com a cara lavada ou pegar o raio da primeira roupa que aparecer pela frente? Essas frases aparecem com certa constância em revistas e sites femininos.
Garotas, maquiagem é caro, e não sei se é a drag queen que habita em mim que motiva a isso ou o que, mas se vou me maquiar é para que o rosto fique diferente, é realmente pra fazer uma diferença, e não pra ficar com cara de quem não passou nada; ah!, além de ser cara, toma tempo passar. Algumas mulheres desenvolveram uma habilidade inexplicável de passar todas as gororobas possíveis e imagináveis dentro do ônibus, andando e falando ao telefone! Eu as admiro...
Já na questão da roupa, você escolhe a vestimenta pensando em se arrumar, em ficar apresentável ao seu modo; se o seu jeito não é desleixado (o que agora virou “natural”), pra que bancar uma de garota desarrumada se no fundo você não é?
O negócio é ter bom-senso. Use a maquiagem que lhe agrada, porque não existe maquiagem natural... ou você nasceu com aquela sombra azul linda sob os olhos? Vista-se do seu estilo! E se você for desleixadinha... cê ta na modaaaaa, nega!

domingo, 27 de julho de 2008

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...


Eu acho que todo mundo já deve ter visto esse texto do Veríssimo em alguma corrente ou qualquer coisa do gênero, mas vale a pena de se ler. Tive a idéia com o post do Andreas, e queria postar algo enquanto eu tenho um tempinho livre!
Divirtam-se e deixo uma pergunta: Vale a pena partir para o "dar por dar" só por estar muito tempo sozinha??

Bjões mil!

Marie Curie

Ps: leiam o post do Andreas!!!
Outro ps: O site que eu tirei o quadrinho: http://www.savagechickens.com

sábado, 26 de julho de 2008

Historinha

Fonte: http://www.personalizando.com.br/

E aí, qual a MORAL DA HISTÓRIA?

A) Tá vendo, você pensa que é um sapo, que com um beijo mudará... mas eles enganam. Sempre pode ser pior.

B) ...pelo menos ela foi comida...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Fantasmas do passado


Sonhos são uma merda. Eles te fazem reviver coisas que já estavam mortas :P
Anteontem eu sonhei com um ex meu. Só recapitulando a história, foram 4 anos, mas nós não namoramos (me enrolou todo esse tempo, fdp!). E agora faz um ano que o carinha tá CASADO COM UM HOMEM - com um homem, sim, você leu direito! E ele aprontou todas comigo e me fez marcar 700 pontos, de acordo com o teste do post da Marie Curie. Mas enfim, eu sonhei com ele. Um sonho bobo e estranho, estavamos numa quermesse de escola gigante e nós esbarramos sem querer, e o cabelo dele estava acaju :S, e eu fiquei fazendo ciúmes pra ele com um bonitinho loiro que estava comigo. E depois, ele me disse umas coisas nada agradáveis. Mas enfim, o sonho não é o problema. O problema é que eu fiquei meio balançada. E tipo, a toa, eu não gosto mais dele faz tempo! Mas os sonhos tem o dom de trazer o passado de volta, não bem o passado real, mas o que poderia ter sido e não foi. Ai eu tive que fuçar no orkut do cara, e olhar, como o cara que eu gostei um dia (me recuso a admitir que eu amei aquele traste um dia - mas sim eu amei - e muito) não existe mais! No lugar dele ficou um cara uns 10 quilos mais gordo, de cabelo curto e descolorido na metade. Ou seja, horrivel, pior do que nunca.
Porque ele sempre foi feio. Mas hoje em dia tá beeeem pior. Em amores mal-acabados sempre fica o fantasma do que poderia ter sido, e a ilusão é muito mais bonita que a realidade. Mas foi muito esquisito olhar o orkut do menino. Porque eu olho pra foto e é como se fosse um estranho pra mim, alguém que um dia foi tudo na minha vida e hoje não representa absolutamente NADA. E fico me perguntando porque o sonho traz essa coisa nostálgica, essa saudade esquisita. Sim, me bateu um pouco de saudade. Mas foi uma saudade boa! Eu nunca acreditei em saudade boa, sempre achei que saudade era uma coisa dolorida, por saber que aquilo que se extraña (sente falta em espanhol - eu sempre tenho que ensinar uma palavrinha nova de espanhol pra vocês) não voltará mais. Mas talvez a certeza que não voltará mais foi com que fez q a lembrança não fosse dolorida. A certeza de que aquele amor doentio que eu senti um dia, que era uma prisão insuportável, uma agonia que só me fez sofrer por 4 anos (e eu achava que era feliz) se foi e não voltará mais. Nunca mais!
Porque o que me fazia mal não era a coisa em si. Mas sim a ilusão que eu tinha, a verdadeira novela que acabei inventando de um amor que só existia da minha parte e eu acreditava que ele tinha também, mas não tinha e eu não queria enxergar.
E esse sonho me serviu pra ver que eu me livrei dessas ilusões más...
É muito bom saber com certeza que a gente pode se livrar do passado, e mesmo que ele volte na forma de um fantasma pra te assombrar num sonho, ele não poderá te fazer mal. Esse fantasma não te assusta mais porque você está finalmente LIVRE!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Histérica II – o retorno (ou, “Eu faço cena meeeeesmo!”)

Resolvi pegar o gancho daquele velho e bom post do Andreas sobre as histéricas, elas que não sabem se fodem ou se saem de cima, que nem vão, nem ficam. Eu resolvi explorar uma outra nuance da histeria, dita e muito bem dita por Lacan.
Disse o bom velhinho que uma característica marcante da histeria são as cenas, a teatralidade, aquela coisa meio atriz que toda mulher tem.
Já diz Chico Buarque “quando ela chora não sei se é dos olhos pra fora, não sei do que ri / eu não sei se ela agora está fora de si, ou se é o estilo de uma grande dama”; somos todas grandes damas da interpretação, e duvido que alguma de nós negue que já fez ceninha em algum momento da vida. Não, não de fingimento, mas eu diria que é o dom de encher o momento de dramatização, sentimentos profundos e tudo mais.
O.k., vou exemplificar: a mais comum é a cena do telefone; fulaninho lá do outro lado da linha, disse alguma coisa que você não gostou e fez com que você fosse tomada por uma onda de fúria... tchan tchan tchan tchan... mocinhas de celular com flip batem a tampa violentamente; as que possuem telefone com fio, colocam o dito cujo no gancho com força (ploft!); no orelhão o impacto é mais legal, porque o fone é pesado e faz um barulhão digno de filme mesmo (plect!) – (nesse momento eu imagino como as mulheres de Londres são sortudas: tem aquelas cabines telefônicas vermelhas lindas nas quais, além de bater o fone no gancho, você pode bater a porta!); as moças que tem telefone sem fio batem-no contra o suporte; aquelas cujos suportes ficam na parede, batem contra o suporte e contra a parede... uma maravilha! Você desliga na cara, interrompe a conversa, deixando o sujeito com cara de tacho do outro lado da linha, desconta sua violência no aparelho pra não descontar nele!
Falando nas portas, são uma excelente válvula de escape! De madeira, de vidro, de alumínio, mas as melhores são as portas de correr e as “sanfona”, dão um belo efeito sonoro.
Cenas típicas são as de abandonar o carro do bonito do nada. Algo que o mala lhe disse não foi de seu grado e daí você levanta, sai, bate a porta e vai pra rua em uma digníssima marcha militar, batendo os saltos (pac, pac, pac, pac) e praguejando contra o mardito. Muitas vezes ele vem atrás de você, falando “sobe aqui, deixa de ser besta”; e você, obstinada, segue em sua caminhada.
Largar o bofe falando sozinho também é uma boa, principalmente no instante em que ele acabou de pronunciar as palavras que despertaram a sua ira; quando a “sessão abobrinha” começar depois de uma foda, a cena é pular da cama catando as roupas do chão, ir se vestindo pelo caminho e sair batendo salto (sempre batendo salto).
Todo aquele dote natural de atriz que cada mulher carrega consigo precisa ser extravasado uma hora ou outra. Histerias à parte, a arte é que imita a vida!

Andreas complementa: Fazer cena porque passou uma loira gostosona por perto é quase um hobby para uma histérica!! Por mais que saiba que o cara não fez nada, ela tem que fazer um escândalo por causa da loira até ele afirmar se desculpar, pedir perdão e falar 100 vezes que não estava olhando pra ela, e claro, dizer que ela é muito mais bonita e não a trocaria por uma loira burra (não pode esquecer que ele tem que xingar a loira), Bares, baladas e Shopping Center são os campeões dessas cenas, que podem muito bem ser acompanhada com sair andando (batendo o salto, claaaro) ou então, com algum presentinho para esquecer o ocorrido.

Anna O. é pós graduada na arte de desligar telefones na cara, largar homens falando sozinhos no metrô, bater portas (e saltos, claro). Não usa isso como forma de barganhar, mas para poupar suas caras de bofetadas.

LEITURAS: O que aprendi com Bruna Surfistinha


O que aprendi com a Bruna Surfistinha” escrito pela própria sobre seu nome verdadeiro, Raquel Pacheco, desperta a curiosidade de muitos, e após o término da leitura do mesmo por esse que vos escreve, cabe a pergunta, O que eu aprendi? Bom, o livro é basicamente um relato da pessoa por detrás da prostituta, que após a fama com o primeiro livro doce veneno do escorpião, conta além de casos como no primeiro livro, as lições de vida obtidas nesses anos de prostituição e depois da exposição na mídia, ela divide então o livro nas lições de vida dela, como: Preconceito, Religiosidade, Marketing, Fama, Amor Próprio etc. Colocarei alguns trechos do livro aqui que tragam passagens que creio ser interessantes de serem discutidas, pra começar, como eu havia nesse post aqui, o que ela diz sobre a prática do sexo anal e sobre a possível influência em um relacionamento:
“... geralmente partimos para um 69 comigo por cima, para reanimarmos a partida até que chegue o prato principal: comer minha bundinha. Se as esposas, namoradas e afins tivessem disposição para aprender, garanto que a dor passa a ser prazer depois de algum tempo. Mas tem de se liberar de preconceitos e relaxar — muito.”

Ela fala um pouco da rotina do trabalho dela, que não vem ao caso, mas ela expõe uma idéia que é muito interessante, e muitas pessoas cresceriam muito se aprendessem isso que ela expôs:
“Quando a gente está fora de uma realidade, sempre tende a romantizar a do vizinho. No fundo, as coisas são todas muito parecidas. Mas não posso negar: aprendi que eu gostava do que fazia — o que sempre ajuda a enfrentar o cotidiano.”

Hahahahaha não vou nem comentar isso... mas acho que serve pras mulheres também, né?:
“Não há nada mais brochante para uma mulher, seja ela GP ou não, do que cara que transa de meia. HOMENS, POR FAVOR !!!).”

Tema que as vezes parece ser uma incógnita para as mulheres e com certeza é um tabu entre os homens, portanto, mais uma coisa para ser discutida e quebrar o tabu:
“Quando estávamos embalados no meio de um 69, ele enfiou um dedo no meu c... Deixei. Mas, de repente, ele puxou minha mão em direção à bunda dele (linda, por sinal). Comecei a pegar nela, mas ele insistiu em guiar minhas mãos e entendi: hora de fazer fio terra. E lá foi meu dedo cumprir a missão, na boa. Não era o primeiro que me pedia.”

Então sobre uma das lições do livro, um pouco de empreendedorismo com Raquel Pacheco, antes de termos preconceitos, temos que pensar que boas idéias, bons conselhos e grandes lições podem vir de onde não esperaríamos:
“A minha era parar de me prostituir. Isso me levou a um outro ponto: quanto quero ganhar e em quanto tempo? E quanto eu consigo de lucro (o tal "receita menos despesas")? [...]Foi aí que inventei a história de fazer uma lista de tudo o que eu queria para mim, somar o preço dos itens e pegar o total que eu queria conseguir me prostituindo. Deu uma grana preta. Mesmo assim, resolvi dividir o montante em quinhentas cotas. Cada vez que atingia uma dessas cotas, depositava em um banco e riscava no meu caderno o número correspondente à cota alcançada. Isso facilitou atingir o objetivo: não pensar na meta final, mas ter diversas metas menores ao longo do caminho.”

Agora um último tema, se não eu não termino esse post, o famoso “tamanho é documento?” como disse a Anna em seu post, vou colocar a opinião dela aqui pra endossar esse assunto que está na boca das meninas!!! (trocadilho de 5ª categoria... hahaha):
“... nada a ver com aquele papinho babaca de revista feminina, com aquele monte de mulheres falando que "o importante não é o tamanho da varinha, mas a mágica que ela produz". Tudo bem que isso tem uma boa dose de verdade. Mas que mulher não curte ver um p... bonito, agradável aos olhos e ao tato? Todas fazem isso. Depois dizem que olham primeiro o sorriso. Hã-hã... Deve ser porque não tiveram ainda como conferir o recheio (seja de frente ou de trás, pois bunda de homem também conta).”

Recomendo este livro??? Sim, eu recomendo!!! Não é leitura intelectual, não é algo pra te fazer mudar pra sempre, ser uma nova pessoa feliz e realizada porque leu, masss quem souber aproveitar, tirará algumas lições pra si e para algumas situações que poderá se deparar. É o contato com uma vida diferente, creio que nunca teria a experiência de ser Garoto de Programa, então porque não o relato de uma, para que eu tenha alguns conhecimentos sem ter a vivência?

Espero que tenham gostado do post e da dica do Andreas!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Será que é? ou não é?

Será que podemos diagnosticar o sentimento de estar apaixonado? Estará no coração? Envolve nossos limitados sentidos? Ou invade a alma , como um toque tão forte que nos acorda para a vida?


Sabemos exatamente o instante em que nos apaixonamos? Aí, refletimos com a razão:

- Eu senti que estava apaixonado, quando naquele sábado... dançamos juntos.

- Ah, depois do quarto encontro, senti que estava totalmente apaixonada.

- Foi quando ele me abraçou muito forte, naquela tarde chuvosa.

- Ah, quando senti saudades... durante o período em que ela viajou... Aí, percebi que estava profundamente apaixonado.

Será que a palavra paixão.... casa com "por que"? Acho, que estar apaixonado é uma entrega de corpo e alma. Não há mais defesa. Você sente e pronto!. Esta sensação única mexe com todos nossos hormônios, sentidos e também com o coração. Também está ligado à fantasia e ao sonho. A sensação de estar apaixonado pode vir no início de um romance. Enlevo gostoso que acontece durante um caso de amor. Tudo parece um eterno sonho! Você associa bem estar, integração, união, quando está perto do seu amor. As sensações físicas são muito prazerosas.

Uma cliente, me disse, um dia:

_ Puxa, estou apaixonada! Não sei como isto aconteceu! Ele não é exatamente o tipo físico que me agrada.....tem tudo para não me agradar fisicamente. Mas, aconteceu!

Pois é ! Acontece, sem a razão determinar este sentimento. No entanto, a razão pode colocar freio ou obstáculos. Há até uma frase que diz: "amor que se analisa é amor que já morreu!"

O que é o ideal para um relacionamento? Será que dois seres humanos envolvidos um com o outro podem se sentir sempre apaixonados? Acho que a sensação de estar apaixonado pode perdurar sim... Mas sempre com nuances, temperaturas diversas... Sua mente pode ajudar muito , sabia?

Trabalhe com a mente seus sentimentos de amor, para que estejam sempre numa temperatura adequada. A mente tem uma força estupenda! O encantamento pode passar, porque o ser humano é muito instável em suas emoções. No entanto, uma florzinha murcha pode abrir com uma boa rega de água fresca. Cuidar da relação, com carinho, otimismo ajuda muito. Atribuir valor à pessoa amada, sentir todos os dias o quanto ela faz diferença em sua vida, admirá-la, pode ajudar na temperatura do amor.

Está regando sua paixão com água fresca? Paixão demais pode cegar. São aquelas paixões sufocantes e inebriantes. Vem como um fogo abrasador ou um tufão que arrasa tudo quando passa. Você não consegue mais dormir. Pensa na pessoa amada a todo o instante. O coração dói, aperta, a voz some... Quando ouve a voz dele(a), sente tremores e palpitações.

Sentir-se apaixonado é um ótimo antidepressivo para o homem. Renova as forças, rejuvenesce e dá uma sensação de proteção. Parece que nada de ruim vai lhe acontecer, não é? Há uma sensação de elo espiritual que liga as pessoas amadas. Você mergulha no sonho totalmente.Você sente uma sensação de perda de controle. Eu?!!!!!!! Apaixonado por aquela magricela? Ah, não! Eu?!!!!!! Apaixonada por aquele mentiroso de uma figa? Jamais. Acontece! Entra na sua vida sem pedir permissão.

Estar apaixonado causa sofrimento? Claro! Ele é uma turbulência nas suas emoções. E nem sempre significa uma felicidade duradoura. No entanto, sentir aquela sensação forte, quente, é muito estimulante.

O que você deve fazer quando se sentir apaixonado? Bem, se você é correspondido, aproveite. Conheça todas suas emoções. Procure entender os sentimentos. Não deixe que estas emoções o controlem. Você é que tem que assumir as rédeas da sua paixão. Havendo muita dependência amorosa ou muito sofrimento, será que vale a pena? Viverá um estado de ansiedade frequente. e isso pode afetar sua saúde física e emocional. Se você não é correspondido, há esperança? Se é caso perdido, não desgaste sua energia numa paixão que não vale a pena.Tudo o que pensamos, sentimos ou fazemos, gera consequências. A paixão é tão ardilosa que não pensa nas consequencias. A pessoa apaixonada se reveste de uma coragem inusitada. A paixão é descartável, momentânea? Às vezes, mas nem sempre. No entanto, estar apaixonado não é garantia de um relacionamento duradouro. É uma sensação estimulante que merece ser vivida, apreciada, mas também encarada com seriedade. Faz parte da sua vida, do seu momento e, até da sua faixa etária.

Não há idade para se sentir apaixonado. É um presente ou um tormento que pode atingir a todos seres humanos. Bom ou ruim? Isso é com você!

Amar é o número 2.... Lua, adaptabilidade, casal.... cumplicidade. E, nem sempre estar apaixonado significa Amor. O Amor é a forma adulta da paixão. Ele equilibra sentidos, emoções e a realidade.

Lembre-se: os pensamentos são seus. As emoções também. Cria sua. Seu parto. Sentimentos. Experiências. Você tem o leme e a direção. Saiba como dirigir este leme para viver sua linda paixão.


Apaixone-se SEMPRE;D

Fonte: http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=482



O tamanho do documento

Inspirada por outra das minhas leituras (A Casa dos Budas Ditosos), lembro de uma passagem na qual se falava do tamanho do pênis. Nela, a personagem dizia que mulher não gosta de pau pequeno, e eu acho que isso é verdade. Perdão às conformadas, mas pau pequeno não agrada a ninguém, nem que seja um pequenino engraçadinho, não rola. Isso de que o importante é saber usar, apesar de ser um ditadinho batido, em partes é corretíssimo! Mas saber usar algo que seja visivelmente atraente: nem minúsculo, nem fino. A ereção estimula o imaginário, os desejos e a auto-estima da mulher... sentir-se desejada e ver o tamanho disso (haahahahaha, desculpem o trocadilho) dá um resultado daqueles! Porém, quando o efeito visual não é tão impactante assim, deixa a desejar, sim. E nós comentamos, trocamos informações... a opinião é quase unânime: ninguém quer pouco.
Devem haver fantasias inconscientes sobre isso; Freud dizia que a mulher tem inveja do pênis do homem, sente-se incompleta (isso é tuuudo inconsciente, viu!?) por não tê-lo e passa a buscar sua posse na relação com o sexo oposto, no casamento e até tendo filhos homens. Portanto, se é algo tão sonhado desde o complexo de Édipo, não esperamos que o tal do “falo” seja modesto.
As mocinhas iniciantes devem ser as menos exigentes, devido ao pouco conhecimento de causa mas, conforme o tempo for passando, o nível de exigência sobe porque há material comparativo. Não que as mulheres saiam por aí comparando o tempo todo, mas é incontrolável formar uma opinião entre “é pequeno” e “não é pequeno”. E se não é pequeno, é muito, muito bom!


Créditos à montagem do Penne: Srta.Dulce ;) Thanx

Qual o seu placar?


A minha vida é engraçada. Pros outros, digo. Tem todas as reviravoltas de novela mexicana com a diferença que não tem os figurinos espalhafatosos mega coloridos, com tecidos inflamáveis. Mas de qualquer forma, engraçada. Estou sozinha há um tempão. Todos os possíveis pretês tem uma placa tão grande de Perigo! que me assusto até de pensar em ficar com eles. O que eu tento, ignorando o aviso, resulta em uma bota ou pior, em o rapaz falando que não quer compromisso e logo depois se atirando nos braços da primeira talzinha, que nem competiu tanto quanto eu pela atenção do rapaz. Quando descubro que alguém gosta de mim, o rapaz se encontra do outro lado do atlântico sem previsão de voltar para o Brasil. Conversando com a Anna Oh, percebemos que ganhei 10 pontos nesse jogo. Estamos competindo ponto a ponto para ver quem está mais zicada nessa maré de azar. Não pense que estou na frente, caros amigos. Anna Oh é uma competidora de respeito. Ela vai ganhar 10 pontos ja já, pelo jeito que as coisas estão andando. A gora, minha pergunta: Como evitar a zica? Que hora é hora de sair do jogo, desistir de tudo e partir para as mulheres? Quem ganhará, eu ou Anna Oh? Muitas perguntas, que boto para vocês nos ajudarem. Se eu tentar resolver, vou acabar respondendo todas erradas. E ganhar mais 30 pontos!

Lista elaborada por Marie Curie e Anna O para você contabilizar a sua zica:

Prometer que vai ligar e não ligar: +5 pontos
Morar em outro país: +10 pontos
Adiar a saída: +10 pontos
Adiar foda: +50 pontos!
Falar da ex: +20 pontos
Errar seu nome: +200 pontos
Pedir pra vc lavar a roupa :+50 pontos
Falar que você parece com a mãe dele (Édipooo!): +150 pontos
Esquecer data d aniversário: +10 pontos
Falar que o tio morreu/cachorro teve convulsão/casa alagou como justificativa pra não sair: +30 pontos
Tem gastrite: +60 pontos
Por sua causa: + 40 pontos
Ficar esperando no lugar marcado e o rapaz não vir: + 15 pontos
Não dar atenção quando solicitado: +5 pontos
Ser histérico: + 75 pontos
Ter outra: +200 pontos
Ser gay e ser a última a descobrir: +100 pontos
O cara te chamar pra casa dele... pra jogar video game: +10 pontos
Olhar, comentar de outra na sua frente: + 10 pontos

Mais pontinhos:
(via BlackCat)- diz que só quer seu seu amigo: +500 pontos
(via Bem Resolvida)- DIz que te ama mas não te assume: +100 pontos
(via Kety)- Estar com você e esquecer o seu nome: +200 pontos

Obrigada a todos! Espero que a lista não aumente!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Frases - Pt 3

- Por que a gente se apaixona pelos caras errados?
- Porque os caras certos estão preocupados em se apaixonar pelas meninas que estão apaixonadas por outros homens errados.

Extraido de uma conversa entre Black Cat e Andreas Ribeiro. Faz sentido.

Atençao senhores passageiros...

Nos proximos dias estarei dentro de uma enorme nuvem escura e isso pode causar turbulências

Então me desculpem por eventuais sumiços.

Em breve estarei de volta a todo vapor e enchendo os posts do Divã de charme!!

Kisses

cheios de charme

Você acredita em vida depois do amor?

Abrindo mais uma sessão de TRADUÇÕES CRETINAS, temos ninguém mais, ninguém menos que a Cher! Sim!!! Cher é cantora, compositora, atriz, diretora de cinema, pegadora de primeira, ousada em suas vestimentas e i-m-o-r-t-a-l! Dizem que se houvesse uma guerra nuclear, os únicos sobreviventes seriam a Cher e as baratas; isso porque a vida dela não foi nada fácil. Cher soube como ninguém arrumar homens complicados e se mantém na mídia desde sua estréia, por volta dos anos 60. Recomendo Cher às meninas, meninos, gays, bis e transgêneros... ninguém fica parado!
A música em questão se chama Believe e fala sobre a vida após uma desilusão amorosa, let’s go:

No matter how hard I try
You keep pushing me aside
And I can't break through
There's no talking to you
It's so sad that you're leaving
It takes time to believe it
But after all is said and done
You're gonna be the lonely one

Não importa o quanto eu tente
Você continua me colocando de lado
E não consigo superar isso
Não adianta falar com você
É triste você ter que partir
Demora para acreditar
Mas depois de tudo que foi dito e feito
Você é quem vai ficar só

A gente prevê o fim de um relacionamento por algumas coisas: falta de atenção, não ser escutado e querer desesperadamente que o outro sinta nossa falta... nem que, para isso, tenhamos que mandar o bonito embora.

Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough

Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não
Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não

A pergunta que fazemos é: como minha vida vai ficar sem ele? E imaginamos muitas vezes que não há vida sem o fulaninho, que ele era tuuuuudo pra você e blá blá blá; depois de um tempo você para de se questionar e percebe que há vida após o amor! Há a SUA vida, que deve tomar um rumo diferente. Não é incomum que o cara se faça de forte, do tipo “eu não preciso de você”, principalmente se você deu a bota nele... a parte rejeitada sempre dá uma de durona ou tenta te detonar. É defesa, meu bem, tuuuudo defesa...

What am I supposed to do
Sit around and wait for you
Well I can't do that
And there's no turning back
I need time to move on
I need a love to feel strong
'Cause I've got time to think it through
And maybe I'm too good for you

O que devo fazer
Me sentar e esperar por você
Bem, não posso fazer isso
E não adianta voltar
Eu preciso de tempo para seguir adiante
Eu preciso de um amor para me sentir forte
Pois eu tenho tempo para pensar bem
E talvez eu seja boa demais para você

São as coisas que flutuam sobre nossas cabeças: um outro cara pra esquecermos o mala? Esperar pra ver se queremos voltar atrás? Tempo para pensar...
A auto-estima tem picos de tristeza e auto-confiança exagerada; achar que ele é um idiota que saiu perdendo, que você é muito boa pra ele é, além de normal, essencial. Sem confiar no seu taco você não vai muito longe.


Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough

Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não
Você acredita na vida depois do amor ?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não

Na verdade ele não é tão forte assim, mantém a pose de seguro pra deixar sua cabeça fumaçando de tantos questionamentos. Despacha essa urucubaca!!!!!
E existe vida após o amor sim!


Well I know that I'll get through this
'Cause I know that I am strong
I don't need you anymore
I don't need you anymore
I don't need you anymore
No I don't need you anymore

Bem, eu sei que vou superar isto
Pois eu sei que sou forte
Eu não preciso mais de você
Eu não preciso mais de você
Eu não preciso mais de você
Não, eu não preciso mais de você

Notar o quanto uma relação dessas é desnecessária pra você também é legal; embora em alguns momentos possa rolar uma falta da pessoa, você saberá que apego é diferente daquele sentimento que rolou no começo da coisa. É é bom gritar aos ventos que ele não é necessário, que você pode seguir muito bem (e melhor!) sozinha, livre, leve e maravilhosa!

Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me sayI
really don't think you're strong enough
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough
Do you believe in life after love?
I can feel something inside me say
I really don't think you're strong enough

Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não
Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não
Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não
Você acredita na vida depois do amor?
Eu sinto algo dentro de mim dizer
Que eu não acho que você é forte de verdade, não

Acreditem (anda duro acreditar, mas devemos ouvir os ensinamentos da sábia Cher), existe vida após o amor!
Às vezes uma nova vida a dois, a três... ahahahahah, às vezes uma marailhosa vida a um.



Believe - Cher
Créditos:
http://letras.terra.com.br/cher/7493/


Ps1: enquanto procurava a foto, encontrei um site com os seguintes dizeres:
Cher: patrimônio mundial gay.

Ps2: essa música é o hino dos fins-de-namoro.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Mais um tema polêmico


O Lavanderia Mtv da semana passada, foi sobre uma garota reclamando que o namorado só joga videogame e não dá atenção para ela. Na verdade, marido, porque eles já têm um filho e moram juntos. Ela tem 22 anos, e ele 19.
Vamos aos fatos. Ela não foi enganada. Desde a época do namoro, ele já era maníaco por videogame. Agora, alguém me responde porque uma garota de 22 anos, com a TUDO pela frente, resolve jogar fora seu futuro e comprometer sua vida para sempre, arrumando um filho, e o pior, com um cara de 19 anos que gosta mais do videogame do que dela? E depois de casada, vira uma pedinte afetiva, que vive mendigando a atenção do namorido? Afff, eu queria dizer pra essa menina “bem-feito”!
Não foi você quem quis assim, você já sabia que ele era desse jeito, olha a idade de vocês dois, você realmente acreditou que isso ia dar certo?
Acho que as pessoas deveriam resolver ter filhos depois de anos de relação estável.Não depois de alguns meses de namoro. E outra coisa que você tem que pensar antes de decidir ter filhos ou não: “E se um dia essa relação acabar? Ou uma outra fatalidade acontecer, e eu tiver que cuidar dessa criança sozinha, eu terei condições financeiras/pscicológicas/emocionais? Será que eu agüento o tranco?”
O que uma garota dessa tem na cabeça, meu Deus do céu! De jogar com o destino, com seu futuro desse jeito! E agora fica aí, chorando pelos cantos, porque o marido não dá atenção... Por que a mulher tem essa tendência suicida de colocar sua vida nas mãos do homem, e deixar que seu destino dependa dele? Agora a garota ta aí, com uma criança e uma casa pra cuidar, mendigando a atenção do marido (não tem nada mais indigno para alguém do que fazer isso) e se colocando no papel de vítima. Vítma? Quem escolheu isso pra vida dela, se não ela própria? E se ela relação acabar, (o que parece que vai acontecer) o que vai ser? Eu não estou tirando a responsabilidade do cara de ter arrumado o filho e tal, o filho também é ele. Mas quem engravida é a mulher. Se a mulher não quiser, ela não engravida. Simples assim. O cara foi irresponsável? Com certeza, mas a culpa dela é 10 vezes maior, afinal é do corpo dela que estamos falando. Para um homem, é fácil sair de um casamento e largar mulher e filhos. E quem fica com os filhos é sempre a mulher. Então, por esses dois fatores, quem é que deveria pensar 200 vezes antes de arrumar um filho? E ainda mais com um parceiro que tem menos maturidade/responsabilidade do que você. A Penélope falou com as testemunhas da menina, do cara, e falou com a mãe dela. E a mãe dela respondeu: “mas foi ela quem escolheu isso”. Ponto pra mãe! A Penélope ficou sem-graça, ficou um silêncio constrangedor e ela pediu o intervalo. Por que as garotas não escutam as mães?? Elas são as pessoas mais sábias deste mundo (ok, não todas, mas a maioria).
Porque dá licença, mas não tem essa de “aconteceu”. Ninguém engravida com beijo na boca né. A revolução sexual da mulher aconteceu quando inventaram a pílula anti-concepcional. Aí começou a liberdade feminina! Mas as mulheres jogam fora essa liberdade, e se trancam numa vida praticamente fadada ao fracasso! E tudo isso, porquê? Eu me pergunto! Preguiça de tomar remédio/usar camisinha? Tentativa de prender o cara na marra? (essas mulheres que engravidam para prender o cara, deviam tomar uma surra).
Alguém me fala se era pra uma menina de 22 anos era para estar envolta com fraldas, tendo que virar dona-de-casa? Por que ela fez isso com ela própria?? Queria brincar de casinha? E ponto pros pais do casalzinho, que fizeram eles assumirem a criança!
Porque quantos casos que a gente vê por aí em que os avós da criança são quem cuida dos pimpolhos? Meus vizinhos mesmo, eles tem dois filhos, e o mais novo tem uma filhinha de 3 anos... advinha quem cuida da menina? A avó, claro!
As pessoas deveriam que fazer vestibular para saberem se estão aptos a terem filhos, e quem fosse reprovado, não pudessem tê-los. Tem que Pensar bem as questões que eu falei, e avaliar bem a própria vida, para saber se dão conta de se comprometer pelo resto da vida, de ser o responsável pela vida de outra pessoa, cuidar para formar um ser humano. Você nunca pode contar 100% com seu companheiro, por mais fofo que ele seja.
Pense se você SOZINHO daria conta dessa tarefa nada fácil.
Porque quem sofre com toda a irresponsabilidade, é sempre um inocente que não pediu pra nascer.

Picasso

De longe ele é bonito, até as imperfeições parecem harmônicas; causa impacto provocante, convidativo, há um mistério que clama por ser desvendado. Tem cores vibrantes, um quê de mensagem multifacetada. Prende a atenção, tanto que o desejo de aproximação é quase imediato... e você se aproxima.
Daí, com um zoom monstruoso você percebe que as cores são fortes demais, tudo se encaixa se desencaixando, parece que nada se encaixa! É tudo tão complicado de se entender! O mistério é revelado, o quadro dá dor-de-cabeça, ele parece assimétrico, sobreposto, escondendo algo.
Assim são alguns homens, como os quadros do Picasso (alguns inclusive te prometem um Picasso e quando você vê, não rendem nem um pincelzinho...); os homens Picasso, vistos de longe deslumbram! Com 230% de zoom, são insuportáveis. A proximidade desfaz laços que a distância tanto cultivou.

Vaidade é Feminilidade?


Se aqui me encontro para dissertar um pouco do que vivi durante todos estes anos acerca da temática mulher, que pessoa mais sábia a escrever sobre ela do que eu? - A Biscavó.
Pois é, presenciei anos de guerras e novas construções da humanidade, e como afetou o gênero feminino! Retalhos a serem costurados para contar o processo de constituição deste espécime maternal e multifuncional. Sim, sim! retalhos. São escritos ali e aqui de participações, manifestações, e por que não novas receitas culinárias e várias formas de atingir o orgasmo?

Mas já basta de introduções, hoje quero mais é falar (ou escrever) sobre a mulher em qualquer um. Lado feminino para quem possui, e Feminilidade para quem pode. Fico em condição pasma ao encarar situações em que um dito “metrossexual” se vê questionado a respeito de sua vaidade fora do padrão masculino-viril. Em um outro dia assistia a um programa de tv para jovens em qual entrevistavam uma banda de rock. Nesta os músicos comentavam sobre sua aparência e vaidade. É que chega a pergunta do cabelo, e eles contavam que sua CHAPINHA foi apelidada por um nome Masculino (que agora me foge a memória... Marcos, Chicão, algo do gênero). Fica notória a própria negação do objeto feminino A Chapinha, que até diminutiva é. Tornando-a um objeto masculino, é menos “gay”.

É aí que está, será que a vaidade é do âmago existencial feminino? Pela biologia, creio que não. A maior parte dos machos possuem maiores atributos visuais para atrair a fêmea, vide o Pavão. Imagine o homem vestido com uma plumagem toda colorida e brilhosa? O homem hoje tem outra forma de chamar a atenção do sexo oposto, ressaltando sua VIRILIDADE. E o que seria isto: músculos bem trabalhados, uma perna torneada, um volume maior aqui e ali, etc. A Força (potência) é o que o acaba definindo como atrativo. (... Sei.)

O intuito de assumir ser mais vaidoso, além do ato narcísico, lhe faz menos homem por que a vaidade na nossa espécie está ligada ao feminino? Qual vaidade? – o de cuidar da pele, pêlos, cabelo, músculos bem trabalhados, perna torneada, volume maior aqui e ali. ÊPA! A vaidade feminina e masculina se equiparam em várias categorias.

É o excesso, então. Cuidar demais do cabelo é feminino. Cuidar demais dos pêlos é coisa pra mulher. Creme pra pele, “vixi, se for homem é viado”. Transviar esta sistematização da vaidade é complexo, digno do ser humano. E não adianta apontar o dedo achando que este pensamento machista foi ditada por homens. Muitas mulheres também pensam dessa forma. Se não a maioria!

É complicado entender o homem com interesse mais nele no que na mulher, mas o egoísmo sempre esteve nas principais características do homem machista. Seria esta uma evolução?

As mulheres estão se deparando com homens mais egoístas, os egocêntricos. . E isto até pouco era direito delas. Mas que reviravolta. A vida isolada na cozinha, cuidado dos filhos e da casa, alimentando peixe e papagaio, lhe dava o direito de ser egocêntrica e frívola. Hoje eles também podem, mas pega mal.

Falo de homem. (Ui!) Mas o tema é feminilidade, a qualidade em ter características de mulher, ou pra quem pode. A gente sabe que sexualidade e vaidade só rimam, e não necessariamente tem a ver um com o outro. Vale aqui pra estrear minha presença com este pequeno debate.
Quero saber de vocês, mulheres e homens: vocês ”tão podendo”?

sábado, 19 de julho de 2008

Na bundinha não!! ...não? (Sexo Anal)


Bom... esse tema gerou polêmica antes de ser escrito, quanto mais publicado... vamos ver o que nossas leitoras (es) tem a dizer desse tema...

Eu creio que o sexo anal seja um tabu, por mais que se fale mais "abertamente" de sexo hoje em dia e tals, uma mulher falar sobre isso é mais difícil e mais, uma mulher dizer que faz, é bem difícil, porquê?
A primeira coisa que me vêm em mente, é o carater depreciativo que foi gerado socialmente, se você vai xingar alguém usando sexo, que tipo de xingamento vai ser? "vai chupar..."? não, o xingamento é "vai dar o c*" como se isso fosse necessáriamente ruim... portanto, o sexo anal já começou mal.
Em sequência vem a questão do nojo, todos nós sabemos o que passa por esse caminho, e sentem nojo em pensar nesse tipo de relação por fazer uma relação com as necessidades fisiológicas... creio que quem é o passivo da relação é o que menos se preocupa com o fator nojo, não? então pras mulheres, nesse caso, acho que não seja o fator preponderante.
E o gran finale, vem a dor!!! dar o c* dói, é a primeira coisa que se ouve dizer de sexo anal, e se dói, eu to fora! Mas nesse quesito entram 2 questões, dizem que dói, mas você não tentou, as experiências são diferentes de uma pessoa pra outra e tem a questão do dote do parceiro e o jeito dele e a outra questão é "dói quanto" e será que essa dor não vai valer a pena?

Certo, se tem todos esses problemas envolvidos, porque eu deveria tentar? eu vou expor alguns aqui, e não faço isso tentando convencer ninguém à nada, mas antes de falarem "no meu furico não!" podem ver o lado positivo.

O motivo principal e crucial ao meu ver é, prazer! assim como muitas dizem "dói" outras dizem "quando conseguimos e nos acostumamos é ótimo!" portanto, quem quiser fazer, vai ter que encontrar algum parceiro paciente, que esteja afim também e que consiga ir aos poucos explorando esse novo caminho sexual do casal. (O objetivo do post não é um manual do sexo anal, mas existem alguns passos importantes a serem seguidos pra quem for ter a primeira vez, portanto, aconselho que busquem alguma fonte que explique bem os passos, pois tem que fazer várias vezes e direito até "fazer" de fato!)
Eis que surge o motivo "vontade do parceiro", claro, seu namorado/marido/ficante etc está super afim, quer que você propicie a ele, chegando a um acordo, porque não fazer essa vontade extra? podem até fazer um joguinho ou alguma brincadeira entre vocês com esse prêmio. (claro, virão as mulheres falando que não tem que fazer as vontade dos homens bla bla bla, porém, estou falando de agradar o parceiro, não se subjulgar aos mandos masculinos, assim como os homens podem tentar quebrar o seus tabus e fazer algumas vontades de suas parceiras, fica a cargo de alguma de nossas colunistas fazer um post com esses tabus dos homens).
E ainda tem a questão de quebra de rotina na cama, um assunto que é muito difundido hoje em dia, que o casal precisa estar sempre motivado sexualmente com o parceiro, sempre buscando alternativas e novas formas de se curtirem na cama, então esse "elemento extra" pode dar muito material pro casal se divertir nos lençois.
Eu estava lendo o 2º livro da Bruna Surfistinha (o que alias, pode gerar um post na sessão "Livros"... aguardem) e em determinada parte ela diz que descobriu que grande parte dos motivos de levar um homem à uma prostituta é o casal não conseguir conversas sobre suas vontades, e principalmente pelas mulheres não querem "dar a bundinha" como ela coloca, então será que isso é imprescindível num relacionamento? quanto é importante? você expôs suas vontades e seus medos para o seu parceiro? vocês conversam sobre isso, ou fazem e não descobrem quais as coisas que agradam e quais desagradam o parceiro? vocês pensam que "dar o c*" não pode e acabou ou preferem conversar com o parceiro antes, o medo é só da dor? ou se sentirão menosprezadas por terem feito isso? quanto disso é preconceito socialmente dissiminado?


agora eu pergunto, sexo anal, não? Pode ser que não mesmo, mas pensem antes de dar essa resposta!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Presentes e cartas de ex


Eu sempre guardei, não digo que seja saudosismo nem nada do tipo, mas é simplesmente pra guardar; ou pra reler bilhetes de uma época totalmente diferente, em que eu estava com pessoas totalmente diferentes do que as que se tornaram quando tudo acabou. Eu guardo bilhetes, cada um deles expressou que fui amada, gostada, até desagradavelmente idolatrada por alguns caras... eu releio pra me lembrar.
“Quando penso no futuro, não me esqueço do passado”, e eu não nego o meu. Cada carta recebida, cada envelope com pétalas de flor, cada bichinho de pelúcia zarolho foi muito bem guardado. Aquilo, mesmo não tendo o melhor desfecho, é um pouco da minha história, é um pouco de mim.... e não há pessoa sem história.
Às vezes faço escavações arqueológicas e relembro tudo, pra saber quais pontos foram bons, quais não foram. Alguns caras não deixaram um bilhete sequer e fizeram um estrago imenso; outros, deixaram cartas e mais cartas, e digo que se dependesse de mim, jamais teia acabado. Mas é minha história, e cada fragmento é um pouco do que eu sinto agora, é um pouco da minha visão do amor e da vida.
Jamais quis devolver presentes ou bilhetes; aquilo é o simbólico do momento em que me foram dados, e aquele momento foi bom.
Acho que coragem não é socar tudo numa caixa e nunca mais olhar pra ela, mas remexer periodicamente em todo o passado arquivado em busca de respostas para o presente e o futuro.Afinal, sou dona da minha história.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Plus ça change, plus c'est la même chose


“Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem a mesma.” Nessa vida, tudo muda muito. Mudamos de escola, de amigos, de profissão, de amores, e no fim, sinto que recorro sempre ao mesmo lugar comum. Acabo gostando do mesmo tipo de homem, sofro com os mesmos problemas até que o fim, como tantas vezes já veio, chega e me assusta como se fosse a primeira vez. As pseudo- amizades sempre me chocam quando se revelam falsas. Não era pra ser assim.

Quantas vezes aceitamos as mudanças em nossa vida somente da boca pra fora, mas na verdade temos medo do novo e relutamos, gastando uma energia enorme para manter, dentro de nós, tudo inalterado. Estou tentando algo novo. Estou tentando ser uma pessoa feliz sozinha, me preocupando com a minha carreira, de uma vez por todas. Mostrar uma face despreocupada com a vida, ignorando aquele olhar que me arrepia e a boca grande bem desenhada, que em outros tempos eu não hesitaria em abrir o jogo e ver quais as minhas chances. Está difícil gente. Sinto que procuram de mim coerência em todos os momentos. Coerência que significa não mudar, ou quando o fazer, fazer de forma calculada e gradual. Ou seja, coerência é dar tempo às pessoas à sua volta para saberem quem sou, sem mais surpresas.

Quantas foram as pessoas que me falaram que não sou mais a mesma? A não ser nos defeitos, esses sim, são sempre os mesmos. Como responder à “amiga” que fala que o ex já está se casando, e eu aqui trabalhando até às dez da noite? Até que ponto a mudança interna é uma mudança válida? Será que ela realmente ocorreu ou é só mais uma tática de defesa?

Post complicado esse, eu sei. Estou tentando simplificar as coisas na minha vida, mas nem tudo acontece com a mesma velocidade.

Sobre o feminino

To lendo um livro maravilhoso, porém uma leitura árdua. Tia Simone de Beauvoir, O Segundo Sexo. Uma coisa interessante de se pensar junto com o existencialismo é sobre o feminino, e é aí que vamos tricotar.
Ainda não terminei de ler, mas alguns pontos me deixaram tão intrigada que mereciam post; post e horas de questionamento. Vamos lá: segundo ela, o feminino é algo CONSTRUÍDO, ou seja, você nasce com o sexo, mas desenvolve características de acordo com suas vivências. Assim, ser uma mulher no Brasil é diferente de ser uma mulher na África, na China , e por aí vai, porque em cada um desses lugares “ser mulher” envolve elementos culturais diferentes.
Com um pé na psicanálise, eu arrisco que para cada mulher, ser mulher tem uma conotação diferente, envolvendo coisas inimagináveis no infinito particular de cada uma. A primeira referência feminina que temos é nossa mãe e deve ser ela a primeira pessoa que nos mostra o que é ser mulher; depois de um tempo, isso fica a cargo de figuras que admiramos, pessoas próximas, daí vem as amigas, etc, etc, etc.
A gente às vezes não se sente tão bonita quanto a mulher que tem aquele baita cabelão loiro, ou aquela cinturinha mínima, às vezes nos depreciamos justamente por não atendermos a um padrão (que sabemos que é ilusório e ditado midiaticamente); às vezes nos sentimos abaixo da linha da feminilidade porque não nos achamos tão bonitas, tão atraentes quanto a fulaninha assim e assada... e isso é o que é ser mulher na nossa sociedade? Dissertando acerca dos comportamentos, ser mulher exige alguns elementos nas variadas idades; quando pequena, deve ser delicada, cercada de brinquedos que reproduzem a realidade doméstica e escravizante (embora algumas mulheres gostem disso), ser meiga, doce, e blá blá blá. Na adolescência, deve despertar sua feminilidade, mas daí (bomba!) outro conceito abstrato demais e subjetivo demais... espera-se que a moça se arrume, bote os tais saltões, fique com um corpo escultural, namore... e quando adulta, que case (por amor, lógico!) e queira engravidar, que ame os filhos, que cuide deles e do marido... que envelheçam juntos e batatinha assada. Agora, e quem desvia da linha do “normal”? Temos inúmeros conceitos subjetivos: “feminino”, “beleza”, “amor”... o que significa um deles pra mim, pode ter significado diferente para vocês, e por aí vai.
Agora, onde a pirada da Anna quer chegar com tudo isso? Em você! Quantas fantasias construímos sob as ilusões sociais acerca da mulher? Quanto nos punimos por não correspondermos à mulher que gostaríamos de ser, e gostaríamos de sê-la porque esperam que sejamos assim, que acabemos agindo com o esperado, o normal, o que se reproduz de geração em geração.
Pensemos quanta merda uma mulher que não quer engravidar, ter filhos e tals tem que ouvir devido a SUA decisão, uma vez que a vida é dela! E a mulher que se divorcia, o quanto não é condenada por não insistir em um casamento – que por vezes é fracassado e a faz sofrer? E aquelas que não querem casar, as que querem sexo casual, as que são mães solteiras, as desviantes do que a sociedade prega como normal? As que querem manter os quilos a mais ou a menos, o cabelo sem alisar, os peitos pequenos...
Por mais bem-resolvida que uma pessoa seja, é impossível passar ilesa sob essa pressão externa (todo mundo quer ser amado e aceito, princípio universal); portanto, alguns se afetam por meio do corpo, da culpa, dos sentimentos de inferioridade ou se comparando com outras pessoas (pra se depreciar, é... tem gente que se acostuma a fazer isso); alguns adoecem de males físicos, outros dos psíquicos.
Acho que a conclusão de tudo isso é que cada mulher deveria olhar pra si, no meio de uma grande turbulência de sentimentos e refletir: O QUE DISSO TUDO ME SERVE, ME É ÚTIL E O QUE EU DEVO JOGAR FORA?
Até que ponto cada coisa dessas é saudável, não se torna invasiva e atende realmente às necessidades da mulher, do que é ser mulher para aquela mulher em particular; o que é útil, humano, real, e faz bem. Afinal, não estamos nessa vida para os outros.