sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Deitando no Divã - 2 meios não formam 1 inteiro

Dona Flor está um pouco confusa sobre o que fazer em relação aos bofes. Se sente mal por estudar psicologia e não conseguir resolver os próprios problemas, mas tem consciência de que tem que começar “estagiando”.
Flor namora há três anos com um sujeito, masss....
conheci um cara bacana no meu trabalho, inicialmente me chamou atenção pela sua beleza (loiro dos olhos verdes, boquinha cor de rosa, quem resiste?), depois pela sua pegada maravilhosa. Bom, conversa vai, conversa vem, acabamos ficando, é traí meu namorado.” Ela deu um tempo com o oficial e, nesse período passou só no Love com o loirinho. Descobriu os dotes dele na cama, mesa e banho, e se jogooooooou; em contrapartida, salientou que ele é meio machista, grosseiro e “um defeito pra minha mãe é que ele é pobre, n tem carro, blá blá blá.”.
Comparando o loiro com o oficial, este último é super educadinho,faz tuuuudo para agradá-la, partidão, bom-moço, pós-graduando, boyzinho...
Ela se sente culpada por gostar do loiro enquanto tem um cara perfeitinho gostando dela e afim de tocar o relacionamento adiante apesar do “tempo” que deram.
A mãe de Flor acha que o romance com o loirinho é fogo de palha, paixonite que passa rápido; o pior é que a opinião da mãe acaba influenciando muito a moça.
“Hj voltei com meu namorado, por pura pressão da minha mãe, mas ele sabe que eu gosto do outro e resolveu continuar comigo mesmo assim, quer me fazer esquecê-lo. Pensei: se fosse comigo, eu mandava pastar, estou tentando descobrir o limite entre a babaquice e o verdadeiro amor, pois meu namorado aceita cada coisa, que meu, só por deus.
Estou com medo de trocar o certo pelo duvidoso......ai ai ai de me arrepender depois.
O que vcs acham de tudo isso? O que vcs fariam no meu lugar? Me ajudemmmmmm”
.


Pois bem, chamaram o Divã e cá estamos!
*Os colunistas que deram pitecos foram Andreas Ribeiro, Mari Valente e Anna O.
Tivemos uma conversa que chegou num consenso em diversos pontos – um milagre!.


Consideramos importante que, em primeiro lugar, ela não se sinta culpada por estudar psicologia e não conseguir lidar com os próprios conflitos. Não há obrigação alguma em estar sempre decidido, em equilíbrio, bem-resolvido e blá blá blá. A gente entra em parafuso mesmo, faz cagada, sofre e se enrola tanto quanto qualquer mortal.
A questão da influência da mãe é algo que pega também; por mais difícil que pareça, tem certas horas na vida em que temos que tomar as rédeas da coisa, optar sem responsabilizar os outros por isso e sim fazer do escolher um exercício, pra aprender a escolher melhor e consciente dos próprios sentimentos. Como disse a Mari Valente, “tomar as rédeas das próprias vontades”.
Outro ponto importante é ela ficar traçando esses comparativos entre os rapazes: um é mais isso, o outro é mais aquilo. Achamos desnecessário pensar (como sua mãe pensa) em quem é um bom partido e quem não é; quem deve ser boa é você, não se escondendo atrás de um “partidão” ou coisa do tipo. Garanta-se por si mesma.
Foi de opinião quaaaase geral de que um afastamento de ambos moçoilos seria um bom passo. Assim, se distanciando, a situação poderia parecer mais clara e as decisões menos contaminadas por pressões, fogo, sentimento de culpa, etc.
Opinião quase geral porque o Andreas acha que não pega nada ela dar uns fights no loiro casualmente. O difícil é saber separar o casual de uma paixonite... e aí, pensando bem, o Andreas disse que se ela não souber distinguir bem “usar” de “abusar” é melhor um afastamento mesmo, já que o cara é diferente do anterior, desperta os sentidos da guria. E aí, outra célebre fala :
Mariana Valente: aquele velho ditado faz sentido... quem nunca comeu melado, quando come se lambuza
ou seja, ela nao tinha esse lado mais ardente e nao vai saber controlar o "uso".


Mais frases da conversa:
Andreas Ribeiro diz:
Então... a dona flor primeiro tem q saber o q ELA quer da vida (e do macho)
Mariana Valente diz:
pq eles sao apenas metade do que ele quer pra ela
Anna O. diz:
eu acho q ao invés de pesar quem é o melhor partido, ela deve pensar q não necessita de um partidão pra ser alguém, ser feliz, pra viver
Parece que há uma dicotomia
*entre o cara que seria bom pra ela, que ela deveria querer e
*aquele que mexe com ela, atrai, seduz e cativa.

Ao invés de encontrar essas características num cara só, acabou encontrando-as isoladamente em sujeitos que parecem opostos. É, dois meios não formam um inteiro... mas tem muitos inteiros por aí!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

World in my Eyes

Mais uma para a Série "TRADUÇÕES CRETINAS" e dessa vez vamos com um clássico dos anos 80 é a música WORLD IN MY EYES do DEPECHE MODE!!

Abaixo seguem os comentários meus Andreas Ribeiro, da Anna O. e da tia Black Cat!
espero que gostem...

WORLD IN MY EYES - DEPECHE MODE

let me take you on a trip
around the world and back

and you won´t have to move
you just sit still

Deixe me te levar numa viagem
Ao redor do mundo e voltar
E você nem tem que se mexer
Apenas sente-se imóvel

Alguém já ouviu aquela “vem comigo, que eu te explico?” o cara começa a música dando uma dessas... ficar imóvel?? Meio dominador ele.. vai vendo...

Huahauahauahau, isso deve ser sexo com drogadito… uma viaaagem!

Calma minha gente, sem drogas! Haha! Quem já não esteve tão envolvido com alguém que só de fechar os olhinhos já se sentiu nas nuvens? Agora esse lance de imobilidade ai é meio suspeito sim...


now let your mind do the walking

and let my body do the talking
let me show you the world in my eyes

Agora deixe que sua mente faça a caminhada
E deixe meu corpo faça a conversa
Deixe-me te mostrar o mundo em meus olhos

Faça a caminhada pras mãos dele, né??? e seu corpo é mudo... só o dele fala?? Por isso que nós homens pegamos várias famas negativas...

Ui sabe-tudo. Vai mostrar pela luneta, isso sim… hauahauaahaua!

Sei, “do the talking”… é o que eu e uma amiga chamamos de “verbalizar”... Você fica lá quietinha e ele verbaliza... Os olhos dele nessa hora vão estar bem na sua pélvis, e essa não é uma visão de mundo muito complexa... ahiuahuaihuaih

i´ll take you to the highest mountain
to the depths of the deepest sea
we won´t need a map, believe me

Eu vou te levar para a montanha mais alta
Para o fundo do mar mais profundo
Nós não precisamos de mapa, acredite em mim

Eu ouvi alguém dizer que vai fazer no lustre também??? Espero que ele não curta também aquelas paradas de asfixiar os outros... porque já ta afogando a menina no tanque, trancando e jogando a chave fora...

Esse é o famoso “tarado por metáforas!”

Poxa, não precisa ser tão hard... depois da pélvis vai ter uma visita aos dois picos pra só depois ir pro mar fundo... o cara pelo menos ta preocupado com preliminares... em braile ainda.

now let my body do the moving
and let my hands do the soothing
let me show you the world in my eyes

Agora deixe meu corpo fazer o movimento
E deixe minhas mãos te aliviem
Deixe-me te mostrar o mundo em meus olhos

Em meus olhos, em minhas mãos e em outras partes que não citarei aqui por respeito às leitoras, mas todo mundo já sabe que mundo é esse, né? O mundo dos olhos dele é o mundo da Penthouse, isso sim...

Se o cara é bão assim, deixa ele, Andreas!

Let his body do the moving! Só o Andréas não gostou da história de deixar o cara fazer o movimento, nós garotas gostamos, viu meninos leitores? ahiuahiuahuiahuai

that´s all there is
nothing more than you can feel now
that´s all there is

Isto é tudo que tem lá
Nada mais do que você pode sentir agora
Isto é tudo que tem lá

Resumindo, vamos viver de sexo benzinho, é o que tem pra hoje...

È tudo nada, sempre tem que ter maaaais! N
ão é só sexo Andreas, o Dave não chegou lá arregaçando tudo, fez o maior clima... com a voz dele, do GOD! Dave Gaham ainda... G-zus! Se todos os homens soubessem como isso é válido... hahauihauihaui

let me put you on a ship
on a long, long trip
your lips close to my lips

Deixe me po-la num navio
Numa viagem muito, muito longa
Seus lábios juntos aos meus

Lábios... junto ao dele... olha, ele sabe pensar em alguma coisa antes de ir pros finalmentes, notem que ele passou a mão em tudo que podia e não podia antes de dar um beijo... Viagem longa? Ihhhh será que ele agüenta mesmo? Ou essa viagem longa vai durar uns 3 minutos, virar pro lado e dormir?? Do jeito que esse cara é apressadinho duvido nada..

Viagem longa = sexo tântrico. Se o navio for longo então, melhor ainda! Hauahauahauahau


Kkkkkkkkkk... Não importa onde você vai dar beijo primeiro, mas beije! É carinho do mesmo jeito... Mania de homem de achar que mulher não gosta de beijo poxa! E concordo com o navio da Anna… hauihaiuahuiahuia

and the islands in the ocean
all the heaven´s in the motion
let me show you the world in my eyes

E as ilhas no oceano
Todo o paraíso está no movimento
Deixe-me te mostrar o mundo em meus olhos

Ihhhh... o cara ta vendo sexo até nas tartarugas marinhas agora... deixa ele mostrar o mundo através dos olhos dele antes que ele comece a bater uma punheta na sua frente filha...

Se o mundo estiver em movimento, que seja um terremoto!

O movimento vem lá da outra estrofe... do moving... o cara continua.. e que não pare! ...rs..rs..

that´s all there is
nothing more than you can touch now
that´s all there is

Isto é tudo que tem lá
Nada mais do que você pode tocar agora
Isto é tudo que tem lá

É... sexo no café da manhã, no almoço e no jantar... e tu já viu na frase acima, que se você não tocar, ele mesmo toca... hahaha

Hummmmmmmmm...

Se for assim sempre pode ser até no lanche na meia noite também...

let me show you the world in my eyes
let me show you the world in my eyes...

Deixe-me te mostrar o mundo em meus olhos
Deixe-me te mostrar o mundo em meus olhos

É a típica visão do cérebro masculino... todas as sinapses fazendo sacanagens... vai começar a ver até pelo olho do ** dele...

O cara é polimorfo (piadinha de psicólogo hehehehhe)!
Ta bem, só conhecendo a ilha da fantasia do sujeito pra saber se é tuuuudo isso! Às vezes é um parque temático, às vezes um continente... mas em algumas situações é só aquela ilhota sem graça com um coqueiro no meio.

Olha... não é qualquer homem que promete tudo isso não... preliminares, fazer tudo por você... vai lá filha e agarra! Acho que se fosse a visão do cérebro masculino estaríamos aqui fazendo a tradução de um hip hop americano com negonas chacoalhando a bunda... o Dave se preocupa com a gente, né Dave? Ai..ai... isso sim é homem!!

http://letras.terra.com.br/depeche-mode/124536/
Créditos da Tração!!!!

E segue abaixo o vídeo da música, pego diretamente do Youtube...


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Frases Pt. 9

Essa frase me foi dita pela nossa Mari Valente quando ela ainda naum era colunista rosa choque e agora eu posto a frase dela...

"Um Buddypoke vale mais do que mil palavras"

Na era da modernidade, os ditados vão "evoluindo"? Mas pra quem quer captar alguma segunda, terceira ou quarta opção, os buddypokes dizem tudo... hehe
E na mesma levada, segue uma frase do Andreas mesmo, que acho que para muitas fará bastante sentido...

"Ex bom, é ex sem orkut"

pra quem tem histórico de ex enchendo o saco no orkut, visitando todo dia, mandando scrap pra seus namorados (as) que vieram depois dele, indireta através de amigos em comum ou qualquer outra forma de ser chato, Ex bom é ex sem orkut!!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Meme - Onde ir em São Paulo?


Passar para 05 pessoas e conhecer 05 novas cidades. É necessário que cada um dê sua opinião, não tem graça copiar e colar os textos, pelo menos alguma coisa tem que ser da sua autoria. Pois queremos ver a cidade pelos olhos de um morador. Ok? Mãos à obra?

Anna O. e Marie Curie respondem:

Apesar de morar no ABC, resolvi fazer sobre Sampa, uma vez que tem muita coisa interessante por lá. Também convidei uma amiga pra ajudar nessa tarefa, já que ela conhece bons lugares por aqui também... vamos lá, Marie? Então... let’s go!


1. Primeiramente, recomendo a Av.Paulista de cabo a rabo. Porque tem livrarias e cinemas e mais cinemas, o MASP e gente estilosa. E os caras são muy guapos, mas gays, nha... nem tudo é perfeito. Acho que é meu lugar preferido de São Paulo. O legal é que se você estiver sem grana, pode se passar por gringo falando qualquer dialeto maluco inventado na hora! Hauahauahauhua!

A Paulista também é interessante pelas coisas impossíveis de se achar. Lá tem uma loja de material de desenho que eu amo, uma livraria de sebo apertadinha e uma academia onde é a fonte os caras guapos e gays. Além de bons botecos pra fazer um happy hour e assistir aos jogos do São Paulo!

2. O bairro da Liberdade, e a feirinha. Comer o tempura de lá é impagável. Eu nem comento sobre comprar as bugigangas vendidas que podem gerar um rombo orçamentário. Nemmmmm comento.

A Liberdade também tem milhões de biscoitinhos, doces, salgados, é uma verdadeira festa gastronômica, se você gosta de comida oriental e não se importa de não saber o que está escrito nos rótulos. Eu gosto mesmo é do tempura de sorvete e dos manjus! E claro, as coisinhas fofas de lá sempre me deixam mais pobre.


3. O museu do Ipiranga. Perto de onde estudo, com um parque legal pra relaxar, ficar hoooras conversando. Há uns tempos atrás rolavam shows gratuitos aos domingos.... e tem uma feirinha muito boa! Só não vale tirar foto sentado nos leõezinhos...

Aiai, museu do Ipiranga... tenho boas recordações de lá, fui pela primeira vez com meu namorado! Tem os jardins estilo franceses, é um ótimo lugar pra ler e ver o movimento, na minha opinião.


4. Adoro o Centro Cultural da Vergueiro! Estudar, ouvir música ou simplesmente descansar nas mesas ao lado das árvores é demais! Adoro o silêncio, as pessoas que saem dos cursinhos e vão lá estudar, o clima todo inspira ao estudo e à concentração. Bom lugar pra reabastecer as baterias, e escrever posts pro Divã! Ainda tem apresentações de teatro bem baratinhas (foi lá que eu assisti várias peças do universo feminino) e mostras de cinema de graça, como a semana de filmes soviéticos.

Ah, taí um lugar que tem um imenso valor sentimental pra mim! Conheci o bofe lá. Já fui a shows, vi filminhos lado B e mostras de cinema que qualquer um se recusaria a ir comigo - exceto a Marie e o Andreas.

5. Não adianta, sempre que alguém da minha família vem pra São Paulo eu tenho que levar no centro! A região da 25 de março é um paraíso pras bugigangas e bijuterias baratinhas, novidades mirabolantes, tem umas lojas de artigos indianos onde eu me acabo de comprar incensos (embora minha rinite não permita) e ainda dá pra dar um pulinho no mercado municipal, experimentar todas as frutas das barracas que os moços ficam oferecendo pra gente, e comer o tradicional pastel do mercado municipal. Adoro as comidas árabes da região, vendidas em lojas lotadas de doces (amo amêndoas confeitadas), dá até pra ver o povo enrolando a língua. Ah, se alguém tiver coragem de comer o famoso pão com mortadela INTEIRO, por favor, me avise! Nunca vi ninguém capaz dessa proeza, deve ter mais de meio quilo de mortadela ali! Opa, bugigangasssssssssss! Adorooo!!


Vixe, ainda vai faltar espaço pra falar da José Paulino, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca, Sala São Paulo, Parque do Ibirapuera, baladas do centro, bares da Vila Madalena...


Queremos saber:

O que é que tem aí: Bem Resolvida, Felipe, Lekkerding, Carrie e Penélope????

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eles não tem bola de cristal

Já dei muito chilique na vida (vide esse link aqui, há uma clara demonstração). Mas acho que os chiliques mais intensos que uma mulher pode dar são os reprimidos. Sim, sim, aqueles que você vai acumulando, empurrando pra debaixo do tapete com todo o tipo de porcaria que se evita entrar em contato.
Aí, num dado momento, o tapete tem praticamente montanhas e montanhas de coisas debaixo de si. Eis a hora do chilique.
Uma das coisas que empurramos pra debaixo do tapete são as frustrações, aquilo que gostaríamos que acontecesse mas não acontece. E aí ficamos putas da vida, fechamos os pulsos e sacudimos o pescoço, fazendo bico (o.k., as únicas pessoas que fazem isso são a Charlotte do Sex and the City e eu). Se depois dessa cena tooooooda ninguém sacou o motivo da sua chateação é simplesmente porque você não sinalizou.
Não adianta argumentar que “tava na cara, até um idiota perceberia!” ou “ele não faz nada direito, não tem sensibilidade!”... mas... e você, bonita, você expõe?
Querer que o outro perceba magicamente o que você sente é pedir pra se relacionar com paranormais o tempo todo!
Daí, na categoria das mulheres frustradas entram aquelas que tem graaandes expectativas em relação aos pretês, que gostariam que ele sugerisse que fossem a tal lugar, que ele ligasse, que desse aliança ou qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo... e aí essas garotas ficam irritadas quando nada do que elas esperam que aconteça acaba efetivamente acontecendo.
Primeiramente, se falamos tanto, se nossa boca tem serventia pra muitas e muitas coisas, por que não falar aquilo que se deseja? Isso vale tanto pra agrados quanto pra sexo, e uma infinidade de elementos de uma relação.
Segundamente (heheheh), é muito cômodo esperar a ligação alheia, a declaração de amor, a puxada de cabelo, a tiração de roupa toda... e.. e tu? Por que não começa? Essa mulher moderna tem que começar a andar (com as próprias pernas), a ligar no dia anterior ou no dia seguinte, a fazer propostas (huuummmm!) e principalmente a explicitar o que anseia, teme, deseja, espera... sem esperar muito.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Meme-ficha

Tem uns memes pra postar e uns selinhos, tem promoção (simmmmm!) pra vcs e até presentes. Aguardem só... (fim de semestre nos enlouquece)

Meme-ficha passado pela Lekkerding do S2 Engine

Anna O. responde:
- Nome: hmmm... meu nome é bonito, eu gosto, mas infelizmente não posso falar. Vocês já sabem que sou a Rogue, mas mantenho a pose de Anna O., podem chamar assim! =D
- Idade: 20
- Local de nascimento: São Bernardo do Campo, SP.
- Peso: Isso não é pergunta que se faça a uma dama (concordo com a Lekkerding, ainda mais porque estou acima do peso).
- Altura: 1,63
- Apelido de infância: Tata (que não tem muuuuito a ver com meu nome, mas é apelido de família que se mantém até hoje)
- Qual sua melhor qualidade: teimosia, teimosia que me faz acreditar nas coisas, nas pessoas e parar de andar em círculos... conseqüentemente, que me leva a mudar.
- E qual seu maior defeito: perfeccionismo, tentar agradar aos outros, auto-cobranças e o hábito de me enfiar em relacionamentos auto-destrutivos. Ah, e a teimosia!
- Qual a característica mais importante em um homem? Sinceridade, companheirismo, bom-humor e barba! hahaaahahahahahah
- E em uma mulher? Não se esconder atrás de um homem.
- Qual sua idéia de felicidade? Ter momentos felizes, perceber as coisas dando certo, crescimento profissional e emocional.
- E o que seria a maior das tragédias? Me sentir limitada, sem conseguir me expressar.
- Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Barack Obama (olha a megalomania!). To brincando... eu gostaria de ser eu mesma aos 30, quando acho que todas as coisas importantes que tenho que conquistar agora já estarão bem encaminhadas.
- E onde gostaria de viver? Em Cuba, off course.
- Qual sua cor favorita? Vermelho, roxo e laranja... cores bem discretas.
- E seu desenho animado? Snoopy! Eu sou a cara da Marcie, sabiam?
- Quais são seus escritores preferidos? Érico Veríssimo, Clarice Lispector; na classe de filósofos, me apaixonei recentemente por Sartre, o zoiudinho mais sexy da minha prateleira.
- E seus cantores e/ou grupos musicais? Alanis, Chico Buarque, Los Hermanos, Marisa Monte, Madonna, Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro, Zé Ramalho, The Smiths, Legião Urbana, Smashing Pumpkins, Led Zeppelin, The Strokes, Beatles, mais um monte de coisas de MPB, Janis Joplin, e por aí vai...
- O que te faz feliz instantaneamente? Sms, chocolate e livros.
- Quais dons você gostaria de possuir? Teletransporte.
- Quem é seu personagem de ficção favorito? Aaaaaaaaaaaaaah! Meste Yoda. Adoro Star Wars!
- Qual defeito é mais fácil perdoar? Aquele que a pessoa admite.
- Qual é o lema de sua vida?
Não importa o que aconteça, sei que consigo me refazer... aprendi isso tem terapia, já me destruí e me reconstruí uma infinidade de vezes.
- Qual sua maior extravagância? De vez em quando tomar táxis, mas nem sempre minha grana dá pra isso.
- Qual sua viagem preferida?
Trindade, RJ, 2005
- Se pudesse salvar apenas um objeto de um incêndio, qual seria? Objeto? Meu cobertor inseparável. Lógico que só pensaria nele se estivessem salvos minha família e meu cachorro.
- Onde e quando foi mais feliz? Acho que já fui algumas vezes, mas que agora mais que nunca e mais madura do que antes... e espero que mais adiante também consiga ter momentos assim.
- Qual sua ocupação favorita? Estudar. Ler, rabiscar, pesquisar artigos científicos, escrever. Ir ao cinema.
- Pensa em ter filhos? Não sei...
- Quantos? Se tiver, um ou dois com nomes de revolucionários...
- Um animal de estimação: Meu labra-lata, o cachorro mais eufórico do mundo!
- Uma atividade física: Andar.
- Um esporte: Nunca fui boa em esportes, era a última a ser escolhida pra formar time.
- Um prato que sabe fazer: Meu famoso nhoque com molho de frango =)
- Uma comida que gosta: Pão de queijo.
- Uma invenção tecnológica sem a qual não vive: Microondas. Sem ele, morreria de fome.
- Gasta mais dinheiro com: roupas e livros.
- Uma inabilidade: Qualquer coisa que exija muito equilíbrio, como andar em linha reta, de bicicleta (não sei até hoje, quando arrancaram as rodinhas me espatifei) ou dançar. Ser bípede é praticamente uma vitória pra mim.
- O que não faria em nome da vaidade? Nenhum tipo de plástica.
- Uma mania: Falar sozinha.
- Uma saudade: do meu avô.
- O primeiro beijo: Foi aos 14 anos, com o primeiro da série de namorados malas, que era meu melhor amigo. Numa rua vazia, onde só passava o caminhão de gás. Inclusive foi ao som daquela musiquinha.

Deixo aqui pras meninas do Divã responderem, bem como a quem mais interessar =)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O atoleiro do passado

Tempos de definição são dificeis. Exigem de nós energia que por vezes não temos - não é todo dia que queremos lutar contra sentimentos díspares, complicados;que desejamos nos perguntar se realmente o amor acabou,se o que sobrou foi só carinho e preocupação ou seja se ainda existe um resquício mínimo que guarda em si a possibilidade do renascimento.
Não é todo dia que temos fôlego para questionar o que fizemos da nossa vida até aqui e qual o rumo que realmente queremos dar á ela. Cansa.Exaure.
Separar-se de alguém que se amou demais é experienciar uma cisão que muda toda uma maneira de ver o mundo:lá se vai a crença de um amor que resiste a tudo, e fica um gosto estranho de fracasso, como se as emoções e as pessoas pudessem ser avaliados em termos maniqueístas. Separar-se de alguém que se amou demais é antes de mais nada, triste. Mas tristezas , por mais profundas que sejam , passam.Desde que nao alimentemos.
A forma mais comum de alimenta-las é insitir em um contato nocivo por nos trazer alento, um tanto duvidoso, mais alento: a voz conhecida, as palavras um dia tão queridas,o choro que sabemos como estancar, a risada que nos lembra dias mais ensolarados[Nos sentimos mais acolhidos com a segurança do passado conhecido, com todos os seus problemas, do que o vislumbre do futuro]. Alimentá-las é achar que isso pode, em algum nível, fazer bem para algum dos dois.
É como manter vivo um paciente com falência cerebral na esperança de que um milagre o faça acordar sorrindo, inteiro.
Dói todos os dias em que isso não acontece. E dói mais ainda quando, finalmente, ele morre - mas, então,pelo menos , todos estão livres para seguir a vida.
A verdade é que, enquanto não decidimos se acabou ou não ,s e queremos de volta ou não [ com todas as idiossincrasias, neuroses e desgastes que nos fizeram partir] ou se ela faz parte do panteão do passado, nada anda.
Atolamos. Ninguém novo pode entrar, arejar os dias.Nem sozinhos ficamos bem.
Só o vulto constante da tristeza nos acompanha, mesmo nas horas mais alegres --ela sabe que, a qualquer momento, a guarda baixará e ela terá espaço suficiente para se instalar.Enquanto não deixamos o passado para trás, não há futuro.

por:Ailin Aleixo

me fez lembrar uma musica de um amigo de uma banda qualquer , diz assim:

" sempre vou acreditar que isso nunca vai mudar, e nada vai nos impedir de ir bem mais além.
Preciso de você aqui para me fazer sorrir , assim. E nada mais vai me fazer feliz"
mas é assim os dias passam sem parar , e eu tenho esperança , que a vida irá trazer você pra me encontrar , pois é bem mais facil com você, só vou pensar no dia que a vida nos reservou pra sempre".


Um beijo :)

Serial Lover - Parte 2

Em vários posts debatemos sobre o padrão comportamental que teimamos em repetir nos relacionamentos. Esse padrão pode aparecer tanto na postura que adotamos no nosso comportamento em relação ao outro quanto ao tipo de pretê que procuramos...

Um exemplo desse padrão é a “caça” de homens com as mesmas características do ex. Não, não é aquela coisa de procurar gostos e afinidades em comum e que com certeza acontecia com o antigo namorado, mas sim coincidências escabrosas... É a tendência a procurar um próximo affair não pra seguir em frente e deixar o passado pra trás, mas para repetir a mesma situação vivida anteriormente e dessa vez, fazer dar certo, para provar para os outros mas principalmente para você mesma que o relacionamento pode dar certo SIM, e que a culpada não foi você... Repetimos a mesma situação do passado, com as mesmas condições, para assim ficarmos em paz com nós mesmas e ter o alívio de termos conseguido... Mas isso acarreta inúmeros problemas!!!

Primeiramente podem aparecer muito dos problemas que aconteceram no relacionamento anterior, e há o perigo de sofrer pela mesma coisa, passar pelos mesmos percalços numa busca infundada de tentar viver o antes através do agora. Se não der certo, você pode se sentir culpada duas vezes, e a sua auto-estima penará com isso também duplamente... Além disso, já pensaram o que pode acontecer se o novo relacionamento se basear somente nessa busca? Depois do objetivo alcançado, você estará feliz ao ver que era capaz... Depois desse sentimento de conquista, o relacionamento vai perder a graça pra você. O que te impulsionava a ir atrás já não está mais presente, e a ilusão de uma nova paixão é desfeita na hora... Afinal, a questão não era da pessoa propriamente dita, mas do conjunto de características em comum com o ex que ela possui... E nesse caso, podem sair duas pessoas machucadas... Ou seja, esse padrão comportamental definitivamente não é saudável!

Quando tentamos entrar em um novo relacionamento, a única coisa que devemos ter em mente é não repetir os mesmos erros (os NOSSOS ERROS) que cometemos no passado, e só... Sem repetir padrões, sem querer consertar nada, sem querer reviver coisa alguma... Dar uma chance a uma pessoa completamente diferente de nos fazer feliz e principalmente, darmos essa chance a nós mesmas!

Um exemplo disso aconteceu comigo... Meu ex-noivo morava em outra cidade e depois do término, tentei engajar algo com pessoas que moravam longe... Se alguém aqui perto estava dando bola não servia, tinha que ser alguém que morava a quilômetros de distância... E é claro que nada deu certo... E só serviu pra me magoar, porque não era pelos motivos certos... Mas só percebi essa repetição depois de parar e refletir, e não é fácil aceitar que acabamos sabotando a nós mesmas... Por isso, força na peruca e nada de padrões comportamentais hein?


PS: a foto acima é de um filme francês de 1998, uma boa comédia para esquecer as tristezas da vida :)

PS2: o fato da atriz do filme ser ruiva e ter cabelo curto é mera coincidência, hahahahaha

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sobre as caixinhas

Por Marie Curie & Anna O.


Eu cresci com a pior mistura possível de imagens pra construir as minhas primeiras idéias românticas: contos de fadas da Disney, comédias românticas e novelas. Esse mundo cor de rosa, de donzelas e cavalheiros logo vem abaixo na primeira desilusão amorosa, e é a primeira vez que construímos uma caixinha. Essa caixa é onde guardamos todas aquelas coisas que só nos machucam. O desejo de casar virgem? Pra caixa. De ter uma casa cheia de filhos e de cerca branca? Caixa. De ter um relacionamento como nos filmes? Com direito à grandes declarações de amor, carros de som ou pedidos de namoro em um balão? Já pra caixa! E juntos vão os bombons, as flores, a champanhe, as músicas escritas só pra gente, jantar à luz de velas, alianças de compromisso, afinidade musical, compreensão total da nossa TPM e variações de humor, enfim, tudo o que esperamos de um homem ideal!
Nessas horas as caixinhas viram um caixote de TV 42''. Tem mulheres que formam caixas maiores, outras menores, mas elas estão sempre lá. O que fazer com esse monte de expectativas e modelos de "felizes para sempre"? Socados à muito custo na caixinha, vedamos com maçaricos, lacramos, socamos em contêineres de lixo radioativo e empurramos abismos abaixo, sobrando na superfície essa mulher 2.0 que somos hoje: Liberadas, topando relacionamentos sem compromisso, sexo casual, liberdade de ação, enfim, todas as coisas modernas e prafrentex que permitam que a gente toque a nossa vida sem se frustrar muito com os homens, afinal, não esperamos muito deles sem as coisas da caixa. Quando, por exemplo, ele não abre a porta do carro, jogamos essa expectativa pro fundo da caixa dizendo: "ah, mas homem é assim mesmo"...
Podemos passar anos nos envolvendo com pessoas nesse estágio. Até namorar. Mas daí vem ele...
O cara. De repente ele começa a fazer coisas fofas, promessas, afinidades, gestos amorosos, palavras bonitas, e de alguma forma começa a revirar os objetos das caixinhas. Por que um abismo inteiro é pouco pra fazer elas ficarem quietas, elas sempre voltam, como um filme B de terror! E daí toca ter sentimentos de amor eterno, "será que dessa vez é pra sempre?", e por aí vai. Merda! Quando a caixinha se abre, é como a caixa de Pandora, sai acabando com toda a casca grossa meticulosamente construída com decepçõs amorosas e defesas ao longo da vida!
E os resultados: novas amélias, meninas apaixonadas, inseguras, em briga tentando, sem sucesso, socar tudo de volta na caixa. É que nem aqueles desenhos antigos do Pernalonga onde a barragem está pra arrebentar. Não adianta ele tampar o buraco com um dedo, logo abre outro, e mais outro, aaaaah! Homens, cuidado ao revirar as caixas das mulheres! Estejam cientes do risco que correm e, principalmente, se é isso mesmo que vocês querem. Por que no final, a mulher não tem mais nenhuma carta na mão, está vulnerável tanto para o bem e como para o mal. E essa caixa não se abre facilmente...
A construção de uma caixa exige muito. Muito tombo, muito rímel borrado, ombro de amiga, muita dúvida e, sobretudo, muita insegurança. O medo de passar por "tudo aquilo" mais uma vez é imenso. E aí, minhas caras, a caixa é praticamente soldada. Cada uma põe lá aquilo que geralmente "atrapalha" as relações: emoção, envolvimento, confiança... afinal, tudo isso deveria ser de grande serventia pra sua felicidade, não o oposto dela. Eliminando alguns itens, talvez o relacionamento com o sexo oposto pareça mais fácil. Sinceridade? É sim, em alguns aspectos. Não rende tantas unhas roídas nem grandes crises de ansiedade. Até dá umas boas noitadas, bofes a lot... vale.
Mas daí, daí tu amarra o bode. E os monstros da caixa pedem para respirar! Sujeito vai, tira um por vez. Um pouquinho de carinho, saudade, risadinhas. Depois, os planos começam a olhar pra fora da caixa e reclamam liberdade! Sonhos, desejos, fantasias românticas. Quando nos damos conta, ele pode ter acabado com a caixinha e a relação a dois parece séria (ui!).
O.k., como bem citado lá em cima, eles devem ter cuidado ao revirarem nossas caixinhas. Mas nós também devemos ter.
O tempo de reclusão afetiva poderia servir, no mínimo, para que nenhum dos habitantes da caixinha se jogue desenfreadamente na linha de qualquer paixonite. Deve ser lembrado para alertar que sim, sabemos resistir à decepções, ainda que elas exijam medidas drásticas. Que a necessidade de uma nova caixinha pode vir com o tempo, mas que, sobretudo, as abas das caixinhas servem pra fechar... e para serem abertas quantas vezes permitirmos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dá um vazio....

O livro acaba. Ou a novela... o filme, vai. E sua personagem preferida vai embora junto. A história dela acaba, pelo menos por hora. Toda aquela tensão, a ansiedade pelo desfecho se vai. E você fica, seja com os créditos no fim do filme, a biografia do autor na aba do livro, a reprise da novela no sábado.
Acontece que antes de buscar uma outra coisa pra preencher o tempo gasto em tal atividade, há um luto a ser vivido pelo fim da história, ainda que a tal história seja fictícia. E não seja com você.
Se você vai um pouquinho além, começa a imaginar diversos finais, finais que mais lhe agradariam, ou aquele em que o fulano poderia assim, por acaso morrer... ou enlouquecer.... ou sumir... ou cair rolando de uma ribanceira, ter o carro incendiado, essas coisas que sempre acontecem. Ou imaginar a continuação...
Quando me disseram da Bridget Jones III, eu imaginei ela vivendo com o Mark Darcy, a vida a dois, uma possível crise e o Daniel (lindo) intervindo novamente – uma outra cena de surra seria maravilhosa!- mas me disseram que ela seria mãe. Não vejo Bridget mãe, não mesmo!
Há um tempo atrás eu li Incidente em Antares, do Erico Veríssimo. Tamanha minha empolgação, fui procurar no mapa a cidade de Antares que, obviamente, não existe.
Eu já chorei vendo novelas, globais inclusive. Novelas que eu mal acompanhei. E senti falta.
Depois de um tempo, vem um novo livro, um novo filme, uma nova história... que pode ser tão interessante quanto a sua história, aquela que você escreve e inventa a cada dia.
Alguns podem dizer que a necessidade de estar em uma história fictícia tem vínculo com a vontade de evitar a própria história. Não acredito nisso. São possibilidades de enxergar distintas formas de viver e ver o mundo. E o que somos nós sem fantasia?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

QI nos relacionamentos (Quem Impõe)

Em algumas conversas familiares, me deparei com esse tema “Nível de Inteligência” do casal, analisando intelectualmente cada um e traçando comparativos. É bem estranho “medir” inteligência e ainda mais compará-la. Porém aqui não vou tentar criar um conceito de inteligência, cada um usa um parâmetro porque de certa forma todos tem uma idéia das pessoas que ela considera inteligentes ou não.
Então chegamos ao tema do post. Qual é a importância de uma “equivalência” no grau de inteligência de um casal?
A princípio eu respondi “nenhuma”, mas depois eu mesmo acabei desconstruindo um pouco isso, como relatarei; é que a priori não há mal nenhum nisso, mas podem trazer algumas conseqüências negativas pro relacionamento.
Eu digo que para um relacionamento bom e saudável, tem que haver sintonia entre o casal e que essa história de “os opostos se atraem” é balela pra mim; portanto, a tendência que 2 pessoas nesse mesmo patamar, tenham maior sintonia, consigam uma melhor comunicação entre si, “falem a mesma língua” e nesse sentido é um ponto positivo essa “equidade”.
E quais os malefícios de se sentir mais ou menos inteligente que seu cônjuge? Entra então o que eu denominei “QI” ou seja, Quem Impõe as suas vontades no relacionamento! Se um dos lados é (ou se acha) mais inteligente que o outro, vai acabar valorizando mais suas idéias e tentar fazer valer as suas vontades. Em contrapartida, se o outro lado é (ou se acha) menos inteligente, não vai deixar aflorar suas idéias e acabar se subjugando e se “escondendo” atrás de seu parceiro. Eis então que está criada uma problemática em torno de algo que eu havia dito antes que a princípio não teria problema algum. Quando se estabelece esse tipo de valores e um se sente “superior” e o outro “inferior”, começam a aflorar pequenos atritos em relação a isso, um se sente oprimido o outro pode se sentir muito responsável, ou então, se sentir mal por “menosprezar” o outro e esse QI acaba se tornando o ponto divergente do casal
Quando eu e a Mari escrevemos o post do Arriscômetro, sobre os fatores que valeriam ou não a pena, vale pensar nesse item com um certo cuidado, pra saber se existe alguma “diferença de inteligência” e se vai valer a pena arriscar caso haja alguma...

Se vale colocar alguma dica aqui, eu diria pra que quem se sente um pouco nessa situação, começar enxergarmais alguns pontos, que nem sempre são vistos como ‘inteligência” e dar maior valor a eles, como habilidades artísticas, ou de relações, culinárias, manuais ou qualquer outro atributo que não costuma ser considerado, mas que as vezes são tão ou mais importantes...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Por que não eu?

A INTERPRETAÇÃO CRETINA da vez é uma música que conheço através da ponte Kid Abelha – Leoni; narra a saga de uma mocinha bebum e um rapaz xavecador. Acompanhem, por favor:

Quando ela cai no sofá, so far away
Vinho à beça na cabeça, eu que sei
Quando ela insiste em beijar seu travesseiro, eu me viro do avesso
Eu vou dizer aquelas coisas, mas na hora esqueço

A guria chega em casa trançando as pernas, com os sapatos nas mãos, a saia por dentro da meia-calça e metade da blusa aberta... deve ter demorado meia hora pra acertar a chave na porta e tombou direto no sofá. Maguaçada, começa a babar no travesseiro (quem vê de longe pensa “que lindo, ta apaixonada beijando o travesseiro”... magina, ta tentando segurar o revertério, isso sim!). Ia dizer alguma coisa mas esqueceu: amnésia alcoólica; duvido que lembre o próprio nome!

Por que não eu?
Por que não eu?

Ahnnnnnnnnnn, saquei. Ela foi descontar a fossa na bebida. Tudo bem, até aí, quem nunca fez isso???!! Agora, a cada gorfada cê tem é que odiar mais ainda o sujeito que te deixou nesse estado!

Eu encomendo o jantar só pra nós dois
Se não tem nada pra depois, então por que não eu?
Você tá nessa rejeitada, caçando paixão
Eu com a cara mais lavada digo,
Por que não?

Nessas horas sempre aparece um amigo bonzinho pra te consolar. Pede um jantar pra dois e quer você de sobremesa... sei. Saidinho, não? Você já ta bêbada, rejeitada e encalhada... por que não ele??? Cabra safaaaaaaaado, toma vergonha na cara, que você não xavecaria a menina sóbria. E aí, se a noite é fria e o abraço é quente, por que não ele, né?


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Falem com elas

Parafraseando um filme de Almodóvar (Fale com ela), venho por meio deste tornar público algo que é óbvio mas que alguns caras não enxergam: (quando o post começa a tomar ares militantes, tenham medo) a necessidade das mulheres de serem escutadas.
Não, não são só as mulheres que precisam de atenção, de conversas e blá blá blá, mas somos essencialmente NÓS que damos mais importância a isso. Simples: se acontece algo empolgante, que deu muito certo, ou algo que deu muito errado ou até se não aconteceu nada... nós falamos! Falamos umas com as outras, falamos coletivamente, ao mesmo tempo, atropelando letras, palavras, sentidos! Falamos com a melhor amiga, a mãe, com as paredes, com cachorro, gato, papagaio e periquito. Falamos sozinhaaaaas! Falamos com objetos inanimados, moribundos, amigos bêbados jogados em sofás... e ainda assim estamos lá, trocando a maior idéia. Falamos no tet-a-tet, sussurrando, falamos no ouvido, falamos gritando, berrando, chorando, nos decabelando. Falamos ao telefone... demasiadamente, na maioria dos casos. Falamos por sms, sms coletiva, aquelas de mandar a fofoca pra 4 amigas ao mesmo tempo! Falamos. Falamos agora via MSN e também pelos depoimentos do Orkut. Falamos que precisamos nos falar mais, porque nunca parece ser o suficiente. E alguém ousa argumentar contra isso? Até as menos comunicativas falam; seja escrevendo em cadernos, redigindo cartas que jamais enviarão ou fazendo poemas... Sim, nós falamos.
E só falamos porque precisamos ser escutadas, em alguns períodos mais, em outros um pouco menos, mas a necessidade sempre existe.
A Psicanálise surgiu assim: uma paciente do mestre de Freud, chamada Anna O. (han, han), cansada de ouvir suposições absurdas sobre seus problemas, um dia levantou e mandou ele fechar a matracada, cerrar o bico, calar a boca (assim, educadamente) e simplesmente OUVÍ-LA!
(deve ser engraçado mandar alguém calar a boca em alemão. Se souberem, leitoras, me ensinem!!).
Apesar de Anna O. ter mandado Breuer ficar quietinho, é legal frisarmos que não adianta muito escutar sem interagir, como se você tivesse em outra dimensão e só enxergasse a boquinha mexendo... nonono, tem que rolar devolutivas e tudo mais; caso contrário, não é uma conversa.
Bom, o objetivo do post é, além de mostrar que tagarelamos muito, expor o quanto isso é prezado por nós. Falar faz bem! Tem efeito catártico. Alivia o desespero, é um modo de festejar a alegria, de organizar sentimentos e pensamentos. É o que há de mais humano quando se trata de compartilhar. Afinal, um amigo bom de ouvido e de feedback, será sempre mantido.

Fica a dica pros bofes: escutem, conversem, dêem atenção (se não aparece outro que faz isso e daí tu dança)! Nada melhor que ter o “ouvido” das pessoas que gostamos. E também, saber inverter os papéis e escutar...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Verdadeira Identidade dos Colunistas

Caros leitores do Divã, como temos sofrido “ameaças” de bullying virtual de revelar a nossa identidade secreta, venho através desta e sem mais delongas, Fazer aquilo que ele tentava usar de argumento contra nós e revelar nossa “Identidade Secreta”, ficando assim totalmente transparentes e conhecido de todos.

Quem nos acompanha há um tempo sabe que quisermos manter nossas verdadeiras alcunhas e rostos não revelados, primeiramente para não sermos descobertos por ex-malucos jogadores de nomes no Google (como a Anna O. já citou aqui algumas vezes) e posteriormente, nosso intuito era fazer um conteúdo livre, que não houvesse julgamentos por ser tal pessoa que estava escrevendo, não queríamos que o conteúdo ficasse fechado apenas num círculo de amigos que lêem, mas sim um conteúdo expandido para todos e por isso nos mantivermos sobre pseudônimos e alcunhas “fakes” para a não quebra desse compromisso com textos livres de impedimentos que poderiam ter por usarmos nossos “nomes sociais”.

Mas tendo em vista que isso se tornou causa de ameaça de desocupados da internet, lhes revelo agora os colunistas Rosa Choque. E também já disponibilizo nosso e-mail pessoal, para que todos tenham contato direto conosco.

Quando eu disser quem somos, vocês compreenderão que não poderíamos simplesmente ter começado esse projeto nos identificando logo de cara, pois nós somos os X-Men.

Nem todos os colunistas me permitiram lhes dizer a identidade secreta, então vai as do que já tenho autorização, eu, Andreas Ribeiro sempre estive visível para todos, mas vocês não tinham percebido, sou eu mesmo, o Nightcrawler (noturno) nightcrawler@xmen.org. Nossa queridíssima Anna O. é a sedutoramente perigosa, Rougue (Vampira) rougue@xmen.org. A nossa mais recente colunista, mas velha amiga do grupo Mari Valente é a ruivíssima Jean Grey (Fênix) Jean.grey@xmen.org. E por último minhas amigas, Marie Curie, que por debaixo de sua pessoa gentil, esconde-se a forte Storm (Tempestade) storm@xmen.org e a nossa mais visível X-men que nem se deu ao trabalho de se esconder, como ela não tem muito tempo pra nada, nem tentou criar um pseudônimo... a Black Cat (Lince Negra) blackcat@xmen.org .

Espero que vocês continuam fãs do Divã depois dessa revelação e que todo esse caráter fantasioso que está no entorno de nossos “poderes” não influencie na opinião de vocês sobre os textos aqui postados.

Beijos à todos

Nightcrawler

PS. Como vocês devem ter percebido, esse texto só serviu para conseguirmos rir um pouco dessas chatices que foram criadas por aqueles que tentam denegrir a nossa imagem só pelo valor destrutivo implícito nisso e que acabam nos dando problemas e medida à serem tomadas. Em contrapartida, podem criar posts divertidos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Competição?

Um dia conversando com Anna Oh expliquei a ela meu ponto de vista sobre um aspecto que às vezes passa despercebido em alguns fins de relacionamentos: a competição! Agora vocês podem pensar: "sim, essa menina definitivamente não bate bem!" Vou explicar e quem sabe vocês entendam (e até concordem) com a minha teoria... Logo que acontece o término, sendo ele pacífico com a promessa (falsa) de sermos-bons-amigos e tal ou se houve copos de vinho na cara, agressões verbais e/ou juras de nuncamaisqueroversuafuça, tentamos recolher os caquinhos e tocar a nossa vida, certo? Sim, sim, eu concordo plenamente... Mas não conseguimos nos desligar totalmente da outra pessoa,e querendo ou não, qualquer tipo de notícia sobre ela mexe conosco... E me respondam sinceramente: quem aqui por acaso nunca desejou que seu ex pagasse tudo o que fez com você amargando em solidão ou arrumando uma boa bisca pior que ele, que fizesse com que ele sofresse horrores?


Até aí tudo normal, sentimentos confusos e mal resolvidos, uma miscelânea de raiva e mágoa... Mas de repente você descobre – sem querer ou por querer mesmo, fuçando em orkut ou investigando com amigos e coisas do gênero – que o mocinho está bem feliz, obrigada! Arrumou uma namorada nova, está radiante, se achando a última Coca Cola do deserto e não no estado miserável que você esperava! Sim, você esperava que isso acontecesse... Reconheça... O “espero que você seja muito feliz” por vezes pode esconder um “você vai se arrepender dessa decisão e ser muito infeliz sem mim”. Depois do choque da notícia você analisa sua vida... Se está com outra pessoa e feliz, que bom pra você, não vai se sentir tão mal assim, e aposto que vai comparar o ex com o atual, e COM CERTEZA o atual terá muito mais pontos positivos que o falecido e ainda poderá pensar: “nossa como eu estava com aquilo (no sentido mais depreciativo da palavra) quando esse aqui dá de dez a zero nele?” Se está sozinha e feliz e nem quer saber de homens, poderá não perder tanto tempo assim pensando nesse assunto...

Mas chegamos no assunto em questão... Você não está com ninguém e bate aquela carência, achando que está na hora das coisas darem certo pra você, pois você merece, afinal, sofreu muito no relacionamento anterior e o karma tá te devendo... E você se vê nessa situação enquanto o outro está todo pimpão... Peraê, não tem algo errado? Era pra VOCÊ estar feliz... Era pra VOCÊ seguir em frente, era pra VOCÊ estar numa situação melhor que a dele! É uma injustiça, sacanagem, uma conspiração! E no entanto, é real... Pra mim esse sentimento não é a famosa dor-de-cotovelo, e sim, a necessidade de competição com o ex... Involuntariamente sentimos aquela vontade de estarmos mais bem colocadas do que eles, pra eles sentirem na pele o que perderam, e quando eles saem na frente da competição nos sentimos mal...


O que podemos fazer para tentar mudar esse quadro? Bom, a parte mais importante é se afastar do outro lado, e evitar saber da vida dele, o que ele faz, com quem ele namora... É difícil e somos curiosas por natureza, mas só assim vamos conseguir pôr foco em nós mesmas. A Anna sempre me diz que é muito importante estabelecer metas, mesmo que sejam pequenas, e acho que nesse caso esse conselho cai bem... Não podemos exigir do destino que ele nos recompense por algo que não deu certo, e temos que ter paciência para as novas experiências que certamente virão! Será que consegui me fazer entender ou acabei provando que sou louca mesmo?

Foreverrrrrrr

Eu sei que muita gente gosta dessa música, que isso é canção pra se ouvir com uma garrafa de 51 na mão (não que eu esteja dizendo que é música de corno... não, magina), mas foi irresistível; não tinha como não fazer uma TRADUÇÃO CRETINA com os caras-pálidas do Kiss.

Por Anna O. & Andreas Ribeiro

I gotta tell you what I'm feeling inside
I could lie to myself, but it's true
There's no denying when I look in your eyes
Girl, I'm out of my head over you
Eu queria te contar o que estou sentindo
Eu poderia mentir para mim mesmo, mas é verdade.
Não há dúvidas quando olho nos seus olhos
Menina, estou com a cabeça em você

Paixonite, estágio 1: sujeito machão com calças de couro não tem culhão pra chegar no ouvido da muchacha e soltar um “te quiero!”. Por falta de ação, se perde em pensamentos melosos por ela... sei.
Poderia rolar um Zezé de Camargo agora, “É o amooooorrr, que mexe com minha cabeça e me deixa assim...”

I lived so long believing all love is blind
But everything about you
Is telling me this time it's

Eu vivi tanto tempo acreditando que todo amor é cego
Mas tudo em você
Está me dizendo que agora é...

Comoasssim, linguarudo??? O amor é cego mesmo e a guria te faz provar isso??? Quê é que tu não quer ver, nêgo?
Pois é, ele tem tanta língua, paladar tão aguçado, que faltou pra visão...

Forever, this time I know
And there's no doubt in my mind
Forever, until my life is through
Girl, I'll be loving you forever

Pra sempre, agora eu sei
E não tenho dúvidas em minha mente
Pra sempre, até que minha vida tenha terminado
Menina, eu te amarei pra sempre

Aham, enquanto o amor for platônico, você vai amá-la sempre mesmo.
Pra sempre até a semana que vêm, é tipo Titãs... a melhor banda de todos os tempos da última semana (estou cheio de referências musicais hoje)

I hear the echo of the promise I made
When you're strong you can stand on your own
But those words grow distant as I look at your face
No, I don't wanna go it alone

Eu ouço o eco da promessa que eu fiz
"Quando você é forte, pode seguir sozinho"
Mas estas palavras soam distante quando olho pra você
Não, eu não quero seguir sozinho.

Ou seja, antes de conhecer a moçoila ele estava revoltado e jurou ser celibatário, virar monge tibetano ou qualquer outra atividade solitária e isolacionista que só homem que tomou galho sabe planejar. Masssss, eis que surge o rabo de saia e ele começa com queles pensamentos de “a vida inteira”, “quero você sempre do meu lado” e blá blá blá.
Ele deve ter tomado um toco e pensou “nunca mais vou namorar”... 24h depois, viu uma saia mais curta e já tava de 4... tsc tsc

I never thought I'd lay my heart on the line
But everything about you
Is telling me this time it's

Nunca pensei que colocaria meu coração na linha
Mas tudo em você
Está me dizendo que agora

Que agora ou tu chega nela ou vai viver de brisa! Desempaca, oww!
Agora quando meu?? Já diriam os Demônios da Garoa (hahaha) “Seu eu naum pegar esse trem agora... só amanhã de manhã” vamo logo carinha...

Forever, this time I know
And there's no doubt in my mind
Forever, until my life is through
Girl, I'll be loving you forever

Pra sempre, agora eu sei
E não tenho dúvidas em minha mente
Pra sempre, até que minha vida tenha terminado
Menina, eu te amarei pra sempre

Amará “forever” mas nada de jogar na parede e chamar de lagartixa... tsc, tsc... bundão!
Aham, pra sempre... muito bom.... agora conta aquela do papagaio manco!

Ohhh, I see my future when I look in your eyes
It took your love to make my heart come alive
'Cause I lived my life believing all love is blind
But everything about you is telling me this time it's

Eu vejo meu futuro quando olho em seus olhos
O seu amor faz meu coração viver
Porque eu vivi minha vida acreditando que todo amor é cego
Mas tudo em você, está me dizendo que agora é...

Nããão, e ainda repete, o cretino, de que a garota é a prova cabal da cegueira do amor!!!!!!! Meu, duvido que se ela ouvisse isso, pouparia o meliante de umas bolsadas na cara. Aliás, isso é caso de joelhada no saco.
Eu vejo meu futuro em seus olhos, amor para sempre, casamento à vista, 30 Kgs a mais, barriga de “chopis” e indo a casas de burlesco pelo menos uma vez ao mês pra pegar uma “ninfetinha”... melhor ficar cego mesmo xará

Forever, this time I know
And there's no doubt in my mind
Forever, until my life is through
Girl, I'll be loving you forever

Pra sempre, agora eu sei
E não tenho dúvidas em minha mente
Pra sempre, até que minha vida tenha terminado
Menina, eu te amarei pra sempre

Mas vai ficar no amor platônico meeeeeesmo! Cada Mané que aparece, hein?! Peloamor...
E eu fico fingindo que acredito...



Forevis ops, Forever – Kiss

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

AMOR, PAIXÃO , DESEJO...

Hoje estava pensando se realmente existe amor incondicional e eterno.
até que ponto chega o amor?
Fiquei pensando... pensando... e acho que você pode amar várias vezes de várias maneiras.
O amor é livre, o amor é belo, no amor tem paixão, no amor tem desejo, tem tanta coisa dentro do amor!
Você nãotem necessariamente que ficar com uma pessoa o resto de sua vida porque você ama... que bom que ama, mas a vida é curta e os dias também, então, vá em frente, viva!!!
E como sempre estava lendo um texto do MEU ÍDOLO e achei um que fala quase tudo: o amor não é perfeito, a paixão também não.


Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.


Arnaldo Jabor

Cagadas cosméticas e uma mulher desesperada

Quando o assunto sai dos cuidados de higiene pessoal básica e entra no quesito “embelezamento” há muito o que se explorar. Existem mulheres que sabem se arrumar com maestria, fazem depilação com cera quente sem soltar um “ai!”, passam delineador perfeitamente num ônibus em movimento (e não duvido se o fizessem sob um terremoto), não deixam batom nos dentes, não borram unhas, retocam a raiz sem fazer meleca... uma perfeição!
Se você NÃO é uma dessas, bem-vinda ao clube! As opções que restam são: pague alguém para fazer ou “faça-você-mesma!”. Pertenço à classe de aventureiras que ACHA que sabe se arrumar, mas que muitas vezes percebe que não é bem assim.
Primeiramente explico que um dos motivos para aderir ao “faça-você-mesma” é a falta de grana; não que fazer as unhas no salão seja caro, mas se for juntar tuuuuuuuuudo, tudo mesmo, acaba pesando no bolso (e eu tenho uma gaveta de lingeries pra renovar... so, economizo por um lado); em segundo lugar, não tenho tanta paciência pra salão. É barulhento, algumas manicures tem tendências carniceiras, alguns cabeleireiros tentam a todo custo te convencer a fazer mil luzes e virar loira e fazer um corte à la ninho de passarinho, muito modernete. Ah, sinceramente eu prefiro o aconchego do meu lar.
Mas vamos lá às experiências:
Se você precisa se arrumar pra alguma coisa importante que acontecerá no sábado, por exemplo (encontro com bofe, balada, barzinho, eventos diversos), o ritual deveria começar na 5ª feira. Deveria... porque há uma tendência absurda em adiarmos. E aí, sexta-feira de madrugada teimamos que o cabelo não está desbotado, virou praticamente um tye-dye, que as unhas estão com o esmalte velho e cheias de cutículas, que as sobrancelhas se assemelham às da Frida Kahlo, que a depilação não está em dia meeeeesmo e mais uma série de condições auto-depreciativas que nos são apontadas pela crítica mais exigente do mundo: nós mesmas.
Daí começa a maratona: passa gororoba no cabelo tomando cuidado pra que a tinta não escorra, não forme uma camada na testa, nuca ou orelhas; fazer as unhas e tentar ficar paradinha, feito boneca de estante até que elas sequem; não dar chilique com a cera quente, tentar não ficar grudada nela e nem deixar pedaços dela grudados em você... Se o caso for de hidratações, ainda recorremos aquela touca ridícula que parece feita de papel alumínio (e às vezes é), e assim, viramos praticamente uma mulher-para-microondas.
Há algumas semanas atrás aconteceu mais ou menos isso comigo. Noite de sexta-feira, mulher em surto com tinta preta no cabelo. Fiz as unhas e as sequei com o secador de cabelos, tamanha paciência que estava. Não, nada de sobrancelhas... faço amanhã, blé.

Manhã de sábado, faço prova de inglês e vou ao banheiro. Lá, percebo toda a área denominada “pescoço” estava preta, bem como minhas têmporas (!!!) e parte das orelhas. Começo a lembrar que saí na rua assim, aí a vergonha invadiu meu ser. Juro que dei um grito, mas tentei voltar a ser a mulher equilibrada que às vezes eu acho que sou. Fiz um coque, passei bastaaaante sabonete em todas as regiões nas quais eu me assemelhava a um dálmata e esfreguei. Acho que perdi uma camada da pele praticamente. Depois de muito esforço, saiu. Resolvi fazer as sobrancelhas lá mesmo... e fiz. Uma boa camada de base, uns minutos pra vermelhidão sair da cara e... pronto! Cagadas cosméticas que parecem irreversíveis são desfeitas, a calma se estabelece em minha pessoa e posso seguir feliz e saltitante por aí.
Talvez a moral da história seja que, com o intuito de ficarmos mais bonitas, acabamos conseguindo o inverso... hauahauahauahauahauahau... ou talvez seja apenas mais uma história pra que eu aprenda a rir de mim mesma. Eu, que faço-eu-mesma, ainda que errado!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Deitando no divã: Nós também pisamos na bola...


Ok, mais uma vez o divã foi contactado e cá estamos ajudando a querida leitora, aqui referida como Srta Katheryn, do fime segundas intenções, com o já conhecido fim de preservar a identidade e nos divertir nas reuniões. E que reunião movimentada e polêmica tivemos! Bem, vamos ao caso:

Kathryn Merteuil, 17 anos, "(Na) pressão de vestibular {considerando que a minha irmã passou na federal pra Medicina} e eu sou a burra da família. RÁ! E isso ainda é pouco, gurizada. O que falar do término do namoro de um ano e sete meses? Né? Foda, também acho."

"Comecei a namorar um dos meninos mais galinhas do colégio, fiz o menino gostar de mim e daí vai e estrago tudo com o professor de física. Vê se pode ? ¬¬' Aaah tentação."

"Comecei a tratar o menino feito um nada, era fria, grossa e admito que até interesseira. ;x Afinal, não se ganha bolsas da Puma por aí de todos os namorados né?"

Enfim, a moça, achando que tinha enjoado, começou a maltratar, controlar, e todas as tentativas dela de terminar tudo caiam por terra quando ele começava a chorar. Ficava por pena e tentava de qualquer forma acabar com aquilo.

"Já não aguentava mais ele. Ligava pra minha casa e eu mandava dizer que tava dormindo, que tinha saído. Dizia que tava com saudade de mim e eu calada, muda. Seca. Eu voltei a tocar no assunto de acabar e dessa vez ele aceitou perfeitamente." "As duas primeiras semanas eu passei maravilhosamente bem. Um alívio, uma sensação de liberdade que, nossa! Há muito não o sentia." "Não demorou muito e ele começou a ficar com uma menina que transava com um dos melhores amigos dele! Cara, eu fiquei indignada com aquilo! Como ele podia ficar com ela? (..)Começou a me dar dor de cotovelo, porque pra mim ele tinha se recuperado rápido até demais. (...) E cara, eu comecei a perceber a merda que tinha feito. Comecei a sentir falta e ver que eu tinha perdido ele de verdade. Foi aí que eu percebi que eu gostava dele de fato, mas tinha me acomodado à situação."

"Hoje, sou EU que corro atrás dele, ligando pra ele. Sou eu que vou atrás dele, com surpresas. Que choro todo dia sentindo falta, que fuço todo dia o orkut. Que vejo qualquer coisa boba da Puma e lembro dele. Mesmo sabendo que ele tá ficando com ela, eu por amar ele, acabo cedendo. :/ E eu me sinto péssima depois cara. Porque vejo que ele agora não quer mais nada. E o que me deixa mais confusa, é o fato de toda vez que me encontra, dizer que ainda me ama, e que é comigo que ele quer ficar. E toda vez ele chora e aquela ceninha toda. :/ Eu fico mal cara. Não sei em que acreditar. Mas também não tenho pena sabe? Sei que tô colhendo o que eu plantei. Mas mesmo assim. Tô a três meses sem ficar com ninguém, ele podia reconhecer isso. :/ Por isso me identifiquei com o livro. Principalmente com esse trecho: "Porque infelizmente é isso que o seu namorado faz durante os recessos do namoro: ele fica farejando por aí à procura de algo melhor, e, quando não encontra, se sente solitário e volta para "casa". E não é porque esteja muito a fim de você. O lance é que não está muito a fim de ficar sozinho." A dúvida é: Será que ele realmente só quer pegação comigo, ou ele de fato gosta de mim? :/ Minhas melhores amigas dizem que eu vá atrás, corra atrás do que eu realmente quero, mas que dessa vez dê a devida importância. Que eu não desista. Que ele não teria falado isso pra mim do nada, pra me machucar. Que ele seria incapaz disso. Será que seria mesmo? O que vocês acham? Me ajudem. :/


Bem, vamos lá. A Kathy fez besteira e ela sabe. A insegurança fez com que ela ficasse com o rapaz mais popular do colégio, tratasse ele mal e ainda pegasse as bolsas e o professor de física. O que nos vemos atrás disso tudo: Busca de poder por causa da insegurança! Será que você realmente ama esse rapaz? Não é dor de cotovelo, moça?

Você machucou o rapaz e nada mais normal e masculino o que ele está fazendo, pode até ser que ele ainda goste de você, mas não vai querer sofrer de novo. Como dar um jeito: Tempo. Tempo e espaço. Por que você precisa saber se realmente gosta dele (é fácil falar que gosta agora que tá sem, quero ver com ele ué!), ele precisa curar as feridas e assim, quando estiverem os dois em pé de igualdade, vc bem resolvida e ele sem receios, é que poderão tentar PENSAR em qualquer coisa. Aproveite a chance do seu vestibular, não se compare com a sua irmã, o que é bom pra ela nõa necessáriamente é bom pra você, assim como o caminho que ela trilhou em passar direto na faculdade é um de um vasto mundo de caminhos! Cuide da sua insegurança, é a chance de conseguir algo de seu próprio esforço, mesmo não passando da primeira vez, o importante é que você bote seus desejos à primeiro ponto. Crie pequenas metas, como em vez de "passar no vestibular" ou "conquistar o rapaz na marra", escolha umas do tipo: Essa seman farei 20 exercícios de física", ou "ficar essa semana sem ligar pro rapaz.".

Por mais que seja válido correr atrás do que você quer, esse não é um assunto de uma pessoa só. Você tem que ver o que ele quer!Mais uma vez você está agindo egoísticamente, pedindo chances e forçando uma situação. Se você ficar por perto ele vai continuar na pegação, mas o coração vai ficar cada vez mais confuso e a chance do caso se resolver, só cai.

E, pra finalizar, fica aqui a sabedoria milenar do Pai da Anna Oh: "Nunca faça um homem chorar, por que, eventualmente, ele fará você pagar por isso!"


Comentários das colunistas que participaram da discussão:

Mariana Valente: "...quem trata as pessoas feito lixo merece tomar no rego..."

Marie Curie: "...mulheres traem por achar que tem alguém melhor, sabe, eu acho q a frase q ela viu no livro não é sobre ele, é sobre ela ."

Duce Herrera: "...Ele queria alguém que pisasse nele, e ela alguem que babasse o ovo dela, quando a história se inverteu, ele perdeu o encanto por ela, pq ele quer ser maltratado, e ela deixou de ser a dominante."
Anna Oh!: "...eles alternam os papéis de sádico-masoquista..." "ele tá ficando malandro... tá jogando com ela da msm forma q ela jogou com ele"

Penélope, a charmosa: "...e se ele realmente gostar dela vai atrás e ai eles podem conversar e fazer tudo diferente..."


PS. Pra quem quiser participar dessa coluna e contribuir para o Divã, e nós do Divã tentarmos ajudar você também, envie seu caso/história/dúvida/angústia para nós no e-mail divarosachoque@gmail.com e nós analisaremos e postaremos assim que possível!! sempre sem identificação e sem expor alguém, mais detalhes veja mais sobre nossa coluna DEITANDO NO DIVÃ.