quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PROCURA-SE PÃO DE MEL

PROCURA-SE PÃO DE MEL DESESPERADAMENTE. GRANDE, COM RECHEIO DE BRIGADEIRO, MOLHADINHO.ULTIMA VEZ VISTO HÁ MUITOS MESES. CRIANÇA DOENTE, OFEREÇO RECOMPENSA (A prazo).

Tem dias que eu topo qualquer negócio por um pão de mel antes do meio dia. Por isso já to avisando, hoje comigo não tem! Dias sem café da manhã é uma m#rda.


Bjus da Marie (cada vez mais louca)

Ps: Sorry Anna, só agora que eu lembrei que você está de dieta. Mas eu também, então eu compartilho seu sofrimento. abraços solidários, companheira.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bridezilla II! Os detalhes ainda matam um!

IIBem, como eu disse, vou acabar transformando o diva em um diário de bordo na falta de um psicólogo que me escute. Esse papo de casamento é uma desculpa perfeita pra comprinhas de alguns detalhes. É a fita do bem casado, o papel do convite, a porra (surtei!!!) do travesseirinho bordado a mão para amarrar as alianças para a entrada na igreja... enfim, resolvi começar a dar uma olhada, e o que mais tem são um monte de opções para personalizar tudo. Os noivos podem ter um ataque narcisista e por a cara em garrafa de água, bolo, selo postal, tudo! Medo! E vem a necessidade de imprimir convites, cardápios, cartões de agradecimento...

O negócio é que mulher não pode resistir a uma coisinha bem feita. Se for artesanal ainda, pode aumentar e muito os níveis de "ooowwnnn!" ditos pelas noivinhas e amigas. E quanto mais fofo, em geral mais trabalho pra gente e principalmente mais caro. E vem vizinha bisbilhoteira dar palpite: "Mas cooomo você não vai fazer um bem casado diferenciado?! Minha sobrinha está embrulhando os dela em tecido!" Blé pra ela, e só o que eu digo. Daí, na tentativa de ter coisas fofas e economizar, tem gente que faz tudo ela mesma: faz o convite, o buque e os bem casados. Logo logo está lá fazendo a cerimônia ela mesma pra economizar no padre! Eu sou uma das loucas entrando por esse espiral do mal. Preciso pensar em coisas de solteira, dar uma espairecida. Prometo que tentarei escrever outros posts que não tem a ver com esse meu período louco e possívelmente homicida. Ando pensando se o status de noiva preparando casamento pode servir de atenuante no tribunal. Se fosse, seria uma grande vantagem nesses meus dias de cansaços...

Dizem que o casamento é só um, e é o dia mais feliz da sua vida. To pagando pra ver, e caro! Por enquanto o legal foi ficar passeando em lojas e pensando na despedida de solteira.

Bjus da Marie, a louca!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pela Net - Curiosidades do dia (2)


Se isso é em média e pensar que algumas talvez só tenham umas 10 bolsas no máximo... quantas não tem mais que 200 bolsas? rsss

Medo das mulheres!!! se for somar os pares de sapato os números não iam caber nessa tirinha!!!


Fonte dessas tirinhas, aqui!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bridezilla attack!

O que eu amo do Divã é que juntamos aqui uma série de pessoas com histórias diferentes. No departamento relacionamentos, já tivemos as encalhadas desencanadas, as encalhadas piriguetes, as com desejo de viver aos 70 anos solteiras com uma casa cheia de gatos (ou cachorros). Já tivemos as que ficavam, as que namoravam, os que juntaram e tem horror a títulos tradicionais de relacionamento e tem eu, que como o Andreas já deixou claro no post anterior, só quer morar junto depois de um casamento, tudo nos conformes!
Graças a um sábado bem divertido, eu encontrei o meu gatinho, e depois de dois anos de namoro, estamos noivos! Como participante deste Divã (embora um pouco ausente) eu acho que tenho que dar a minha versão dos fatos desse pedacinho do universo feminino! Pra começar, deixo claro que nunca foi sonho meu casar de branco e aquela baboseira toda, mas acho importante o casamento como uma forma de comemorar com todas as pessoas algo tão legal assim! Exatamente por isso, eu ando levando vários sustos em todo esse processo, principalmente por vendedores que acham que pra valer a pena cada item do casamento deve ser sempre acima de 1.000,00 reais!
Meu primeiro pânico eu cheguei a dividir com a Anna: a escolha das alianças. Pra mim uma aliança estava bom, não me importava muito o modelo. Daí na primeira loja que eu pedi pra ver, a mulher já veio perguntando por que eu não escolhia uma grande, por que ajudava nas bodas.
Bem, eu olhei com uma cara de WTF?! Porque nunca tinha ouvido nada sobre isso. Eis que a mulher horrorizada me explica que a cada ano de bodas de casamento você vai adicionando um detalhe novo na aliança. O primeiro ano é um brilhante na aliança. Depois, a cada boda importante você vai adicionando novos brilhantes, rubis e detalhes em ouro branco! Ou seja, além de me matar pra planejar o casamento, depois me estropiar toda pra pagar as contas o Sr. Curie ainda vai ter que juntar dinheiro pra me dar um diamante por ano?! WTF mesmo!!!!
Enfim, são tantos detalhes, ah, os detalhes ainda matam um! Estou tentando não virar a Noivazilla, mas vai ser difícil. Entre orçamentos apertados, pais superprotetores e ansiosos, vendedoras maníacas e exigências desmedidas do padre e tentar tocar uma vida apesar disso tudo eu vou tentar postar mais detalhes do casório pra vocês, e Anna: quero uma despedida de solteira quase ilegal! hauhauhaua!

Bjus gente, saudades desse cantinho!

Bjus da Marie

Ps: esse mundo rosa choque é tão mega especial que dona Anna Oh! e Andreas Ribeiro e dona Ribeiro serão nossos padrinhos! \o/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um Sábado Rosa Choque

Eu e Anna estudamos juntos na faculdade e conhecemos a Marie através de minha amiga de algum tempo, a Black Cat, que disse que ela seria uma pessoa muito legal pra juntar à equipe do Divã. Nos encontramos na lanchonete/padaria/buteco próximo à facul e vimos que ela era “das nossas” e ela começou a fazer parte do time! Os 3 solteiros e vagais, decidimos que deveríamos fazer algum programa, alguma balada e tentamos marcar algumas vezes, até que finalmente saímos em um sábado, a programação foi: Cultura, culinária e balada.

Nos encontramos de tarde no Centro Cultural Vergueiro, lugar na região central de Sampa que tem várias coisas interessantes culturais, nesse dia fomos assistir à amostra de Cinema Russo (hahaha isso mesmo) e eu insisti e consegui levar meu irmão junto conosco.
Entramos atrasados no meio da primeira sessão, com um filme de guerra em Preto e Branco, eu e meu irmãos sentamos ao lado de um tiozinho que ficava fazendo barulhos esquisitíssimos com a boca e com os braços, as meninas sentadas atrás de nós rachavam o bico enquanto tentávamos assistir ao filme com aquele incomodo. Não demorou muito e percebemos que o filme era bem chato, mas resistimos até o final.O segundo filme que encaramos, começou conosco descobrindo pelos ingressos que ele seria legendado em espanhol, que beleza! Anna com seu sangue latino se sentiu em casa, nós, uns peixes fora d’água, mas fomos lá.
O filme dessa vez era colorido, o tema? Guerra! E fomos aos poucos conseguindo acompanhar a película, se ainda fosse dito em inglês, dava pra arriscar, mas em russo não rola, né?
E também surgiram figuras estranhas na sessão (amostras escusas e gratuitas da nisso), primeiro um casal na nossa frente, que sacou uma garrafa de vinho e começaram a tragar tudo, se beijar de forma meio escandalosa e vira e mexe eles batiam no joelho da Marie (ou seria no meu? rs) Além deles, surgiu um cara no meio da sessão, com uma baita mala de viagem, de dar inveja a muitos soldados do exército e se acomodou, ficou uma meia-hora lá e quando o filme chegava ao seu clímax, ele se levantou, pegou sua bagagem-casa e saiu e a gente olhando com cara de “ué?” Mas ao final do filme, não é que esse era legal?
Após essa sessão proveitosa, contactamos nossa amiga Black Cat e fomos lá na Rua Augusta comer comida mexicana!
Eu nunca tinha comido e me surpreendi por ser tão bom! A Cat estava com o então cônjuge e alguns amigos, ficamos um bom tempo lá (boa parte do tempo de pé, porque o lugar é um ovo), eu consegui sujar minha camiseta de chocolate e depois de boas risadas, resolvemos partir, não convencemos a Black Cat de ir para a balada, mas fizemos uma parada em sua pra Anna e a Marie se produzirem pra noite (ui).
Eu e meu irmão, próximos de casa nessa parada, quase desistimos da última etapa do sábado, mas fomos nessa, destino: Balada anos 80 a Autobahn, no centrão aqui, ao lado do metrô Anhangabaú, em uma noite especial, comemoração dos 50 anos da Madonna!

Lá fomos nós, a Marie que conhecia, eu sou meio por fora e nunca tinha ouvido falar... é uma balada meio chick para os que eu costumava ir.Anna, com pretensões de flertar com estranhos, foi a primeira a sumir do grupo, foi laçada por um rapaz e sumiu com ele beijos e balada adentro.
Havia um tempo que eu dizia a Marie que ela combinava com meu irmão, que ele se encaixava no perfil nerd de óculos que a atrai e eis que ela me diz que eu tinha razão e ela tava afim dele. Arrastei o Sr. Ribeiro 2 (hahaha) para o bar e falei da Marie. Eles logo se aproximaram e não demorou muito pra eu vê-los se pegando.Euzinho, havia visto uma guria passando por mim e cismei com ela, ela ficou próximo de nós (do lado da Marie) numa rodinha com mais 2 amigas e nem me olhou, então desisti, resignei-me a ser o único a não “faturar” na balada e fui dar uma volta! Depois de uma meia-hora, voltei aonde estávamos e não havia mais ninguém lá, exceto a guria sem as amigas. Respirei fundo e fui dançar com ela e pouco tempo depois já estávamos nos beijando.
Depois de um bom tempo, saímos da pista e fomos nos conhecer mesmo.
Final da balada, encontro Anna largada nos sofazinhos e Marie com meu irmão próximos e com o dia pra amanhecer, partimos.
Porque contei essa história? Porque isso foi no dia 16/08/2008, completou-se ontem 2 anos desse episódio e pensei como o Divã já existia ativamente naquela época e como ele influenciou as nossas vidas. A Marie está com o agora seu noivo, o Sr. Curie conhecido antes como meu irmão e eu estou com aquela garota da balada, a Sra. Ribeiro, que não temos nenhum contrato nos firmando, mas que já estamos morando juntos há 9 meses.
E por conta do aniversário dessa data, relatei aqui como foi aquele dia Rosa Choque. Pena que não temos fotos do dia, mas ele estará guardado conosco.

Beijos
Andreas

PS. E a Anna com o carinha? O velho truque do número falso do celular e byebye guri. rss
Madonna, o som que nos embalou aquele dia!!!!!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Escravos da Tecnologia - Parte 2

Olá, me segue no twitter?
Como eu te acho no Orkut?
Deixa eu ver seu facebook, vou lhe perguntar algo no seu formspring, ta no hi5?

Tudo isso faz parte do nosso cotidiano atual, pra alguns mais, outros menos, mas para grande parte das pessoas com acesso à internet, isso é rotina.
As novas tecnologias estão ai e não precisamos fugir delas, mas e quando elas se tornam a parte mais importante das nossas vidas? Quando estamos viciados no twitter ou ficamos o dia todo só no Orkut ou algo assim?
Percebemos claramente que somos Escravos da Tecnologia, sim!

Acredito que uma das piores conseqüências que pode ter é o das pessoas que se ocupam da internet como modo de interação, diversão, lazer, cultura, passa-tempo e tudo, absolutamente tudo que ela faz é virtualmente, vai ocasionar um afastamento social.
Hoje em dia conhecemos muitas pessoas “online”, colegas, paqueras, relações profissionais e até amizades de verdade, namoro e “Parceiros sexuais”. Não entrarei nos méritos desse último item totalmente questionável, mas algumas pessoas consideram assim...
E o que acontece com a pessoa que só tem relações assim? Como fica a cabeça de alguém que não consegue de fato interagir com as pessoas fisicamente e que precisa da intermediação de um computador para fazer um laço? Quais não serão as conseqüências de quem se destitui de uma vida social para se realizar com uma “vida virtual”?

Twitte, escreva no blog (rs), faça seu vlog, manda scrap e jogue mini-fazenda, mas não percamos de vista qual é o limiar entre aproveitar a tecnologia ou ficarmos à mercê dela.
Pautar as relações sociais, esperar por aquela paixão, namorar somente pela internet é se deixar levar pela superficialidade e fragilidade de laços que não preenchem as nossas necessidades, apesar de disfarçar que o faça

Ps. Um post sobre a tecnologia e os namoros deve vir...

Beijos
Andreas

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pela Net - Curiosidades do dia (1)

Na nossa sessão Pela Net, procuraremos sempre por conteúdos que possam interessar, explicar ou entreter à todos.
Postarei aqui algumas tiras de um site gringo que posta uma curiosidade por dia! As que eu achar interessante para nós, virão traduzidas para cá.Original daqui.
Pois é, não que alguns de nós, seres humanos, também não sejam.

PS. Algumas pessoas também são meio galinhas. rs

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Saga de uma Dieta - parte I

Dietas são uma saga. Eu sei que duram menos do que namoro de adolescente, mas ainda assim são levadas muito a sério (nos primeiros dias). Essa vai ser diferente (sempre falamos isso). Mas essa... ahhhh... essa vai ser diferente!
Há uns bons meses andei evitando a balança. A realidade seria muito pesada (ou eu estaria muito pesada, enfim). Evitei mas tinha noção de que engordei um bocado, dei uma embuchada (pausa para música: "eu não caibo mais nas roupas que eu cabia, eu não encho mais a casa de alegriaaaa") e comecei a me preocupar. Assim, comecei a me preocupar leeeeeevemente mas sempre escorregava; era um chocolate aqui, um pacote de batatas lá, um milk shake acolá e aí bateu o peso (o meu e o da consciência): preciso fazer alguma coisa.
Verdade seja dita, eu sempre tive aquela tendêêência a virar uma porpeta: pai, mãe, tios, tooodo mundo é meio fofinho. Eu mesma já estive bem rechonchuda em vários momentos da minha vida... po, eu era a Mônica quando criança! Na adolescência ganhei peso em algumas ocasiões, mas era super fácil eliminá-lo, era praticamente espontâneo (e maravilhoso). Tentei fazer dietas mas não funcionou. Num primeiro momento porque recorri às dietas malucas, como aquela em que você deve só ingerir líquidos no dia em que a lua muda de fase hauahauahauahaahua. No segundo momento foi porque faltou força de vontade mesmo... afinal, era fácil perder, né?
Mas agora não é. E com a ansiedade do fim da facul, problemas em casa e tudo mais, enfiei o pé na jaca, me atolei na comilança e perdi a noção. Sei, são desculpas, mas o estado emocional conta bastante. Daí marquei, despretensiosamente, um endocrinologista.
Sim, eu já havia procurado especialistas, já cheguei a tentar uma reeducação alimentar com uma nutricionista que me rendia pesadelos com seu adipômetro, mas não rolou.
Bom, com o endocrino o papo foi outro. A primeira coisa que ele pediu foi que eu me pesasse... e eu fui. Não vou falar quanto, mas foi algo exorbitante, que eu nunca pensei que atingiria, mas que atingi: estava gorda, beeeeem acima do tolerável por mim e pela minha saúde.
Antes de ter uma crise de choro como fiz das outras vezes, usei esse choque com a realidade pra me mancar. Pra perceber o quanto andei me detonando e o quando minha auto-estima foi detonada nessa aí. O quanto eu aprendi a gostar de mim mesmo fofinha, mas perdi a noção de me preservar. Eu precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa que me tirasse da zona de conforto.
Ele receitou um remédio. Eu relutei. Ele disse que seria essencial. Topei. Mas aí lá veio o doutor com uma folhinha balançante me mostrando uma dieta. Topei também.
Decidi que, a partir daquele momento, eu havia entrado em dieta. Mesmo que o remédio só ficasse pronto em alguns dias, eu começaria desde já.
E comecei...
(aguardem a parte II)

PS: Figura roubada desse blog aqui, do qual sou uma fã.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pela Net - Semana da Amamentação

Usaremos a nossa sessão "Pela Net" para trazer informações, curiosidades e entretenimento de materiais interessantes que acharmos pela net, são conteúdos de terceiros e os créditos estarão sempre no final da postagem, assim vocês podem contar com o Divã também para reunião de bons conteúdos... vamos ao conteúdo de hoje.

Semana da Amamentação:

Apesar dos conselhos dos médicos para manter o aleitamento exclusivo, muitas mães ficam inseguras com a amamentação. Elas acham que o leite não é forte o suficiente, ou que não têm quantidade suficiente para alimentar a criança, mitos que muitas vezes são reforçados por outras mulheres.

O pediatra Luiz Vicente da Silva Filho, um dos consultores de “A Bíblia do Bebê” (CMS Editora), esclarece que não existe fraco. “O que pode acontecer é algumas mães não terem a produção adequada”, explica. Mas isso só o médico poderá atestar e, em último caso, indicar a complementação com fórmulas infantis.
Hidratação

Em linhas gerais, o que se recomenda para garantir uma boa amamentação é a ingestão de muita água (é bom tomar dois copos cada vez que for amamentar), repouso adequado e dieta equilibrada. Álcool e café em excesso são contraindicados, porque podem ser transferidos para o bebê.

Outra ansiedade comum das mães, especialmente as de primeira viagem, diz respeito à dor no momento de amamentar. “É preciso estimular a pega adequada, fazendo o bebê abrir bem a boca para não machucar o mamilo, e caso a mãe sinta dor, ela deve alternar a mama a cada 15 minutos”, aconselha. Aplicar o próprio leite sobre o mamilo também ajuda na cicatrização de fissuras. Em alguns casos, o bico de silicone também é uma opção.
Mitos e dúvidas

“A avó materna muitas vezes acha que a filha ainda é aquela criança que ela criou, e que não vai conseguir amamentar o neto direito”, comenta o pediatra Sylvio Renan, autor do Blog do Pediatra e do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses" (Mg Editores). Veja, abaixo, as respostas do pediatra para algumas dúvidas comuns sobre o aleitamento materno:

Acabei de chegar do hospital e meu leite ainda não desceu. Que devo fazer?
Se seu bebê dorme tranquilamente, não se preocupe. Aguarde com calma. Se, entretanto, ele está chorando bastante, demonstrando ter fome, entre em contato imediatamente com o pediatra para instruções sobre a necessidade ou não de fornecer-lhe um substituto, o que quase nunca é preciso.

Como deve ser o esquema de amamentação?
Alguns bebês necessitam mamar frequentemente, enquanto outros mamam com intervalos maiores. Há bebês que mamam por um tempo prolongado, enquanto outros fazem mamadas bem mais curtas. O intervalo entre duas mamadas deve ser de três horas. Porém, se o bebê manifestar desejo de mamar antes desse horário, você deve oferecer o seio sem preocupação. Procure deixar o bebê de dez a vinte minutos em cada seio.

Deve-se oferecer os dois seios?
Aconselho o método alternado de amamentar. Ofereça primeiro um seio até que ele se esvazie totalmente. Em seguida ofereça o segundo seio, que ele poderá não aceitar, ou aceitar pouco. A composição do leite é diferente no início e no final da mamada: enquanto o leite do início tem uma aparência mais aguada, por conter mais açúcares e proteínas, o leite do final tem mais gordura, razão pela qual é mais espesso.
Com que frequência amamentar o bebê durante a madrugada?
Seu bebê deve ser alimentado no seio sempre que solicitar, de dia ou de noite. Aconselho que o bebê mame durante o dia com intervalos de no máximo três horas e meia, e, durante a noite, somente quando ele solicitar. Dessa forma tentamos evitar que ele troque a noite pelo dia.

Posso dar uma mamadeira para o bebê após a última mamada do dia?
Esse é um procedimento bastante usado por mães que se sentem cansadas demais, sobretudo no final do dia. Deve, porém, ser evitado, pois corre-se o risco de que o bebê abandone o aleitamento materno, porque é mais fácil sugar a mamadeira que o seio.
Amamento de duas em duas horas, mas não sinto que meus seios estão cheios. Será que meu leite acabou?
As duas únicas formas de saber se seu leite está sendo suficiente para seu bebê são: em curto prazo, o fato de ele não apresentar sinais de fome, como choro após as mamadas ou a vontade de voltar a mamar poucos minutos depois da mamada; e em médio prazo, pouco ganho de peso, o que será constatado na consulta pediátrica. Se não houver nenhuma alteração como as descritas, você pode ficar tranquila, pois está produzindo a quantidade exata de leite que seu bebê necessita.

Devo oferecer água ou chá para o meu recém-nascido nos intervalos das mamadas?
Recém-nascido é a definição de um bebê nos primeiros 28 dias de vida. Supõe-se que ele seja alimentado exclusivamente no seio materno. O leite materno é o ideal para seu bebê em tudo que ele necessita, aí se incluindo a água. Conclui-se, então, que não é preciso dar água ou chá a seu recém-nascido.

Fonte: "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses", de Sylvio Renan (Mg Editores)


Fonte do Divã - portal UOL - http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/08/01/avo-as-vezes-reforca-mito-de-que-leite-da-mae-e-fraco-diz-pediatra.jhtm

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Onde eu deito minha cabeça, é minha casa!

Essa frase do título do post é de uma música do Metallica, que fala sobre a liberdade e bla bla, mas esse texto não é sobre isso, mas, sobre como se deitar à noite e se sentir em casa!
Acredito que seja muito importante que nos sintamos bem onde estamos ou que tenhamos um lugar para chamar de lar, que se não seja a casa, seja o quarto ou um lugar de fora que você possa ir e se sentir bem lá. Falarei aqui do meu exemplo que foi parte do que me fez chegar a pensar nesse tema.

Morei por 23 anos com a minha mãe, sempre dividindo quarto com meus irmãos e nunca tive um espaço que pudesse chamar de “meu”, era meu de uma certa forma e eu sempre me senti bem lá, mas as questões mais simples da “casa” não eram questões pra mim, o máximo que fiz pra identificação, foi uns pôsteres de Metal quando o quarto já era apenas meu e do meu irmão e um também daqueles de mecânico hahahaha
Onde eu deitava a minha cabeça era a minha casa e nunca questionei fazer o meu espaço...
Mas agora que sai de casa e moro com a Sra. Ribeiro em caráter de união estável (=p), comecei a entender o que era “construir um lar”.
A Sra. Ribeiro quando foi morar sozinha, ouviu da sua família “você está saindo pra morar sozinha, independência, maturidade etc etc e não para brincar de casinha”, ela então criou uma grande resistência à fazer mudanças em casa, somente o que era necessário e sem “frescuras”, pra não “brincar de casinha”.
Bom, o tempo foi passando e ela foi aumentando a vontade de fazer coisas na casa, mas sempre com um receio. Nesse período já estávamos namorando e eu sempre a apoiei e fomos fazendo algumas mudanças, quando me mudei pra lá, isso ficou mais forte e começamos à moldar como gostamos e vimos como nos sentimos muito melhor em casa.
Porque onde eu deito minha cabeça agora é na minha casa, como nós a fomos escolhendo. A Sra. Ribeiro também percebeu como é importante se identificar em casa para se sentir bem e os tempos em que os “conselhos” influenciaram já passaram, pode ter sido importante antes, mas depois, o importante era ter um lar.
Algo muito importante na vida à 2 é ambos terem essa sintonia em casa, não precisam ter os mesmos gostos, mas encontrar aquele ponto em que todos se sintam bem.
Pode ser uma super-decoração planejada, ou uma parede pintada, um piso, quadro, mural de fotos ou um conjunto de plantas. Não importa exatamente o que seja, mas o que ele faz, com que nos sintamos em casa.

Beijos
Andreas

Ps. Segue abaixo o vídeo da música que deu o título ao post: Metallica - Wherever I may roam