segunda-feira, 29 de junho de 2009

Maratona “Deitando no Divã” 2


Baseados nas maratonas televisivas nas quais você passa 4 horas assistindo o mesmo desenho ou seriado (para a felicidade de uns, infelicidade de outros, e pela falta de criatividade da emissora), nosso honrado blog resolveu lançar uma maratona do Deitando no Divã!
Recebemos muitos casos nos últimos tempos e, para que mocinhas não arranquem os próprios cabelos, não roam unhas nem decapitem namorados, ex, peguetes e afins, está aberta a temporada de casos e mais casos! (Por Anna O. e Andreas Ribeiro)

Caso 3: Era uma vez... um casal que vivia muito feliz: ele o primeiro homem dela, ela a primeira mulher dele; conta conjunta, cachorro dos dois, escovas de dentes no mesmo potinho e tudo mais. Até que um dia, a moça terminou com o moço, por conta do ciúmes exagerado que a sufocava. “Ele se negou aceitar, deu trabalho, me perseguiu, até que eu mandei ele se tratar, fazer terapia e foi o q ele fez, freqüentou durante meses terapeuta e disse q ia me provar que estava mudado.”
Porém, entretanto, contudo, todavia, a moça conheceu um tal catarinense com pegada e se enroscou com ele. O enrosco virou namoro, mas mesmo assim, o ex não desistiu. Sempre conversaram, saíram e ele tentando provar que havia mudado, que não era mais ciumento assim.
Conclusão? Ela ficou convencida da mudança e reataram! Ele, sempre um cara romântico, que jurava mundos e fundos, foi pego pela moça no flagra com outra. “E apesar dele falar na cara dela q é de mim q ele gosta, q é a mim q ele ama... eu não consigo entender pq ele agiu dessa forma, não consigo perdoá-lo”.
“Passado um mês d tdo isso, ele veio atrás, arrependido, quer uma chance pra me reconquistar, pra reconquistar confiança, pra demonstrar q é comigo q ele quer ficar... agora, eu gosto dele, mesmo, mas to mto chateada e machucada com essa situação... e ai?”

Não é a melhor coisa a se dizer, mas vários elementos nessa história estão interligados. Ciúme excessivo indica alguma coisa! Uma pessoa que não confia na outra, persegue, enlouquece de ciúmes é potencialmente alguém que trai, traiu ou trairá. Pode ser taxativo, mas quando isso atinge proporções insuportáveis, o outro não consegue aceitar a idéia do que fez / faz / está prestes a fazer e joga pro parceiro, desconfiando, cobrando, perseguindo.
É foda lidar bem com isso, pq a gente dá muita cabeçada e se desgasta demais até perdoar efetivamente. Ainda assim, nada é apagado das nossas cabeças e, eventualmente, as sensações e o incômodo voltam, e voltam...e isso dói. Pra reatar, perdoar e ter confiança de novo, precisa de empenho dos dois e de tempo.
Caso isso não seja possível, cure as feridas, suba no salto e siga adiante! É o melhor que se pode fazer...
Também é de se pensar no que ele passou nesse tempo de “tentar reconquistar” foram meses e tals, e talvez ele tenha se sentido mal nesse período e arranjou um caso por fora pra mostrar pra si mesmo que não estava “por baixo”, uma questão mesmo de ego e auto-estima... Eu não to querendo justificar a traição, se é que elas são válidas, mas se você achar que ele valha a pena, é entender como ele se sente contigo, perceber o porque dessa traição e ver se ele vai se sentir diferente se vocês reatarem, pra que não haja uma nova traição.

PS. Pra quem quiser participar dessa coluna e contribuir para o Divã, e nós do Divã tentarmos ajudar você também, envie seu caso/história/dúvida/angústia para nós no e-mail http://www.blogger.com/divarosachoque@gmail.com e nós analisaremos e postaremos assim que possível!! sempre sem idenficicação e sem expor alguém, mais detalhes veja mais sobre nossa coluna DEITANDO NO DIVÃ.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Maratona “Deitando no Divã” 1


Baseados nas maratonas televisivas nas quais você passa 4 horas assistindo o mesmo desenho ou seriado (para a felicidade de uns, infelicidade de outros, e pela falta de criatividade da emissora), nosso honrado blog resolveu lançar uma maratona do Deitando no Divã!
Recebemos muitos casos nos últimos tempos e, para que mocinhas não arranquem os próprios cabelos, não roam unhas nem decapitem namorados, ex, peguetes e afins, está aberta a temporada de casos e mais casos! (Por Anna O. Andreas Ribeiro e Mari Valente)

Caso 1: “...sou casada há 20 anos, só que de um tempo pra cá meu marido nunca está disponível pra ficar comigo, sexo ou tranza só depois de muita briga. Já conversei com ele, que me disse que não tem outra pessoa. Só que ele bebe demais, será q é isso? O q devo fazer?...” a leitora ressaltou que se sente humilhada com a situação, e que está a ponto de deixar o marido.

Bom, a gente sabe que tomar um vinho casualmente até estimula a libido, mas que quando a coisa desanda e migra pro alcoolismo, o quadro se inverte: pode ocorrer disfunção erétil, entre outros males. Daí que sempre existe alguma coisa por trás do alcoolismo, e que talvez isso sim esteja afetando seriamente seu marido. Se vocês se gostam, se o companheirismo resistiu a todas essas dificuldades, vale a pena que o casal procure orientação médica e psicológica.
Não acredito que a questão seja erétil (já que ele sobe depois da briga)... mas pode ser que tenha entrado num momento em que a rotina do casamento tenha feito com que o desejo e a vontade do outro tenham sumido... Ai é questão de pensar também se você não está contribuindo, ou se cuidando menos ou também brigando com ele por outros motivos que acabem por minar qualquer desejo que pudesse ter.
Pense em fazer algum agrado especial, faça algo diferente, sensual para ele, uma animada no visual ou alguns elementos novos e veja como ele reagirá.
E o álcool é um problema sério que ele deve se tratar, que seria bom que todos que estão com ele o ajudassem.
Concordo com o Andreas, álcool é realmente um problema muito sério, não só para a saúde dele mas para o seu próprio bem estar... O álcool é um estopim para a violência doméstica e portanto, nunca é demais se cuidar... Pra mim, quando se começa a arrumar muitas desculpas, seja para o sexo ou mesmo para um simples cineminha, a mensagem está clara... O interesse dele não está lá nas alturas não! Mas não pense que a culpa é sua, pode ser algo que ele tem de resolver com ele mesmo, e apesar de todos os seus esforços ele pode realmente nao estar interessado... Na minha opinião, converse francamente com ele e exponha as suas críticas, ressalte que isso nao faz bem a você e nem ao casamento e se ele ainda estiver disposto a salvar o que existe entre vocês, ele vai acordar pra vida (se ele nao for um banana, claro)

Caso 2: “boa tarde! Estou em uma situação bem complicada, pois me apaixonei pelo pastor de uma igreja... ele é solteiro e 8 anos mais velho que eu. Às vezes percebo que ele me olha, mas não tenho certeza. Como posso ter certeza que ele também repara em mim? Me ajudem!”

Olha, moça, certeza certeza nós nunca vamos ter, até que um chegue no outro e prense na parede (ops, isso é meio atrevido pro pastor!), mas dá pra notar uns sorrisinhos, umas olhadas mais demoradas, quando as pessoas estão interessadas elas se encostam, se esbarram, é algo automático que já dá alguns sinais. No mais, borá bater papo com o pastor e sacar qual é a dele!
Ajoelha, e vamos ver se ele vai querer rezar!!! Hahahaha brincadeira à parte... Não tem como saber mesmo, mas tem como você se deixar perceber por ele, sondar, dar indiretas e ver se rola o affair...
Olha, muito cuidado com os religiosos... Sério, eu tenho super conhecimento de causa nesse departamento... Converse com o pastor pra tirar a dúvida sobre as intenções dele, pois esse tipo de homem é tão simpático e solícito que podem nos confundir... E um conselho de amiga: tenha paciência, muuuuuita paciência... Porque se rolar o interesse dele e até ele tomar alguma atitude, vai demorar... Então força na peruca!

PS. Pra quem quiser participar dessa coluna e contribuir para o Divã, e nós do Divã tentarmos ajudar você também, envie seu caso/história/dúvida/angústia para nós no e-mail http://www.blogger.com/divarosachoque@gmail.com e nós analisaremos e postaremos assim que possível!! sempre sem identificação e sem expor alguém, mais detalhes veja mais sobre nossa coluna DEITANDO NO DIVÃ.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Comportamento Masculino

Baseado na propaganda da Kaiser (abaixo o vídeo), em que as mulheres começam a tomar “atitudes” masculinas, eu decidi fazer 2 posts, um pensando da mesma forma que a propaganda, como seriam os relacionamento se todos agissem como homens? E o próximo post sugerirei o inverso.

Primeira coisa que me vem à cabeça, é que por mais que isso já esteja indo por terra, ainda é SIM predominantemente função do homem tomar a iniciativa, por mais que as mulheres estejam mais “confortáveis” pra essa função, normalmente elas esperam que o homem tome a iniciativa. Portanto, tendo as mulheres a iniciativa definitivamente, acho que ocorrerão 2 processos diferentes, primeiro vai possibilitar mais “encontros” ou coisas assim... porém os homens tendem a se assustar um pouco por serem “xavecados”, portanto, iam ter mais iniciativas, mas talvez tivessem mais receios de quem é xavecado...

Provocações na rua, os homens são famosos por esse tipo de comportamento, e por uma maioria são recriminados pelas mulheres, os famosos “fiu fiuuu” e “ô lá em casa” se tornariam mais comuns, e talvez se tornassem efetivos? Mulheres e Homens se provocando na rua... haha não ia prestar nada =P

Banalização dos relacionamentos.... Pois não são os homens aqueles que não são românticos? Que só querem “dar uma” e ir pra próxima... Portanto agora seriam os 2 assim, então acho que teriam muito menos relacionamentos e mais “pegação” aindaaaa, em um tempo que isso já está em alto nível... E emendando a isso, a tendência é que as mulheres “controlem o sexo”, ou seja, normalmente os homens querem de qualquer forma, e é “função” da mulher dar uma segurada ou não... mulheres agindo como homens, ia virar um deus nos acuda de sexos casuais, no primeiro, segundo encontro e vivam os engravidamentos precoces, além desse possível aumento de relações, creio que de uma forma geral as mulheres são mais cuidadosas consigo mesmas do que os homens... com a cabeça masculina, estaríamos perdidos.

Coloquei alguns pontos aqui, e vocês leitoras (es), o que acham?
Mais alguns pontos que poderiam entrar aqui, entrará no próximo post, do Comportamento Feminino...

Beijos
Andreas Ribeiro

Eis a propaganda da Kaiser supracitada:

domingo, 21 de junho de 2009

“Owwwwnnn, tadinho!”

O Divã Rosa Choque adverte: há um tipo zanzando por aí (e nem é um tipo novo, é até meio batidinho), um tipo de cara que exige muita cautela no manejo: o tadinho.
O tadinho fala que sempre foi um desastre com mulheres, que teve poucos envolvimentos, que se apaixonou e estraçalharam-lhe o pobre coração....
O tadinho geralmente nem é tão feio assim, mas descreve-se com tanta convicção, que você vê praticamente uma gárgula na sua frente...
O pior é que a gárgula começa a ficar “atraente”, despertando sentimentos de “querer cuidar”, de mudar o triste quadro da vida do tadinho.
Teorias de bar apontam o tadinho como a versão masculina das mulheres que vivem chorando pelos cantos por conta da aparência e dos relacionamentos mal sucedidos (eeeeeei, nós temos desculpas hormonais pra isso, tá?); o diferencial é que o tadinho evoca os instintos maternais mais primitivos de qualquer garota, faz drama, drama, drama, king of drama, king of pain. O tadinho não é simplesmente um cara com problemas na auto-estima; é um safado que aprendeu a usar os tais problemas pra fisgar gurias e comovê-las.
Cuidado com essa veia cuidadora que todas nós temos... e principalmente, cuidado com os tadinhos! Eles comovem multidões...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dia dos namorados... atrasado!

Por Anna O. & Andreas Ribeiro
(de volta ao planeta Terra)

Olá novamente queridas(os) leitoras (es)!!!!
Como vocês sabem, o dia dos namorados já passou... mas nós viemos aqui, atrasados na maior cara lavada, justamente pra falar dos atrasos nessa data.
O dia dos namorados é mais uma das datas “especiais” do nosso calendário, mas talvez a que mais interesse para nós, no Divã (e pro ramo moteleiro).
Muitas pessoas a consideram uma data “comercialóide” sem grande importância, pois o que vale são as datas específicas do casal e não as pré-determinadas. E para alguns (principalmente os homens) nenhuma dessas datas importam muito... o que conta mais é estar junto, etc.
Mas e se chega no dia, algum dos membros do casal cria uma baita expectativa, com flores, jantares, dormidas/trepadas homéricas fora de casa, presentes e acontecimentos especiais... e o seu parceiro simplesmente “esquece”? Deve ser um balde de água fria para qualquer um!
E ae ele chega no dia seguinte, dois dias depois ou até uma semana, com a maior cara lavada e um presente “de desculpas”, de dia dos namorados atrasado...
Aceitam-se as desculpas? A mágoa fica para trás?
Então a data conta só como presentes mesmo? Se ele for dado, mesmo que atrasado, tudo bem? Ou também não podemos fazer tempestade por um esquecimento?
Tudo depende da situação: se uma mulher esquecer o Dia dos Namorados e o digníssimo dela lembrar, ele provavelmente não vai demonstrar que se importa taaanto assim; entretanto, nas profundezas de sua cabeça, ele pode sentir um “peso” a mais e assumir o complexo de corno, ou pensar que ela é uma relapsa com comportamentos masculinizados e relaxada (porque eles também são neuróticos às vezes). Já se o guri esquece a data ou do presente da guria, vocês sabem, a maioria dá lá seu showzinho (embora algumas não liguem mesmo pra isso).
Resumindo: esquecimento gera insegurança. E quando o relacionamento ta mal das pernas e alguém já anda inseguro, a coisa se agrava.
O grande barraco é o indicador de uma grande insegurança. Claro que é legal comemorar, ganhar presente, dar presente e tudo mais, mas nada disso vale os demais dias do relacionamento. É indicador cruel da insegurança também quem se obriga a fazer tudo intensamente nesse dia e a contar com a euforia ao invés de uma alegriazinha boba. Indicador de interesse é a namorada sedenta por presente... e por aí vai.
Cada forma de lidar com o esquecimento do outro tem íntima relação com a história do casal, sua situação atual e as expectativas de cada um. E se estar a dois é pra compartilhar, que sejam compartilhadas as expectativas frustradas, a vontade de esgoelar o outro por ser cabeça-de-vento e de, depois, comemorar o dia dos namorados... todos os dias.

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PS:
Muita coisa acontece no quarto. Momentos inesquecíveis, posicionamentos estranhos, delícias, períodos de sufoco, de ficar sem fôlego e de, finalmente, descanso.
Pois bem, caros leitores, no quarto ano da faculdade passamos por tudo isso, a gente conseguiu se f* de estudar pra que agora, retornemos felizes e sorridentes (e em férias) pro nosso querido Divã!
Retomamos nossas atividades com algumas novidades, surpresas e cretinices. Aguardem!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conto de Dia dos Namorados!

Tudo o que ela queria era um homem que não fosse nada menos que um príncipe encantado. Alto, moreno, olhos apaixonados, que abre a porta da carruagem e sabe se portar com dignidade tanto em coroações como em contato com a plebe. Em busca desse príncipe, o primeiro tombo foi dado. Pois é, não poderia ser nada tão fácil só por que ela tinha pretensões de princesa.

Ela já estava conformada com a idéia de arranjar um barão, ou um conde bem abastado. Afinal, não são tantas famílias reais por aí, imagine ainda escolher dentro dessa minoria um bom pretendente! Logo colhendo conselhos das mulheres à sua volta, ela voltou à busca. “Veja como ele cuida de sua Mãe, é aí que se reconhece um homem de verdade!” “O Homem Ideal é aquele que nunca a deixará passando necessidades” “Escolha um homem que seja mais alto que você, fica melhor nos retratos”

Logo depois do segundo tombo, ela desistira da realeza. Nossa pobre moça estava diminuindo cada vez mais a lista de requisitos. Buscava enfim um plebeu que tivesse uma boa aparência, que soubesse o que era uma carruagem, mas não gastasse todo o fim de semana polindo-a, que soubesse pelo menos portar-se a mesa sem fazer barulho. E com um suspiro longo, voltamos a busca.

Um novo tombo foi necessário para que a moça, enfim desistisse de procurar. A vida monástica era comum e muito bem aceita pelas outras mulheres desiludidas. E nem era muito difícil de ser seguida, afinal, os princípios de pobreza e castidade já estavam sendo seguidos. Quem sabe ela utilizaria a energia gasta na procura do Homem Ideal para aprender uma nova língua ou tocar órgão.

Eis que, como um conto de fadas ou por um simples capricho das leis de Murphy, a esperança que residia no coração nobre da moça fez-se visível a um príncipe no fim das contas. Moreno, alto, que abre a porta da carruagem, mas que era um pouco tímido em coroações de pompa. Mesmo assim, nossa moça foi recompensada com um homem de coração nobre. Ele era engraçado, gentil, inteligente, ensinou a ela coisas sobre tudo e todos, e muito mais sobre ela mesma.

Gostava das coisas simples e entendia a importância de um gesto. Os gênios eram diferentes, é verdade, mas ajudaria a manter o relacionamento sempre vivo. Era um homem diferente de todos, que ela não hesita de chamar de “Meu Príncipe, Amor da minha vida!” E viveram felizes para sempre!!!
Ficção ou realidade, é sempre bom imaginar que tem uma luz no fim do túnel...
Bjos da Marie!