A tentação e a voz do pecado...

Carissimos leitores do meu coração.
Primeiramente eu peço desculpas a vocês e aos meus colegas colunistas. Eu fiquei ausente muito tempo, eu sei. Espero que vocês me perdoem! E prometo ser novamente frequente aqui no Divã. E mais um comunicado, agora mudo meu nick para Fuego (antigamente eu era conhecida aqui como Dulce Herrera).
Bom, vamos ao post de hoje, ele é baseado numa história real e a personagem sou eu. Tem menino q mora no predio do meu primo (a tentação do título), uma criança pra mim, tem 17 anos (eu tenho 23). Mas lindo, corpinho definido, ai! Muito gato! E eu recebi uma proposta meio indecente dele (não, eu não vou contar qual é!). Mas enfim... Oh, dúvida cruel!
Será que eu devo ou não devo aceitar? Bom, meu lado "Maysa" quer logico, o menino é muito gato. Mas tem alguma coisa que não está certa e me deixa na dúvida se devo ou não aceitar. Minha amiga me diz: você tá pensando demais no que os outros vão achar. Mas não era isso, eu nunca fui do tipo que se preocupa com a opinião alheia... Fiquei com isso na cabeça, pensando, até que eureka!! Descobri o problema!!
Eu. E aquela velha história que colocam nas nossas cabeças (das meninas) desde que nascemos: tem que se dar ao respeito, se não vai ser taxada de prostituta, que tem certas coisas que não deve fazer e blá blá bla... Eu não estava mesmo preocupada com o que os outros iriam pensar, mas sim era eu mesma quem estava me auto-censurando. Me dei conta do tamanho da bobagem que eu estava fazendo, eu estava me sabotando! E fiquei com uma mega raiva de mim mesma! Justo eu, toda feminista, pensando como minha avó? Realmente esse voz que nos censura, não é nem sequer nossa.
Mas sim de nossas mães, avós, tias, da televisão e da cultura (machista) em que vivemos. E ela quer nos dominar... Temos que tomar cuidado e domina-la antes!
Então mandei às favas a voz nojenta e parece q tirei o mundo das costas, e acabou o bicho de sete cabeças. Sou uma mulher livre, de 23 anos, adulta. Então por que não?
Comecei a pensar na proposta com outros olhos e senti um alivio imenso!
Por que temos essa mania auto-destrutiva de sabotar aquilo que pode ser bom pra nós? Não sei, mas juro prestar mais atenção nisso daqui em diante.