terça-feira, 3 de agosto de 2010

Onde eu deito minha cabeça, é minha casa!

Essa frase do título do post é de uma música do Metallica, que fala sobre a liberdade e bla bla, mas esse texto não é sobre isso, mas, sobre como se deitar à noite e se sentir em casa!
Acredito que seja muito importante que nos sintamos bem onde estamos ou que tenhamos um lugar para chamar de lar, que se não seja a casa, seja o quarto ou um lugar de fora que você possa ir e se sentir bem lá. Falarei aqui do meu exemplo que foi parte do que me fez chegar a pensar nesse tema.

Morei por 23 anos com a minha mãe, sempre dividindo quarto com meus irmãos e nunca tive um espaço que pudesse chamar de “meu”, era meu de uma certa forma e eu sempre me senti bem lá, mas as questões mais simples da “casa” não eram questões pra mim, o máximo que fiz pra identificação, foi uns pôsteres de Metal quando o quarto já era apenas meu e do meu irmão e um também daqueles de mecânico hahahaha
Onde eu deitava a minha cabeça era a minha casa e nunca questionei fazer o meu espaço...
Mas agora que sai de casa e moro com a Sra. Ribeiro em caráter de união estável (=p), comecei a entender o que era “construir um lar”.
A Sra. Ribeiro quando foi morar sozinha, ouviu da sua família “você está saindo pra morar sozinha, independência, maturidade etc etc e não para brincar de casinha”, ela então criou uma grande resistência à fazer mudanças em casa, somente o que era necessário e sem “frescuras”, pra não “brincar de casinha”.
Bom, o tempo foi passando e ela foi aumentando a vontade de fazer coisas na casa, mas sempre com um receio. Nesse período já estávamos namorando e eu sempre a apoiei e fomos fazendo algumas mudanças, quando me mudei pra lá, isso ficou mais forte e começamos à moldar como gostamos e vimos como nos sentimos muito melhor em casa.
Porque onde eu deito minha cabeça agora é na minha casa, como nós a fomos escolhendo. A Sra. Ribeiro também percebeu como é importante se identificar em casa para se sentir bem e os tempos em que os “conselhos” influenciaram já passaram, pode ter sido importante antes, mas depois, o importante era ter um lar.
Algo muito importante na vida à 2 é ambos terem essa sintonia em casa, não precisam ter os mesmos gostos, mas encontrar aquele ponto em que todos se sintam bem.
Pode ser uma super-decoração planejada, ou uma parede pintada, um piso, quadro, mural de fotos ou um conjunto de plantas. Não importa exatamente o que seja, mas o que ele faz, com que nos sintamos em casa.

Beijos
Andreas

Ps. Segue abaixo o vídeo da música que deu o título ao post: Metallica - Wherever I may roam

4 comentários:

Anônimo disse...

Concordo. É por isso que ainda pretendo (pretendo não, mas gostaria) de ainda morar sozinha antes de morar com alguém... sei lá, ter meu espaço, organizar as coisas do jeito q eu quiser e sem pitacos. Pelo menos pra curtir um pouco antes de ter q adaptar algumas coisas para outra pessoa! Egoísmo?! Não... eu só não gosto da minha casa atual... hahahahaha!

Bjo

Unknown disse...

Concordo... fui morar sozinha aos 22. Minha casa não tinha quase nada, mas era minha. Vim para Bh e decidi colocar a casa 'do meu jeito', mas no meio do percurso meu pai se separou e foi morar comigo. Aí não ficou e não está ainda do meu jeito. A única coisa que está do meu jeito é meu quarto, mas ainda quero fazer mudanças. Na verdade verdadeira, quero meu cantinho de novo. Mas concordo com o que vc disse...
Bju

Sarah disse...

falou e disse, sentir em casa, é uma sensaçao unica e o casal tem q se sentir assim, bem e em casa!
mudanças sempre bem vindas!
bjinhius

Poderozza disse...

Andreas.
E eu, que sempre morei sozinha e, agora devido a injuñções da vida, tive quew voltar a morar com meus Pais.
Onde deito a minha cabeça é a minha casa e de mais 3 irmãs e, por elas sempre terem morado com eles, sinto que a casa é mais delas do que minha.
Gostei do Blog e dos textos.
Voltarei.
Conheci o Blog de Vcs. no Portal Ganhei da Balança, só que acho que, eles não deviam ter colocado Vcs em Auto Conhecimento; acho que deveriam ter colocado em Atitude. Para mim tem mais a ver.
Mas cada cabeça uma sentença.
Beijos.
Katiusha.