segunda-feira, 12 de maio de 2008

Amizade Relativa - Parte II

Não sei, meus caros leitores, se alguém já é merecedor da garrafa de destilada; porém, creio que seja um mistério que ultrapasse qualquer classificação, qualquer indicação de causa aparente. Esse tipo de comportamento pode ser observado em diversas mulheres, e eu, como tal, não fugiria à regra.
Diversas vezes tornei-me a “menina-bolha”, em períodos diferentes, de formas diferentes... o que será então?
A amiga H. ficou surpresa com minha constatação; exponho o caso:
Após uns bons 4 meses de sumiço geral (o.k, eu entendo que a vida é corrida), a bonita me liga:
- Oi... (voz chorosa) queria saber como você ta.
- Eu to bem, uai... mas que é que você tem?
- Sabe o que é, eu acho que o A. terminou comigo(segue aquela conversa de amiga que não tem nenhum efeito imediato – mas acredita-se no poder que ela tenha a longo prazo).
Logo após, você faz um acompanhamento pra saber se ta tudo certo e tals. A vida segue, a amiga some.
Dois meses depois, liga as 3h00 da manhã com a mesma história. Você passa duas horas ao telefone. Tudo se estabelece, some novamente.
Esse tipo de situação se repete em torno de cinco vezes; na sexta, logo após atender o telefone, pergunta: “ Mas o A. terminou com você de novo?”
Ela ainda fica brava.Vai entender...
Hoje a amiga H., apesar de muito querida e amada, continua desaparecida.
Mas não julgais, ó povo! Já fiz isso também, como já exposto acima. Já sumi por eras. E o que era?Mistério indecifrável.

Nenhum comentário: