
O foda é que no dia seguinte a galera quis saber o que tinha dado lá no doctor: "E aí, Anna, emagreceu quantos quilos?" e eu tomei coragem de assumir "Nenhum". Simples. Não vou sair contando vantagem, nem mentir e muito menos sentir vergonha. Eu fiz a minha parte. E dando ou não certo, participei ativamente disso.
Mandei fazer a nova fórmula, continuei com a dieta de 1.200 calorias (eu sei, até que é bastante) e prometi: eu não passaria mais vontade das coisas. Porque passar vontade é diferente de ter limites e era nessa linha tênue (bom, nem tão tênue assim) que eu tombava. Então rolou o seguinte, joguei limpo com o médico e contei que eu curto tomar umas biritas às vezes, se isso é conciliável com a medicação e sim, é. Então eu bebi, phyna, nada de cair na calçada, mas bebi lindamente contando as calorias. Outro dia rolou uma vontade de trufa, ápice da TPM e TCC empacado... não resisti. Mas seria só uma mordida e o resto eu jogaria fora. Eis que surge o Andreas no corredor na faculdade pra levar pra longe o restante da trufa. Amém. Eu como um pouquinho só, não me privo mas também não exagero.
Essas coisas tem me feito bem, meu humor não tá mais tããão amargo como no início da dieta, eu sei que posso comer só um pouquinho e ainda pratico o socialismo alimentar dividindo tudo com meus esformeados colegas.
Uma coisa bem legal e motivadora nesses tempos foi a descoberta de que diversas blogueiras publicam suas sagas de dietas diariamente. É legal ler os erros, acertos, recaídas, vontades e metas. Acho que assim paramos de pensar fixamente num número, num ideal de peso e enxergamos pessoas. E enxergar essa pessoa com carências, vontades, lacunas, desejos e falhas em si é fundamental.
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